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UE quer otimizar regresso dos EUA ao Acordo de Paris

 Seneca Resources shale gas well drilling
Seneca Resources shale gas well drilling Direitos de autor AP Photo/Keith Srakocic
Direitos de autor AP Photo/Keith Srakocic
De Isabel Marques da Silva
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Espera-se que renovada cooperação se traduza em compromissos de outros países durante a próxima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, em novembro, em Glasgow (Escócia).

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Os EUA regressaram oficialmente, a 19 de fevereiro, ao Acordo de Paris para combater as alterações climáticas, assinado em 2015. Uma das primeiras ordens executivas de Joe Biden foi revogar a decisão de Donald Trump de abandonar o tratado em 2017.

O presidente Biden quer que o país atinja a neutralidade de emissões de C02 em 2050, isto é, que as emissões poluentes seriam neutralizadas pelos ecossistemas naturais ou por soluções técnicas.

A União Europeia tem o mesmo objetivo e congratula-se com o potencial para novas parcerias.

"Nós, com o Fundo de Recuperação, e eles com o Plano para o Clima, vamos investir muito nessa meta. Também podemos mostrar juntos o caminho aos demais", disse Miapetra Kumpula-Natri, eurodeputada finlandesa do centro-esquerda que é vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para as relações com os Estados Unidos, em entrevista à euronews.

"Na realidade, há o potencial para uma espécie de competição positiva para ter novas tecnologias nesta área, como foi avançado por John Kerry. Nos seus primeiros discursos enquanto novo embaixador do clima disse que o comércio também será integrado nesta nova estratégia", acrescentou Miapetra Kumpula-Natri.

EUA são segundo maior poluidor mundial

Embora a China seja o maior poluidor mundial (30,3%) , com quase um terço das emissões, os Estados Unidos está em segundo lugar (13,4%), devido à exploração de combustíveis fósseis e aos grandes setores agrícola e industrial. A União Europeia e o Reino Unido juntos ocupam o terceiro lugar (8,7%).

Os ambientalistas querem ver mais ação ao nível interno e maior solidariedade das economias mais ricas para com os países que têm menos recursos.

"Gostaríamos, realmente, que os EUA levassem a cabo outras ações, tais como o cancelamento de investimento nos combustíveis fósseis, inclusive no setor do gás, porque ainda vemos que há muito investimento em terminais de GPL", explicou Jagoda Munić, diretora da organização não governamental Amigos da Terra-Europa.

"Também queremos ver um pouco mais de liderança na cena internacional, partilhada entre os EUA e a União Europeia, para demonstrar solidariedade com os países do chamado Sul Global. Isto é, dever haver transferência de conhecimento e tecnologia para para apoiar a transição em países menos desenvolvidos", disse, ainda, Jagoda Munić.

O Plano Climático que Biden apresentou para 2021-2025 pretende:

  • Fazer investimentos no valor de dois mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros)
  • Criar 10 milhões de empregos em setores de energia limpa
  • Limitar as emissões de metano das operações de perfuração de petróleo e gás

O setor empresarial norte-americano diz-se satisfeito porque facilitará a inovação e o comércio com a União Europeia, segundo Susan Danger, presidente-executiva da Câmara de Comércio Norte-americana para a União Europeia: "Para que os empresários invistam no longo prazo precisam de ter um ambiente de negócios estável, previsível, em que haja clareza".

"Desse modo podem investir o seu dinheiro em novas tecnologias que são necessárias não só para as empresas reduzirem suas próprias emissões de dióxido de de carbono, mas também, como vêm fazendo há anos, pra fornecer soluções para toda a sociedade e para que as outras empresas também possam reduzir a chamada pegada de carbono", disse em entrevista à euronews.

Espera-se que renovada cooperação se traduza em compromissos de outros países durante a próxima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, em novembro, em Glasgow (Escócia).

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