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"Portugal tem os seus caças já noutras missões", diz PM sobre ajuda à Ucrânia

António Costa cumprimenta o presidente da Ucrânia na cimeira da UE, em Bruxelas
António Costa cumprimenta o presidente da Ucrânia na cimeira da UE, em Bruxelas Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De Isabel Marques da Silva
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António Costa referiu, em Bruxelas, que Portugal tem sempre mostrado disponibilidade para apoiar, nas mais diversas formas, a luta da Ucrânia em defesa do direito internacional.

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Portugal vai reiterar ao presidente Volodymyr Zelenskyy, "todo o apoio à luta que a Ucrânia está a travar", pois "seria uma tragédia para o mundo se o resultado desta guerra fosse uma vitória" da Rússia, disse o primeiro-ministro, António Costa, aos jornalistas, antes de entrar para a Cimeira da União Europeia (UE), quinta-feira, em Bruxelas.

O chefe de governo disse que Portugal tem sempre mostrado disponibilidade para apoiar, nas mais diversas formas, a luta da Ucrânia em defesa do direito internacional, mas não poderá enviar caças F16 (aviões de combate).

"Nós temos o empenho dos nossos caças F16 em vários programas da NATO. Vamos agora estar numa missão de polícia área, nos próximos meses, na Lituânia. Temos, por outro lado, um acordo de cooperação com a Roménia relativamente aos caças F16. Portanto, aí é uma área onde não temos disponibilidade, visto que os meios que temos estamos todos alocados a missões de que não podemos prescindir", disse Costa.

Temos todas as condições para no próximo mês de março fazer a entrega de três tanques Leopard que tinham sido solicitados.
António Costa
Primeiro-ministro, Portugal

Mas os tanques vão seguir em breve, explicou o primeiro-ministro: "Temos todas as condições para no próximo mês de março fazer a entrega de três tanques Leopard que tinham sido solicitados no âmbito da coligação europeia que esta a ser formada para disponibilizar um conjunto relevante de equipamentos".

UE também tem de se preparar para "acolher" Ucrânia

Como os governantes da França e da Alemanha já se reuniram com o presidente ucraniano em Paris, na quarta-feira, os outros 25 Estados-membros vão ser distribuídos por quatro grupos. António Costa foi inserido no grupo onde estarão os homólogos da Bélgica, Irlanda, Luxemburgo e Malta.

Sobre a entrada da Ucrânia no bloco a curto prazo, Costa diz que é preciso ter muito cuidado para não "frustrar" as legítimas espetativas daquele país, e que a própria UE se deve preparar para o que está a prometer.

"Se é essencial que a Ucrânia preencha os requisitos para poder aderir, há um outro o tão ou mais importante que é a UE preparar-se ela própria para o que significa acolher um país com a dimensão da Ucrânia, e seguramente que esse alargamento implicará, necessariamente, a entrada de a um conjunto de outros países, designadamente os da região dos Balcãs Ocidentais", explicou o primeiro-ministro.

No pleno mais interno, Antónia Costa vai analisar com os homólogos o plano de investimento industrial apresentado pela Comissão Europeia, em janeiro.

Portugal apoia a flexibilização dos auxílios estatais às empresas, mas quer que seja acomanhado de um novo fundo europeu porque é um dos países com pouca capacidade orcamental.

No que se refere à política de migração, o governo de Lisboa está contra a tendência da chamada Europa fortaleza. É preciso regular a migração, mas um membro do governo disse à euronews  que isso a, também, por criar programas novos para contratar migrantes de forma ordenada. "E nem pensar em usar fundos europeus para construir vedações", disse a mesma fonte, numa conversa em que solicitou não ser identificado.

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