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Enviado especial dos EUA para a Ucrânia chega a Kiev para encontro com Zelenskyy

Enviado especial dos EUA para a Ucrânia chega a Kiev para encontro com Zelenskyy
Enviado especial dos EUA para a Ucrânia chega a Kiev para encontro com Zelenskyy Direitos de autor AP Photo
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Keith Kellogg irá reunir-se com Volodymyr Zelenskyy numa altura em que EUA e Rússia iniciaram reuniões sobre a paz na Ucrânia. Forças russas e ucranianas mantém combates no terreno.

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O enviado especial norte-americano para a Ucrânia para uma reunião com Volodymyr Zelenskyy sobre a situação no território. À chegada, Keith Kellogg explicou que os EUA compreendem a necessidade de garantias de segurança em qualquer acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia e reconhecem também a importância da independência e soberania ucranianas.

“Parte da minha missão é sentar-me e ouvir e dizer 'OK, quais são as vossas preocupações? Em que ponto estamos?" afirmou Keith Kellogg aos jornalistas pouco depois de chegar a Kiev.

O norte-americano acredita também que este “é uma oportunidade para ter boas negociações potenciais”. “É muito clara para nós a importância da soberania e da independência desta nação”, acrescentou. “Parte da minha missão é sentar-me e ouvir”.

Kellogg também refletiu sobre a duração do conflito, reforçando que este dura há três anos.

“O presidente Trump tem razão; é uma guerra que acredito sinceramente que não teria começado se ele ainda fosse presidente. É uma guerra flagrante. Ele compreende o sofrimento humano e compreende os danos”, acrescentou Kellogg.

Keith Kellogg encontrar-se-á com o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e com os comandantes militares, numa altura em que os Estados Unidos estão a mudar a sua política, afastando-se de anos de esforços para isolar o presidente russo, Vladimir Putin.

Os encontros irão acontecer depois de Donald Trump afirmar que a Ucrânia era culpada pelo conflito atualmente em curso, sugerindo ainda que o país deveria realizar eleições, questionando dessa forma a legitimidade de Zelenskyy.

De recordar que as eleições no país foram adiadas devido à guerra e à consequente imposição da lei marcial, em conformidade com a Constituição ucraniana.

Em resposta, o presidente ucraniano falou em "desinformação".

“Já vimos esta desinformação. Sabemos que está a vir da Rússia” explicou, reforçando que Trump “vive neste espaço de desinformação.

Além da mais recente polémica a envolver Donald Trump, os últimos dias ficaram marcados pelo início de conversações de paz entre EUA e Rússia, sem a presença de qualquer representante ucraniano, nem mesmo europeu.

Combates em território ucraniano continuam

O Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras da Ucrânia divulgou hoje imagens de vídeo que mostram ataques de drones efetuados contra veículos do exército russo no distrito de Kramatorsk, na região de Donetsk.

De acordo com o serviço, os operadores da sua unidade “Phoenix” destruíram com sucesso oito camiões militares e 11 outros veículos na área.

Entretanto, o ministério da Defesa russo também publicou imagens que mostram um sistema de defesa aérea Buk-M2 a atingir um alvo aéreo pertencente às forças ucranianas.

O ministério afirmou ainda que as suas forças tinham como alvo posições do exército ucraniano equipadas com obuses Giatsint-S.

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