Para além dos seis feridos, mais de 50 pessoas tiveram de ser retiradas da zona de Kupyansk, em Kharkiv, devido aos ataques. Forças russas alegam ter abatido 21 drones ucranianos também na noite de domingo para segunda.
PUBLICIDADEPelo menos seis pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque russo, durante a noite de domingo para segunda-feira, contra um edifício de apartamentos de nove andares em Kharkiv.
O governador da região, Oleh Synegubov, informou sobre uma série de ataques em Kharkiv, tendo mais de 50 pessoas sido retiradas da zona de Kupyansk devido à intensificação dos ataques de Moscovo.
Por outro lado, imagens divulgadas pelo Ministério da Defesa de Moscovo já esta segunda-feira, mostram unidades de defesa aérea a abaterem 21 drones ucranianos durante a noite, que tinham como alvo várias regiões, incluindo Belgorod, Bryansk, Voronezh e Kursk.
Na região de Voronezh, o ataque de drones ucraniano provocou um incêndio numa instalação industrial, ferindo uma pessoa, segundou afirmou o governador Alexander Gusev. Os serviços de emergência foram mobilizados para combater as chamas.
Foram ainda registadas duas explosões perto de uma fábrica de etanol na aldeia de Krasnoye, de acordo com o canal de notícias russo Baza, que é próximo dos serviços de segurança russos.
JD Vance diz que Vladimir Putin é um "adversário"
O candidato republicano à vice-presidência dos Estados Unidos, JD Vance, disse numa entrevista à NBC News, no domingo, que o presidente russo, Vladimir Putin, é um "adversário", após ter sido questionado sobre se considerava o líder russo um aliado ou um inimigo.
“Mas penso que também temos de ser inteligentes em matéria de diplomacia. Só porque não gostamos de alguém, não significa que não possamos ocasionalmente conversar com essa pessoa", acrescentou Vance.
O comentário de Vance foi feito pouco mais de uma semana antes das eleições presidenciais norte-americanas, que representam um grande risco para o futuro do apoio militar americano à Ucrânia.
A relação do candidato presidencial republicano Donald Trump com Vladimir Putin tem sido objeto de um escrutínio acrescido, especialmente após as recentes alegações de que o norte-americano manteve as chamadas telefónicas com o presidente russo depois de deixar a Casa Branca.
Trump referiu inúmeras vezes, durante a sua campanha presidencial, que mantém uma boa relação com Putin, e culpou o atual presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pela invasão total da Ucrânia pela Rússia.