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Povo e líderança da Ucrânia na frente para Prémio Sakharov

Bandeira gigante da Ucrânia
Bandeira gigante da Ucrânia Direitos de autor Andrew Kravchenko/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Andrew Kravchenko/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
De Isabel Marques da Silva
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Atribuído pela primeira vez em 1988, a Nelson Mandela e Anatoli Marchenko, o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento reconhece indivíduos, grupos e organizações que deram um contributo notável para a proteção da liberdade de pensamento.

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O povo ucraniano e os seus líderes têm o apoio de quatro partidos políticos no Parlamento Europeu para se tornarem os vencedores do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento de 2022.

São um dos três finalistas da lista intermédia aprovada, na quinta-feira, pelas Comissões dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento.

"Existe, de facto, um forte consenso entre os maiores grupos políticos, com um grande número de deputados europeus, de que, este ano, o povo da Ucrânia deve ser homenageado pela bravura com que está a lujtar pelos direitos humanos, pelo direito de viver em liberdade no seu próprio país, pela sua autodeterminação contra a agressão russa", disse Pedro Marques, eurodeputado português do centro-esquerda e um dos vice-presidentes do Grupo Aliança dos Socialistas e Democratas.

O simbolismo destas iniciativas, que já incluíram um discurso do presidente Zelensky no Parlamento Europeu, por via remota, é também uma forma dos parlamentares mostrarem apoio à posição dos Estados-membros em termos de decisões diplomáticas e militares. 

"A ação da União Europeia (UE), mostrando finalmente uma verdadeira unidade - que poderá, até, ter surpreendido o regime russo - em matéria de sanções, fez a diferença no terreno. A economia russa está a definhar, o regime russo tem cada vez menos recursos para prosseguir a guerra. Nesse sentido, penso que estamos a fazer uma verdadeira diferença", acrescentou o eurodeputado.

Outros dois nomeados

Dos cinco grupos e indivíduos inicialmente propostos, foram escolhidos mais dois finalistas:

  • O denunciante australiano Julian Assange, um dos ativistas por detrás da organização WikiLeaks, foi nomeado pela ala conservadora
  • A Comissão da Verdade da Colômbia, que promove a reconciliação após o fim, em 2016, de um conflito com seis décadas, foi a escolha da esquerda radical.

O finalista será anunciado a 19 de outubro. O diploma e 50 mil serão entregues ao vencedor numa cerimónia, a 14 de dezembro, no hemiciclo do Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França).

Atribuído pela primeira vez em 1988, a Nelson Mandela e Anatoli Marchenko, o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento reconhece indivíduos, grupos e organizações que deram um contributo notável para a proteção da liberdade de pensamento. 

Quem foi Sakharov?

O físico russo Andrei Dmitrievich Sakharov (1921-1989), galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 1975, foi o primeiro a destacar-se como pai da bomba de hidrogénio soviética.

Preocupado com as implicações que o seu trabalho teve para o futuro da humanidade, procurou sensibilizar para os perigos da corrida às armas nucleares. Os seus esforços revelaram-se parcialmente bem sucedidos com a do Tratado de Proibição de Testes Nucleares de 1963.

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