Idan Shtivi, de 28 anos, era fotógrafo no festival atacado pelo Hamas há um ano, no sul de Israel. Gomes Cravinho, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, confirma que teve vários os com os familiares do luso-israelita. Governo português já lamentou o óbito.
Israel confirmou na manhã desta segunda-feira a morte do cidadão luso-israelita Idan Shtivi, que estava desaparecido desde o ataque do Hamas ao festival de música Nova e que se julgava sequestrado pelos militantes.
Segundo fontes governamentais e militares israelitas, Idan foi morto a 7 de outubro de 2023, sendo que o seu corpo está ainda em Gaza.
O luso-israelita era fotógrafo, tinha 28 anos e estaria a cobrir de forma voluntária o Nova Festival, evento de música atacado por membros do Hamas há um ano, parte da ofensiva que matou, no total, cerca de 1.200 pessoas em Israel, tendo sido feitos 250 reféns.
O ex-embaixador de Israel em Portugal confirmou e lamentou na rede social X a morte do cidadão luso-israelita, avançada inicialmente pelo Fórum das Famílias.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros expressou "profunda consternação" e lamentou a morte de Idan Shtivi, enviando "sentidas condolências" à família do cidadão luso-israelita.
O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, também lamentou a "tragédia" e confirmou à Antena 1 que teve três os com os familiares de Idan Shtivi.
"Ao longo do tempo em que fui ministro, tive três vezes o com os familiares, e nós tivemos os quer com os israelitas, quer com outras entidades de outros países na tentativa de retirar reféns, no nosso caso particular, reféns com nacionalidade portuguesa e, portanto, é mais uma tragédia que se junta àquilo que é a tragédia de toda esta situação ao longo do último ano", afirmou Gomes Cravinho.
Idan Shtivi é o segundo refém luso-israelita confirmado como morto às mãos do Hamas, depois de Dror Or, cuja morte foi anunciada a 3 de maio deste ano e que também terá sido assassinado no dia 7 de outubro de 2023.