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"Guerra", afirma Virginijus Sinkevičius, comissário lituano cessante da UE

"Guerra", afirma Virginijus Sinkevičius, comissário lituano cessante da UE
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De Shona Murray
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O recrutamento de cerca de 10 mil soldados norte-coreanos para combater em solo ucraniano reflete-se num alívio da pressão sobre Putin para substituir os cerca de mil soldados que a Rússia perde diariamente no campo de batalha.

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De acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido, só nos meses de maio e junho, a Rússia perdeu 70 mil soldados.

O recorrer à chamada tática da "carne para canhão" por parte de Putin, que implica o avanço de milhares de tropas para as linhas de defesa ucranianas, a fim de esgotar os recursos destas, resultou em perdas colossais de vidas de cidadãos russos.

No entanto, apesar da redução no número de soldados, Putin conseguiu que as cidades de São Petersburgo e Moscovo fossem excluídas do recrutamento.

"Recorreram a prisioneiros e a recrutamentos compulsórios, mas em regiões longínquas. As cidades mais importantes, como Moscovo e São Petersburgo, permaneceram intocadas", diz Sinkevičius ao Europe Conversation.

"E depois, quando viram que já não tinham tropas, entraram em o com a Coreia do Norte", acrescentou.

O eurodeputado lituano do grupo Os Verdes/Aliança Livre Europeia afirma que o Ocidente não tem o direito de sentir "fadiga de guerra", numa altura em que a Ucrânia entra no seu terceiro ano de invasão russa em grande escala.

"É fácil de compreender a fadiga que os ucranianos sentem em relação à guerra. Já perderam tantos entes queridos e pessoas próximas, membros das suas famílias, e, ainda assim, continuam a defender o país com tenacidade.

Mas, nós, na Europa… Não consigo compreender esta fadiga em relação à guerra. Não estamos em guerra. Não estamos a fazer o suficiente.

E oiço cada vez mais pessoas, dirigentes, a falarem de fadiga de guerra", afirma.

Sinkevičius disse ainda que o panorama atual na Europa e a falta de uma resposta coerente ao plano para a vitória de Zelensky constituíam uma séria preocupação. A isto, juntam-se as tropas recentemente enviadas a favor da Rússia e o aumento da capacidade militar do país.  Enquanto isso, a Ucrânia debate-se com grandes problemas de recrutamento e com restrições na utilização das armas que lhe foram fornecidas pelo Ocidente.

"Não conhecemos os limites da Rússia. Putin disse que nunca atacaria a Ucrânia, ou seja, já houve, anteriormente, uma violação de várias regras.

E agora, tendo em conta o potencial militar que alcançou com o número de tropas que tem, tornou-se impossível prever o desfecho desta situação."

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