{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/my-europe/2024/06/25/negociacoes-para-a-adesao-da-ucrania-e-da-moldavia-a-ue-ja-comecaram" }, "headline": "Negocia\u00e7\u00f5es para a ades\u00e3o da Ucr\u00e2nia e da Moldova \u00e0 UE j\u00e1 come\u00e7aram", "description": "A iniciativa surge dois anos depois de ambos os pa\u00edses se terem candidatado \u00e0 ades\u00e3o \u00e0 UE, na sequ\u00eancia da invas\u00e3o da Ucr\u00e2nia pela R\u00fassia.", "articleBody": "As conversa\u00e7\u00f5es formais sobre a ades\u00e3o da Ucr\u00e2nia e da Moldova \u00e0 Uni\u00e3o Europeia come\u00e7am esta ter\u00e7a-feira, num acontecimento que \u00e9 considerado hist\u00f3rico.A abertura das conversa\u00e7\u00f5es ter\u00e1 lugar em duas confer\u00eancias governamentais consecutivas, no Luxemburgo, onde estar\u00e3o representados os pa\u00edses candidatos, a Comiss\u00e3o Europeia e a presid\u00eancia rotativa do Conselho, atualmente exercida pela B\u00e9lgica. A delega\u00e7\u00e3o ucraniana ser\u00e1 chefiada pela vice-primeira ministra do pa\u00eds, Olga Stefanishyna, enquanto o primeiro-ministro Dorin Recean liderar\u00e1 a delega\u00e7\u00e3o moldava.Ao chegar, Stefanishyna descreveu esta reuni\u00e3o como um \u0022momento hist\u00f3rico\u0022 para a Ucr\u00e2nia e uma decis\u00e3o em que \u0022toda a na\u00e7\u00e3o est\u00e1 unida\u0022.\u0022A Ucr\u00e2nia, apesar da guerra e da situa\u00e7\u00e3o extremamente dif\u00edcil, decidiu continuar com as reformas intensivas enquanto est\u00e1 debaixo das bombas e as suas vidas est\u00e3o em risco\u0022, disse a ministra belga dos Neg\u00f3cios Estrangeiros, Hadja Lahbib, citada pela AP.Reuin\u00e3o de ter\u00e7a-feira \u00e9 sobretudo simb\u00f3licaA reuni\u00e3o de ter\u00e7a-feira \u00e9 sobretudo simb\u00f3lica, mas significa que a Comiss\u00e3o Europeia pode avan\u00e7ar com o processo de an\u00e1lise das legisla\u00e7\u00f5es nacionais de Kiev e Chisinau para determinar se estas se alinham com as da UE em \u00e1reas como a energia, os servi\u00e7os financeiros e a seguran\u00e7a alimentar.Os quadros de negocia\u00e7\u00e3o, concebidos para orientar as conversa\u00e7\u00f5es de ades\u00e3o e aprovados pelos Estados-membros da UE na semana ada, ser\u00e3o tamb\u00e9m apresentados aos dois pa\u00edses.Um diplomata da UE afirmou que, desta vez, o processo de sele\u00e7\u00e3o inicial poder\u00e1 ser mais r\u00e1pido, dado que os acordos de com\u00e9rcio livre celebrados em 2014 com a Ucr\u00e2nia e com a Mold\u00e1via significam que ambos os pa\u00edses j\u00e1 est\u00e3o alinhados com v\u00e1rias normas e regulamentos da UE.O in\u00edcio das negocia\u00e7\u00f5es \u00e9 um dos muitos marcos de um processo que normalmente dura anos, em que os pa\u00edses s\u00e3o obrigados a fazer reformas judiciais, econ\u00f3micas e constitucionais antes de poderem ser considerados prontos a aderir \u00e0 UE. Em m\u00e9dia, os anteriores candidatos demoraram cerca de uma d\u00e9cada a aderir ao bloco.Atualmente, h\u00e1 mais sete pa\u00edses \u00e0 espera de se tornarem membros da UE, como a Alb\u00e2nia, B\u00f3snia e Herzegovina, Montenegro, Maced\u00f3nia do Norte e S\u00e9rvia.\u0022Encontramo-nos no limiar de um momento significativo e transformador para estes dois pa\u00edses [Ucr\u00e2nia e Mold\u00e1via] e para a nossa Uni\u00e3o\u0022, afirmou a presidente da Comiss\u00e3o Europeia, Ursula von der Leyen, numa mensagem de v\u00eddeo na ter\u00e7a-feira. Tamb\u00e9m a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, escreveu na rede social X que \u0022O nosso futuro partilhado come\u00e7a agora\u0022.Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, descreveu as conversa\u00e7\u00f5es de ter\u00e7a-feira como \u0022um momento de orgulho para ambas as na\u00e7\u00f5es e um o estrat\u00e9gico para a UE\u0022.\u0022Os esfor\u00e7os da Ucr\u00e2nia s\u00e3o ainda mais ir\u00e1veis se tivermos em conta que a guerra da R\u00fassia contra a Ucr\u00e2nia provocou dificuldades e adversidades sem precedentes\u0022, acrescentou Charles Michel, citado pela AP, acrescentando que \u0022O povo da Ucr\u00e2nia demonstrou uma coragem e uma solidariedade extraordin\u00e1rias na defesa da sua soberania e do seu futuro europeu\u0022. Anteriormente, Michel j\u00e1 tinha apelado para que a pr\u00f3pria UE acelerasse os seus preparativos para o alargamento, sugerindo que o bloco deveria estar pronto para aceitar novos membros at\u00e9 2030.Processo de ades\u00e3o \u00e0 UE continua a ser \u0022baseado no m\u00e9rito\u0022Mas, desde ent\u00e3o, os l\u00edderes da UE t\u00eam sido r\u00e1pidos a salientar que o alargamento continua a ser um processo \u0022baseado no m\u00e9rito\u0022, apesar da vontade de acelerar as candidaturas da Ucr\u00e2nia e da Moldova.\u0022As negocia\u00e7\u00f5es de ades\u00e3o t\u00eam como objetivo preparar os candidatos para as responsabilidades da ades\u00e3o e \u00e9 por isso que n\u00e3o h\u00e1 atalhos\u0022, afirmou von der Leyen, citada pela AP.A invas\u00e3o da Ucr\u00e2nia pela R\u00fassia, em fevereiro de 2022, acentuou a urg\u00eancia de uma melhoria na pol\u00edtica de alargamento da UE, que est\u00e1 estagnada h\u00e1 anos. A Hungria op\u00f4s-se, no entanto, \u00e0 acelera\u00e7\u00e3o do processo de ades\u00e3o da Ucr\u00e2nia \u00e0 UE, tendo o primeiro-ministro Viktor Orb\u00e1n manifestado preocupa\u00e7\u00e3o com os n\u00edveis de corrup\u00e7\u00e3o no pa\u00eds e com a falta de medidas para proteger os direitos da minoria h\u00fangara na regi\u00e3o fronteiri\u00e7a da Transcarp\u00e1cia.", "dateCreated": "2024-06-25T09:35:15+02:00", "dateModified": "2024-06-25T20:33:55+02:00", "datePublished": "2024-06-25T18:55:08+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F52%2F80%2F04%2F1440x810_cmsv2_3e100e8e-f89b-55f4-836d-86122ab9af5f-8528004.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Negocia\u00e7\u00f5es para a ades\u00e3o da Ucr\u00e2nia e da Mold\u00e1via \u00e0 UE come\u00e7am esta ter\u00e7a-feira", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F52%2F80%2F04%2F432x243_cmsv2_3e100e8e-f89b-55f4-836d-86122ab9af5f-8528004.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Jones", "givenName": "Mared Gwyn", "name": "Mared Gwyn Jones", "url": "/perfis/2766", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@MaredGwyn", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Correspondant \u00e0 Bruxelles" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Not\u00edcias da Europa" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Negociações para a adesão da Ucrânia e da Moldova à UE já começaram

Negociações para a adesão da Ucrânia e da Moldávia à UE começam esta terça-feira
Negociações para a adesão da Ucrânia e da Moldávia à UE começam esta terça-feira Direitos de autor Dario Pignatelli/
Direitos de autor Dario Pignatelli/
De Mared Gwyn Jonesvideo by Shona Murray
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A iniciativa surge dois anos depois de ambos os países se terem candidatado à adesão à UE, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia.

PUBLICIDADE

As conversações formais sobre a adesão da Ucrânia e da Moldova à União Europeia começam esta terça-feira, num acontecimento que é considerado histórico.

A abertura das conversações terá lugar em duas conferências governamentais consecutivas, no Luxemburgo, onde estarão representados os países candidatos, a Comissão Europeia e a presidência rotativa do Conselho, atualmente exercida pela Bélgica. A delegação ucraniana será chefiada pela vice-primeira ministra do país, Olga Stefanishyna, enquanto o primeiro-ministro Dorin Recean liderará a delegação moldava.

Ao chegar, Stefanishyna descreveu esta reunião como um "momento histórico" para a Ucrânia e uma decisão em que "toda a nação está unida".

"A Ucrânia, apesar da guerra e da situação extremamente difícil, decidiu continuar com as reformas intensivas enquanto está debaixo das bombas e as suas vidas estão em risco", disse a ministra belga dos Negócios Estrangeiros, Hadja Lahbib, citada pela AP.

Reuinão de terça-feira é sobretudo simbólica

A reunião de terça-feira é sobretudo simbólica, mas significa que a Comissão Europeia pode avançar com o processo de análise das legislações nacionais de Kiev e Chisinau para determinar se estas se alinham com as da UE em áreas como a energia, os serviços financeiros e a segurança alimentar.

Os quadros de negociação, concebidos para orientar as conversações de adesão e aprovados pelos Estados-membros da UE na semana ada, serão também apresentados aos dois países.

Um diplomata da UE afirmou que, desta vez, o processo de seleção inicial poderá ser mais rápido, dado que os acordos de comércio livre celebrados em 2014 com a Ucrânia e com a Moldávia significam que ambos os países já estão alinhados com várias normas e regulamentos da UE.

O início das negociações é um dos muitos marcos de um processo que normalmente dura anos, em que os países são obrigados a fazer reformas judiciais, económicas e constitucionais antes de poderem ser considerados prontos a aderir à UE. Em média, os anteriores candidatos demoraram cerca de uma década a aderir ao bloco.

Atualmente, há mais sete países à espera de se tornarem membros da UE, como a Albânia, Bósnia e Herzegovina, Montenegro, Macedónia do Norte e Sérvia.

"Encontramo-nos no limiar de um momento significativo e transformador para estes dois países [Ucrânia e Moldávia] e para a nossa União", afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa mensagem de vídeo na terça-feira.

Também a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, escreveu na rede social X que "O nosso futuro partilhado começa agora".

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, descreveu as conversações de terça-feira como "um momento de orgulho para ambas as nações e um o estratégico para a UE".

"Os esforços da Ucrânia são ainda mais iráveis se tivermos em conta que a guerra da Rússia contra a Ucrânia provocou dificuldades e adversidades sem precedentes", acrescentou Charles Michel, citado pela AP, acrescentando que "O povo da Ucrânia demonstrou uma coragem e uma solidariedade extraordinárias na defesa da sua soberania e do seu futuro europeu".

Anteriormente, Michel já tinha apelado para que a própria UE acelerasse os seus preparativos para o alargamento, sugerindo que o bloco deveria estar pronto para aceitar novos membros até 2030.

Processo de adesão à UE continua a ser "baseado no mérito"

Mas, desde então, os líderes da UE têm sido rápidos a salientar que o alargamento continua a ser um processo "baseado no mérito", apesar da vontade de acelerar as candidaturas da Ucrânia e da Moldova.

"As negociações de adesão têm como objetivo preparar os candidatos para as responsabilidades da adesão e é por isso que não há atalhos", afirmou von der Leyen, citada pela AP.

A invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022, acentuou a urgência de uma melhoria na política de alargamento da UE, que está estagnada há anos.

A Hungria opôs-se, no entanto, à aceleração do processo de adesão da Ucrânia à UE, tendo o primeiro-ministro Viktor Orbán manifestado preocupação com os níveis de corrupção no país e com a falta de medidas para proteger os direitos da minoria húngara na região fronteiriça da Transcarpácia.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Sim" vence por curta margem referendo sobre adesão à UE na Moldova, presidente denuncia "fraude"

Dois mortos e centenas de detidos em Paris durante festejos da vitória do PSG

Eleitores polacos regressam às urnas para a decisiva segunda volta das presidenciais