{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/next/2013/05/06/robos-a-imagem-do-homem" }, "headline": "Rob\u00f4s \u00e0 imagem do homem", "description": "Rob\u00f4s \u00e0 imagem do homem", "articleBody": "Poder\u00e3o as m\u00e1quinas aprender a caminhar? As pernas humanas, al\u00e9m de naturais, s\u00e3o muito mais eficientes em termos energ\u00e9ticos do que rodas e motores.Para ajudar os rob\u00f4s, investigadores da Universidade de Tecnologia de Darmstadt estudam como exactamente os seres vivos se movem.Para Andre Seyfarth, investigador principal do projeto LOCOMORPH: \u201cCom esta marcha estamos a capturar a cinem\u00e1tica dos movimentos, detectar como as articula\u00e7\u00f5es, todos os segmentos, se movem.mas tamb\u00e9m registamos a for\u00e7a que \u00e9 exercida no solo quando h\u00e1 movimento. A ideia \u00e9 desenvolver rob\u00f4s que se aproximem o mais poss\u00edvel do ser humano. Para isso temos de compreender como funciona a locomo\u00e7\u00e3o, e depois desenhamos os novos rob\u00f4s.\u201dEste projeto de investiga\u00e7\u00e3o da Uni\u00e3o Europeia re\u00fane peritos em neuroci\u00eancia, biologia e rob\u00f3tica oriundos de cinco pa\u00edses.Ao estudar volunt\u00e1rios humanos e animais, os biomec\u00e2nicos est\u00e3o a criar uma base de dados que vai tornar-se numa refer\u00eancia para os enginheiros dde rob\u00f3tica.Martin Gro\u00df, Zoologista do Instituto do Desporto da Universidade de Tecnologia Darmstadt: \u201cUsamos o sistema de captura de movimento que funciona com marcos reflexivos colocados na pele. As c\u00e2maras emitem flashes infravermelhos com uma frequ\u00eancia de 250 Hz, que s\u00e3o ent\u00e3o refletidos pelos marcadores e registados. O software cria o modelo em 3D.\u201dOs investigadores querem compreender a transi\u00e7\u00e3o da locomo\u00e7\u00e3o a quatro membros para a locomo\u00e7\u00e3o com duas pernas. Isso vai ajudar os rob\u00f4s a adaptarem-se ao terreno.Martin Gro\u00df, Zoologista do Instituto do Desporto da Universidade de Tecnologia Darmstadt, acrescenta: \u201cA locomo\u00e7\u00e3o humana e animal evoluiu ao longo de milh\u00f5es de anos, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil replicar. Mas podemos melhorar os rob\u00f4s e torn\u00e1-los mais \u201cbio-inspirados\u201d. Quanto mais informa\u00e7\u00e3o disponibilizarmos, mais pr\u00f3ximo dos animais se podem tornar.\u201dEngenheiros rob\u00f3ticos testam o modelo, um esqueleto male\u00e1vel que pode ser montado em v\u00e1rias posi\u00e7\u00f5es. Cada uma das pernas \u00e9 controlada por um \u2018microship\u2019 que a pode programar para formas de caminhar diferentes.J\u00f8rgen Christian Larsen, investigador de rob\u00f3tica da Universidade do Sul da Dinamarca: \u201cSe queremos ter rob\u00f4s em casa para nos ajudar,eles t\u00eam de poder caminhar e ser capazes de fazer manobras no nosso ambiente. Hoje em dia temos rob\u00f4s com rodas, que s\u00e3o bastante bons apenas se o terreno for plano. Quando chegam diante de escadas ficam meio perdidos. Para serem verdadeiramente \u00fateis, t\u00eam de poder mover-se no nosso ambiente.\u201dAo fim e ao cabo, n\u00e3o investimos apenas nos rob\u00f4s. Membros artificiais que funcionam em situa\u00e7\u00f5es da vida real podem ajudar tamb\u00e9m os humanos e os animais.Pode ser uma longa viagem, mas tudo come\u00e7a pelo primeiro o.", "dateCreated": "2013-05-06T16:52:21+02:00", "dateModified": "2013-05-06T16:52:21+02:00", "datePublished": "2013-05-06T16:52:21+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F215420%2F1440x810_215420.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Rob\u00f4s \u00e0 imagem do homem", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2F215420%2F432x243_215420.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "S\u00e9ries" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }

Robôs à imagem do homem

Robôs à imagem do homem
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Poderão as máquinas aprender a caminhar? As pernas humanas, além de naturais, são muito mais eficientes em termos energéticos do que rodas e motores.

Para ajudar os robôs, investigadores da Universidade de Tecnologia de Darmstadt estudam como exactamente os seres vivos se movem.

Para Andre Seyfarth, investigador principal do projeto LOCOMORPH: “Com esta marcha estamos a capturar a cinemática dos movimentos, detectar como as articulações, todos os segmentos, se movem.mas também registamos a força que é exercida no solo quando há movimento. A ideia é desenvolver robôs que se aproximem o mais possível do ser humano. Para isso temos de compreender como funciona a locomoção, e depois desenhamos os novos robôs.”

Este projeto de investigação da União Europeia reúne peritos em neurociência, biologia e robótica oriundos de cinco países.

Ao estudar voluntários humanos e animais, os biomecânicos estão a criar uma base de dados que vai tornar-se numa referência para os enginheiros dde robótica.

Martin Groß, Zoologista do Instituto do Desporto da Universidade de Tecnologia Darmstadt: “Usamos o sistema de captura de movimento que funciona com marcos reflexivos colocados na pele. As câmaras emitem flashes infravermelhos com uma frequência de 250 Hz, que são então refletidos pelos marcadores e registados. O software cria o modelo em 3D.”

Os investigadores querem compreender a transição da locomoção a quatro membros para a locomoção com duas pernas. Isso vai ajudar os robôs a adaptarem-se ao terreno.

Martin Groß, Zoologista do Instituto do Desporto da Universidade de Tecnologia Darmstadt, acrescenta: “A locomoção humana e animal evoluiu ao longo de milhões de anos, não é fácil replicar. Mas podemos melhorar os robôs e torná-los mais “bio-inspirados”. Quanto mais informação disponibilizarmos, mais próximo dos animais se podem tornar.”

Engenheiros robóticos testam o modelo, um esqueleto maleável que pode ser montado em várias posições. Cada uma das pernas é controlada por um ‘microship’ que a pode programar para formas de caminhar diferentes.

Jørgen Christian Larsen, investigador de robótica da Universidade do Sul da Dinamarca: “Se queremos ter robôs em casa para nos ajudar,eles têm de poder caminhar e ser capazes de fazer manobras no nosso ambiente. Hoje em dia temos robôs com rodas, que são bastante bons apenas se o terreno for plano. Quando chegam diante de escadas ficam meio perdidos. Para serem verdadeiramente úteis, têm de poder mover-se no nosso ambiente.”

Ao fim e ao cabo, não investimos apenas nos robôs. Membros artificiais que funcionam em situações da vida real podem ajudar também os humanos e os animais.

Pode ser uma longa viagem, mas tudo começa pelo primeiro o.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Cientistas voltam atrás no tempo para salvar ecossistemas marinhos

Robô europeu promete mais competitividade ao setor da construção

Terapia experimental que mata cancro da mama sem afetar outras partes do corpo vence prémio europeu