{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2025/02/08/lider-da-aiea-afirma-que-aumentaram-os-ataques-em-torno-da-maior-central-nuclear-da-europa" }, "headline": "L\u00edder da AIEA afirma que aumentaram os ataques em torno da maior central nuclear da Europa", "description": "As for\u00e7as russas apoderaram-se da central nuclear nas primeiras semanas ap\u00f3s a invas\u00e3o de 2022 e t\u00eam-na mantido desde ent\u00e3o, mas os combates em torno do complexo fizeram aumentar os receios de um acidente nuclear.", "articleBody": "O l\u00edder da Ag\u00eancia Internacional da Energia At\u00f3mica (AIEA) afirmou que os ataques em torno da central nuclear de Zapor\u00edjia aumentaram.Rafael Grossi fez as declara\u00e7\u00f5es, segundo a ag\u00eancia noticiosa TASS, ap\u00f3s conversa\u00e7\u00f5es com Alexei Likhachev, o diretor da empresa estatal russa de energia nuclear, Rosatom.\u0022A situa\u00e7\u00e3o n\u00e3o tem precedentes. O funcionamento de uma central nuclear t\u00e3o grande, a maior da Europa, no meio de uma zona de combate ativa\u0022, disse Grossi.Grossi chegou a Moscovo na sexta-feira para discutir a seguran\u00e7a da maior central nuclear da Europa, uma instala\u00e7\u00e3o que as tropas russas controlaram nas primeiras semanas da invas\u00e3o.O l\u00edder da AIEA afirmou que os esfor\u00e7os conjuntos para garantir a seguran\u00e7a nuclear devem continuar, uma vez que \u0022a atividade militar em torno do local da central continua e, em alguns casos, tem vindo a aumentar\u0022.Num comunicado, a Rosatom afirmou que a Ucr\u00e2nia bombardeia constantemente a cidade de Energodar, a povoa\u00e7\u00e3o mais pr\u00f3xima da central.A TASS citou Grossi como tendo dito que n\u00e3o era poss\u00edvel determinar qual era o lado respons\u00e1vel pelos ataques.Likhachev sublinhou, entretanto, os \u0022riscos crescentes\u0022 para a seguran\u00e7a nuclear nas centrais nucleares de Kursk e Smolensk.\u0022Nos \u00faltimos meses e semanas, tem havido uma incurs\u00e3o das for\u00e7as armadas ucranianas na regi\u00e3o de Kursk e riscos correspondentes para a central nuclear de Kursk\u0022, afirmou. \u0022H\u00e1 dezenas de drones abatidos, m\u00edsseis em aproxima\u00e7\u00e3o ou em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 central nuclear de Smolensk, um ataque \u00e0s infraestruturas energ\u00e9ticas\u0022.As tropas ucranianas lan\u00e7aram uma incurs\u00e3o na regi\u00e3o russa de Kursk em agosto do ano ado, para impedir que as for\u00e7as russas lan\u00e7assem ataques na Ucr\u00e2nia.Grossi visitou uma subesta\u00e7\u00e3o el\u00e9ctrica na regi\u00e3o de Kiev, esta ter\u00e7a-feira, e afirmou que os danos causados \u00e0s principais instala\u00e7\u00f5es da rede el\u00e9ctrica durante a guerra representam uma amea\u00e7a para a seguran\u00e7a nuclear, uma vez que podem perturbar os procedimentos vitais de arrefecimento das centrais at\u00f3micas.Apoio internacional \u00e0 Ucr\u00e2niaEntretanto, o principal f\u00f3rum internacional para angariar apoio militar para a Ucr\u00e2nia vai reunir-se pela primeira vez sob os ausp\u00edcios de um pa\u00eds que n\u00e3o os Estados Unidos, numa altura em que a incerteza rodeia o futuro do apoio de Washington ao armamento de Kiev.O Grupo de o para a Defesa da Ucr\u00e2nia, um cons\u00f3rcio de cerca de 50 na\u00e7\u00f5es parceiras, foi criado pelo antigo secret\u00e1rio da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, para coordenar o apoio em termos de armamento nos meses que se seguiram \u00e0 invas\u00e3o russa.O presidente Donald Trump manifestou ceticismo em rela\u00e7\u00e3o ao apoio \u00e0 Ucr\u00e2nia, criticando o hom\u00f3logo Volodymyr Zelenskyy e afirmando, no m\u00eas ado, que a sua istra\u00e7\u00e3o j\u00e1 tinha mantido discuss\u00f5es \u0022muito s\u00e9rias\u0022 com a R\u00fassia sobre o fim do conflito.Trump disse aos jornalistas na sexta-feira que planeia falar com ambos os presidentes.\u0022Provavelmente irei reunir-me com o presidente Zelenskyy na pr\u00f3xima semana e provavelmente irei falar com o Presidente Putin\u0022, disse Trump. \u0022Gostaria de ver esta guerra acabar\u0022.O Reino Unido vai convocar a 26\u00aa reuni\u00e3o do grupo de o na quarta-feira, na sede da NATO em Bruxelas.", "dateCreated": "2025-02-08T00:27:23+01:00", "dateModified": "2025-02-08T09:26:24+01:00", "datePublished": "2025-02-08T09:26:24+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F04%2F03%2F02%2F1440x810_cmsv2_b8aade59-cbe2-5774-9081-2d079c02cfcd-9040302.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Um militar russo vigia uma \u00e1rea da central nuclear de Zaporizhzhia em territ\u00f3rio sob controlo militar russo, 1 de maio de 2022", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F04%2F03%2F02%2F432x243_cmsv2_b8aade59-cbe2-5774-9081-2d079c02cfcd-9040302.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "name": "Gavin Blackburn" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Líder da AIEA afirma que aumentaram os ataques em torno da maior central nuclear da Europa

Um militar russo vigia uma área da central nuclear de Zaporizhzhia em território sob controlo militar russo, 1 de maio de 2022
Um militar russo vigia uma área da central nuclear de Zaporizhzhia em território sob controlo militar russo, 1 de maio de 2022 Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Gavin Blackburn com AP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

As forças russas apoderaram-se da central nuclear nas primeiras semanas após a invasão de 2022 e têm-na mantido desde então, mas os combates em torno do complexo fizeram aumentar os receios de um acidente nuclear.

PUBLICIDADE

O líder da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) afirmou que os ataques em torno da central nuclear de Zaporíjia aumentaram.

Rafael Grossi fez as declarações, segundo a agência noticiosa TASS, após conversações com Alexei Likhachev, o diretor da empresa estatal russa de energia nuclear, Rosatom.

"A situação não tem precedentes. O funcionamento de uma central nuclear tão grande, a maior da Europa, no meio de uma zona de combate ativa", disse Grossi.

Rafael Grossi
Rafael Grossi AP Photo

Grossi chegou a Moscovo na sexta-feira para discutir a segurança da maior central nuclear da Europa, uma instalação que as tropas russas controlaram nas primeiras semanas da invasão.

O líder da AIEA afirmou que os esforços conjuntos para garantir a segurança nuclear devem continuar, uma vez que "a atividade militar em torno do local da central continua e, em alguns casos, tem vindo a aumentar".

Num comunicado, a Rosatom afirmou que a Ucrânia bombardeia constantemente a cidade de Energodar, a povoação mais próxima da central.

A TASS citou Grossi como tendo dito que não era possível determinar qual era o lado responsável pelos ataques.

Likhachev sublinhou, entretanto, os "riscos crescentes" para a segurança nuclear nas centrais nucleares de Kursk e Smolensk.

"Nos últimos meses e semanas, tem havido uma incursão das forças armadas ucranianas na região de Kursk e riscos correspondentes para a central nuclear de Kursk", afirmou. "Há dezenas de drones abatidos, mísseis em aproximação ou em direção à central nuclear de Smolensk, um ataque às infraestruturas energéticas".

As tropas ucranianas lançaram uma incursão na região russa de Kursk em agosto do ano ado, para impedir que as forças russas lançassem ataques na Ucrânia.

Grossi visitou uma subestação eléctrica na região de Kiev, esta terça-feira, e afirmou que os danos causados às principais instalações da rede eléctrica durante a guerra representam uma ameaça para a segurança nuclear, uma vez que podem perturbar os procedimentos vitais de arrefecimento das centrais atómicas.

Apoio internacional à Ucrânia

Entretanto, o principal fórum internacional para angariar apoio militar para a Ucrânia vai reunir-se pela primeira vez sob os auspícios de um país que não os Estados Unidos, numa altura em que a incerteza rodeia o futuro do apoio de Washington ao armamento de Kiev.

O Grupo de o para a Defesa da Ucrânia, um consórcio de cerca de 50 nações parceiras, foi criado pelo antigo secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, para coordenar o apoio em termos de armamento nos meses que se seguiram à invasão russa.

Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia
Volodymyr Zelenskyy, presidente da UcrâniaAP Photo

O presidente Donald Trump manifestou ceticismo em relação ao apoio à Ucrânia, criticando o homólogo Volodymyr Zelenskyy e afirmando, no mês ado, que a sua istração já tinha mantido discussões "muito sérias" com a Rússia sobre o fim do conflito.

Trump disse aos jornalistas na sexta-feira que planeia falar com ambos os presidentes.

"Provavelmente irei reunir-me com o presidente Zelenskyy na próxima semana e provavelmente irei falar com o Presidente Putin", disse Trump. "Gostaria de ver esta guerra acabar".

O Reino Unido vai convocar a 26ª reunião do grupo de o na quarta-feira, na sede da NATO em Bruxelas.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ataque aéreo russo a Zaporíjia fez 13 mortos e mais de 100 feridos

ONU alerta para condições "muito frágeis" na central nuclear de Zaporíjia

É provável que Zaporíjia não expluda, mas a Europa continua a preparar-se para o pior