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Von der Leyen: "Não podemos parar ditadores mas podemos lutar pela democracia"

Ursula von der Leyen
Ursula von der Leyen Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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A presidente cessante da Comissão Europeia discursou antes da votação no Parlamento Europeu que decidirá se é ou não reeleita para um novo mandato.

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Ursula von der Leyen discursou na manhã desta quinta-feira no Parlamento Europeu, procurando convencer os grupos políticos a votarem na sua reeleição. Insistindo que a Europa deve investir nas tecnologias limpas e na competitividade, cortando a dependência para com a Rússia, a candidata a presidente da Comissão Europeia defendeu investimento na segurança e na defesa da Europa e criticou "extremistas e demagogos".

"Não podemos parar ditadores mas podemos lutar pela democracia", disse von der Leyen, que chegou mesmo a referir-se em tom crítico às viagens de Orbán a Moscovo e Pequim, considerando-as uma "missão de apaziguamento" e não de paz, como as descreveu o primeiro-ministro húngaro.

"Não podemos parar ditadores, mas podemos lutar pela democracia", disse, acrescentando mais à frente, no discurso: "Nunca permitirei que a polarização extrema das nossas sociedades seja aceite. Nunca aceitarei que os demagogos e os extremistas destruam o nosso modo de vida europeu. E estou aqui hoje pronta para liderar a luta com todas as forças democráticas desta casa", disse von der Leyen.

Perante o Parlamento Europeu, von der Leyen afirmou ainda que "o destino da Europa depende do que fizermos a seguir".

Elegendo como prioridade a "prosperidade e a competitividade", von der Leyen sublinhou as mudanças na economia global e prometeu apoios às empresas e ao mercado interno e garantiu que não irá descurar o Pacto Ecológico.

"Não me esqueço que Putin nos chantageou com os combustíveis fósseis. Mas mantivemo-nos unidos e investimos nas renováveis que nos ajudaram a não ficar dependentes dos combustíveis fósseis russos", lembrou.

Referindo que, depois da II Guerra Mundial, a Europa está na melhor versão da sua história, von der Leyen disse ainda que, para definir a Europa de amanhã, é necessário perceber como as pessoas se sentem hoje e itiu que se vive um período de adversidade, de grande incerteza para os europeus.

A presidente cessante da Comissão Europeia defendeu também a criação de um mercado único de defesa e referiu que um escudo aéreo europeu poderia dar um sinal de união da Europa. E garantiu que, sob a sua liderança, Bruxelas ficará ao lado da Ucrânia pelo tempo que for necessário.

Num discurso em que variou nas várias línguas que domina, ando do inglês ao francês e ao alemão, von der Leyen falou ainda do conflito Israel-Hamas: "Quero ser muito clara: o derramamento de sangue em Gaza tem de parar agora", disse, recebendo aplausos do hemiciclo. "Demasiadas crianças, mulheres e civis perderam as vidas em resultado da resposta de Israel ao terror brutal do Hamas", acrescentou. "As pessoas de Gaza não aguentam mais e a humanidade não aguenta mais".

A candidata garantiu ainda que irá nomear um comissário "com responsabilidade direta no tópico da habitação" e que irá fazer da matéria um problema europeu - exigência dos eurodeputados da esquerda, à medida que os preços das habitações vão subindo em todos os países europeus.

"Se é relevante para os europeus, é relevante para a Europa", destacou. Von der Leyen referiu-se ainda à crise da saúde mental, itindo que acredita que as redes sociais estão a criar vícios que contribuem para este problema.

“O meu coração sangra quando ouço falar de jovens que se magoam a si próprios ou que até tiram a própria vida por causa de abusos online", acrescentou, garantindo que quer combater o ciberbullying.

Durante o mandato de von der Leyen, o bloco abriu novos caminhos com as Leis dos Serviços Digitais e dos Mercados Digitais para responsabilizar as grandes empresas de tecnologia pelas características viciantes das suas plataformas e pelo seu impacto na juventude europeia.

A votação para a eleição do próximo líder da União Europeia está prevista para as 14:00 desta quinta-feira, hora de Lisboa.

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