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"Estado da União": Estará a UE à altura dos apelos da Ucrânia?

oi a primeira vez que Volodymyr Zelenskyy visitou países da Europa desde o início da guerra
oi a primeira vez que Volodymyr Zelenskyy visitou países da Europa desde o início da guerra Direitos de autor Yves Herman/AP
Direitos de autor Yves Herman/AP
De Stefan GrobeIsabel Marques da Silva
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Após um dia em Londres e uma noite em Paris, o líder ucraniano esteve em Bruxelas, indiscutivelmente o ponto alto da sua viagem.

A Ucrânia luta contra os invasores russos para preservar o "modo de vida" europeu. Esta foi a mensagem do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, nas várias intervenções que fez ao longo dos dois dias de viagem, por três capitais europeias.

Foi a primeira vez que Volodymyr Zelenskyy visitou países da Europa desde o início da guerra, há quase um ano. E foi a sua segunda viagem ao estrangeiro, seguindo-se à visita a Washington, em dezembro.

Após um dia em Londres e uma noite em Paris, o líder ucraniano esteve em Bruxelas, indiscutivelmente o ponto alto da sua viagem. Na capital das instituiçõeds da União Europeia (UE), teve o acolhimento que se dá a um herói. 

Foi aí que Zelenskyy insistiu que a Ucrânia pertence à familia da UE: "Europa! Estamos a defender-nos contra a força mais anti-europeia do mundo moderno. Estamos a defender-nos, é o que fazem os ucranianos no campo de batalha, juntamente convosco".

Contudo, tanto no que se refere à entrada na UE como à entrega de caças e mísseis modernos, os líderes europeus ficaram mudos. Algo que alimenta as críticas de vozes que questionam as ações da UE há já algum tempo.

É o caso de Bill Durodié, diretor do Centro de Risco e Segurança nas Relações Internacionais, da Universidade de Bath, no Reino Unido, entrevistado por Stefan Grobe.

"Penso que a unidade a que assitimos tem sido mais acidental do que um propósito. Se nos recordarmos do início do conflito, em fevereiro do ano ado, os Estados Unidos e a Alemanha achavam que os ucranianos não tinham qualquer hipótese. Diziam que não valia a pena enviar qualquer ajuda, porque o país entraria em colapso em poucos dias. Assim, na verdade, a unidade que emergiu não provém de qualquer entendimento ou posição estratégica. Todas as decisões que a UE tomou foram tortuosas, incluindo sobre o envio dos tanques. Portanto, entrando no segundo ano, penso que será mais do mesmo", disse o cientista político.

(Veja a entrevista na íntegra em vídeo)

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