{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/07/16/orban-quer-nova-estrategia-da-ue-para-a-ucrania-e-avisa-bruxelas-trump-esta-a-chegar" }, "headline": "Orb\u00e1n quer nova estrat\u00e9gia da UE para a Ucr\u00e2nia e avisa Bruxelas: Trump est\u00e1 a chegar", "description": "Trump vai agir em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 Ucr\u00e2nia imediatamente ap\u00f3s a reelei\u00e7\u00e3o como presidente dos EUA, avisou o primeiro-ministro h\u00fangaro numa carta vista pela Euronews, enviada ap\u00f3s as suas viagens a Pequim, Moscovo e Washington, anunciando uma mudan\u00e7a radical da pol\u00edtica em rela\u00e7\u00e3o ao conflito.", "articleBody": "Na carta, Orb\u00e1n prop\u00f5e iniciar conversa\u00e7\u00f5es pol\u00edticas de alto n\u00edvel com a China para explorar as modalidades de uma nova confer\u00eancia de paz sobre a Ucr\u00e2nia, reabrir a comunica\u00e7\u00e3o diplom\u00e1tica direta com a R\u00fassia e lan\u00e7ar uma ofensiva pol\u00edtica coordenada em dire\u00e7\u00e3o ao Sul Global para recuperar o seu apoio.Na carta de 12 de julho, Orb\u00e1n partilha \u0022uma avalia\u00e7\u00e3o sum\u00e1ria das minhas recentes discuss\u00f5es com os l\u00edderes da Ucr\u00e2nia, R\u00fassia, China, Turquia e o presidente Donald J. Trump\u0022 - viagens controversas que realizou nas duas primeiras semanas da presid\u00eancia h\u00fangara da UE. Estas viagens provocaram rea\u00e7\u00f5es por parte da Comiss\u00e3o Europeia, que decidiu boicotar eventos durante a presid\u00eancia h\u00fangara como retalia\u00e7\u00e3o.Orb\u00e1n manifestou a sua preocupa\u00e7\u00e3o com o atual clima pol\u00edtico dos EUA e as suas implica\u00e7\u00f5es para a pol\u00edtica externa europeia, em especial no que se refere ao conflito em curso na Ucr\u00e2nia.De acordo com Orb\u00e1n, \u0022o conflito militar vai aumentar radicalmente num futuro pr\u00f3ximo\u0022 e os \u00fanicos tr\u00eas atores globais que podem influenciar a evolu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o s\u00e3o a UE, os EUA e a China, com a Turquia a desempenhar um papel fundamental como mediador entre a Ucr\u00e2nia e a R\u00fassia.Orb\u00e1n observou que o presidente Trump, preocupado com quest\u00f5es de pol\u00edtica interna, dever\u00e1 dar prioridade \u00e0s quest\u00f5es internas em detrimento da pol\u00edtica externa durante a sua campanha. Por conseguinte, Orb\u00e1n n\u00e3o prev\u00ea quaisquer iniciativas de paz imediatas por parte dos EUA at\u00e9 depois das elei\u00e7\u00f5es.\u201osso, no entanto, afirmar com seguran\u00e7a que, logo ap\u00f3s a sua vit\u00f3ria eleitoral, ele n\u00e3o vai esperar pela sua tomada de posse, mas estar\u00e1 pronto para atuar imediatamente como mediador de paz. Tem planos pormenorizados e bem fundamentados para isso\u201d, afirmou Orb\u00e1n.Orb\u00e1n sugere que a \u0022prov\u00e1vel\u0022 reelei\u00e7\u00e3o de Trump ir\u00e1 alterar a din\u00e2mica financeira entre os EUA e a UE no que diz respeito ao apoio \u00e0 Ucr\u00e2nia, prevendo que a UE venha a ar o maior fardo no futuro.O primeiro-ministro h\u00fangaro criticou a estrat\u00e9gia da UE, que descreveu como uma mera replica\u00e7\u00e3o da pol\u00edtica dos EUA, sem um planeamento soberano e independente. \u0022Proponho que se discuta se a continua\u00e7\u00e3o desta pol\u00edtica \u00e9 racional no futuro\u0022, l\u00ea-se na carta. Orb\u00e1n prop\u00f4s que a UE aproveitasse a atual oportunidade para reconsiderar a sua abordagem. Defendeu a realiza\u00e7\u00e3o de esfor\u00e7os para diminuir as tens\u00f5es, estabelecer condi\u00e7\u00f5es para um cessar-fogo e, potencialmente, iniciar negocia\u00e7\u00f5es de paz.\u0022Na situa\u00e7\u00e3o atual, podemos encontrar uma janela de oportunidade com uma forte base moral e racional para iniciar um novo cap\u00edtulo na nossa pol\u00edtica\u0022, escreveu.", "dateCreated": "2024-07-16T15:40:52+02:00", "dateModified": "2024-07-16T16:12:40+02:00", "datePublished": "2024-07-16T16:12:40+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F58%2F02%2F48%2F1440x810_cmsv2_508510f4-bfd5-59c9-83e1-33660efc0294-8580248.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Na carta, Orban prop\u00f5e a realiza\u00e7\u00e3o de conversa\u00e7\u00f5es pol\u00edticas de alto n\u00edvel com a China para explorar as modalidades de uma nova confer\u00eancia de paz sobre a Ucr\u00e2nia.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F58%2F02%2F48%2F432x243_cmsv2_508510f4-bfd5-59c9-83e1-33660efc0294-8580248.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "name": "Gerardo Fortuna", "sameAs": "https://twitter.com/gerardofortuna" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Orbán quer nova estratégia da UE para a Ucrânia e avisa Bruxelas: Trump está a chegar

Na carta, Orban propõe a realização de conversações políticas de alto nível com a China para explorar as modalidades de uma nova conferência de paz sobre a Ucrânia.
Na carta, Orban propõe a realização de conversações políticas de alto nível com a China para explorar as modalidades de uma nova conferência de paz sobre a Ucrânia. Direitos de autor Euronews / AP
Direitos de autor Euronews / AP
De Gerardo Fortuna
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Trump vai agir em relação à Ucrânia imediatamente após a reeleição como presidente dos EUA, avisou o primeiro-ministro húngaro numa carta vista pela Euronews, enviada após as suas viagens a Pequim, Moscovo e Washington, anunciando uma mudança radical da política em relação ao conflito.

PUBLICIDADE

Na carta, Orbán propõe iniciar conversações políticas de alto nível com a China para explorar as modalidades de uma nova conferência de paz sobre a Ucrânia, reabrir a comunicação diplomática direta com a Rússia e lançar uma ofensiva política coordenada em direção ao Sul Global para recuperar o seu apoio.

Na carta de 12 de julho, Orbán partilha "uma avaliação sumária das minhas recentes discussões com os líderes da Ucrânia, Rússia, China, Turquia e o presidente Donald J. Trump" - viagens controversas que realizou nas duas primeiras semanas da presidência húngara da UE. Estas viagens provocaram reações por parte da Comissão Europeia, que decidiu boicotar eventos durante a presidência húngara como retaliação.

Orbán manifestou a sua preocupação com o atual clima político dos EUA e as suas implicações para a política externa europeia, em especial no que se refere ao conflito em curso na Ucrânia.

De acordo com Orbán, "o conflito militar vai aumentar radicalmente num futuro próximo" e os únicos três atores globais que podem influenciar a evolução da situação são a UE, os EUA e a China, com a Turquia a desempenhar um papel fundamental como mediador entre a Ucrânia e a Rússia.

Orbán observou que o presidente Trump, preocupado com questões de política interna, deverá dar prioridade às questões internas em detrimento da política externa durante a sua campanha. Por conseguinte, Orbán não prevê quaisquer iniciativas de paz imediatas por parte dos EUA até depois das eleições.

“Posso, no entanto, afirmar com segurança que, logo após a sua vitória eleitoral, ele não vai esperar pela sua tomada de posse, mas estará pronto para atuar imediatamente como mediador de paz. Tem planos pormenorizados e bem fundamentados para isso”, afirmou Orbán.

Orbán sugere que a "provável" reeleição de Trump irá alterar a dinâmica financeira entre os EUA e a UE no que diz respeito ao apoio à Ucrânia, prevendo que a UE venha a ar o maior fardo no futuro.

O primeiro-ministro húngaro criticou a estratégia da UE, que descreveu como uma mera replicação da política dos EUA, sem um planeamento soberano e independente. "Proponho que se discuta se a continuação desta política é racional no futuro", lê-se na carta.

Orbán propôs que a UE aproveitasse a atual oportunidade para reconsiderar a sua abordagem. Defendeu a realização de esforços para diminuir as tensões, estabelecer condições para um cessar-fogo e, potencialmente, iniciar negociações de paz.

"Na situação atual, podemos encontrar uma janela de oportunidade com uma forte base moral e racional para iniciar um novo capítulo na nossa política", escreveu.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Trump aceita nomeação para corrida presidencial e cita Orbán no discurso

Líder de culto neonazi extraditado por conspiração para envenenar crianças judias

Retrocesso: Brandemburgo já não classifica AfD como "extremista de direita"