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At\u00e9 ao momento, n\u00e3o foram registadas v\u00edtimas diretas do bombardeamento, de acordo com os servi\u00e7os de emerg\u00eancia locais.Por seu lado, Israel confirmou que o ataque tinha como alvo a presen\u00e7a de militantes do Hamas no seu interior e que o ataque tinha sido efectuado em coopera\u00e7\u00e3o com o Shin Bet.Acusa\u00e7\u00f5es rec\u00edprocas e pedidos de investiga\u00e7\u00e3oPor seu lado, o Hamas declarou que o ataque contra o hospital constitui um \u0022novo crime de guerra\u0022, salientando que este ato faz parte de uma s\u00e9rie de crimes contra as infra-estruturas de sa\u00fade em Gaza.O movimento considerou a istra\u00e7\u00e3o americana totalmente respons\u00e1vel por estas viola\u00e7\u00f5es, acusando Washington de dar \u0022cobertura pol\u00edtica\u0022 a Israel ao bloquear os mecanismos internacionais de responsabiliza\u00e7\u00e3o.Por seu lado, Israel alegou que o Hamas est\u00e1 a utilizar instala\u00e7\u00f5es civis, incluindo hospitais, para fins militares, o que o grupo nega veementemente.Crise sanit\u00e1ria sem precedentesO ataque tem como pano de fundo um colapso quase total do sistema de sa\u00fade em Gaza, com a Faixa de Gaza a enfrentar uma grave escassez de medicamentos e equipamento m\u00e9dico em resultado dos ataques em curso desde 7 de outubro de 2023.O Hospital Batista serve mais de um milh\u00e3o de palestinianos nas prov\u00edncias de Gaza e do Norte de Gaza, pelo que a sua destrui\u00e7\u00e3o constitui um duro golpe para uma popula\u00e7\u00e3o que j\u00e1 sofre de falta de servi\u00e7os b\u00e1sicos.O gabinete de imprensa do governo do Hamas condenou veementemente o ataque, descrevendo-o como parte de uma pol\u00edtica sistem\u00e1tica de destrui\u00e7\u00e3o do sistema de sa\u00fade em Gaza.Sublinhou que o facto de se visar os hospitais constitui uma viola\u00e7\u00e3o flagrante das leis internacionais e humanit\u00e1rias.Apelo urgente \u00e0 comunidade internacionalO Hamas apelou \u00e0 ONU, \u00e0 comunidade internacional e aos pa\u00edses \u00e1rabes e isl\u00e2micos para que tomem medidas imediatas para p\u00f4r termo a estas viola\u00e7\u00f5es e responsabilizar os culpados.O sil\u00eancio da comunidade internacional encoraja a continua\u00e7\u00e3o dos crimes contra os civis palestinianos, afirmou o Hamas, sublinhando a necessidade de assegurar a prote\u00e7\u00e3o internacional do povo palestiniano.", "dateCreated": "2025-04-13T08:24:03+02:00", "dateModified": "2025-04-13T13:28:56+02:00", "datePublished": "2025-04-13T13:28:56+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F19%2F56%2F18%2F1440x810_cmsv2_856ebeac-33f2-55f7-9754-f31124622639-9195618.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Uma rapariga palestiniana carrega cobertores enquanto a pelo local de uma explos\u00e3o mortal no Hospital Al Ahli, na Cidade de Gaza, quarta-feira, 18 de outubro de 2023. 18, 2023.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F09%2F19%2F56%2F18%2F432x243_cmsv2_856ebeac-33f2-55f7-9754-f31124622639-9195618.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
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Serviço de urgência do Hospital Batista de Al-Ahli, em Gaza, atingido por um bombardeamento israelita

Uma rapariga palestiniana carrega cobertores enquanto a pelo local de uma explosão mortal no Hospital Al Ahli, na Cidade de Gaza, quarta-feira, 18 de outubro de 2023. 18, 2023.
Uma rapariga palestiniana carrega cobertores enquanto a pelo local de uma explosão mortal no Hospital Al Ahli, na Cidade de Gaza, quarta-feira, 18 de outubro de 2023. 18, 2023. Direitos de autor AP Photo
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De يورونيوز
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O Hospital Batista de Al-Ahli, em Gaza, está fora de serviço após um bombardeamento israelita que teve como alvo o serviço de urgência e a receção.

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Os aviões de guerra israelitas atingiram na madrugada de domingo o Hospital Batista, no centro da cidade de Gaza, destruindo o edifício da receção e das urgências e danificando gravemente vários outros serviços.

O incidente colocou o hospital completamente fora de serviço, deixando-o incapaz de prestar cuidados de saúde a milhares de palestinianos no meio das condições catastróficas em Gaza.

Segundo testemunhas oculares, dois mísseis atingiram o edifício principal do hospital, destruindo grande parte do mesmo e danificando os serviços de urgência, receção, laboratório e farmácia.

Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram dezenas de civis, incluindo doentes e feridos, a sair do hospital ou a serem transportados em camas médicas para as ruas próximas, devido ao frio.

Os profissionais de saúde do hospital confirmaram que foram forçados a evacuar os pacientes depois de receberem um aviso telefónico do que disseram ser a segurança israelita minutos antes do ataque. Até ao momento, não foram registadas vítimas diretas do bombardeamento, de acordo com os serviços de emergência locais.

Por seu lado, Israel confirmou que o ataque tinha como alvo a presença de militantes do Hamas no seu interior e que o ataque tinha sido efectuado em cooperação com o Shin Bet.

Acusações recíprocas e pedidos de investigação

Por seu lado, o Hamas declarou que o ataque contra o hospital constitui um "novo crime de guerra", salientando que este ato faz parte de uma série de crimes contra as infra-estruturas de saúde em Gaza.

O movimento considerou a istração americana totalmente responsável por estas violações, acusando Washington de dar "cobertura política" a Israel ao bloquear os mecanismos internacionais de responsabilização.

Por seu lado, Israel alegou que o Hamas está a utilizar instalações civis, incluindo hospitais, para fins militares, o que o grupo nega veementemente.

Crise sanitária sem precedentes

O ataque tem como pano de fundo um colapso quase total do sistema de saúde em Gaza, com a Faixa de Gaza a enfrentar uma grave escassez de medicamentos e equipamento médico em resultado dos ataques em curso desde 7 de outubro de 2023.

O Hospital Batista serve mais de um milhão de palestinianos nas províncias de Gaza e do Norte de Gaza, pelo que a sua destruição constitui um duro golpe para uma população que já sofre de falta de serviços básicos.

O gabinete de imprensa do governo do Hamas condenou veementemente o ataque, descrevendo-o como parte de uma política sistemática de destruição do sistema de saúde em Gaza.

Sublinhou que o facto de se visar os hospitais constitui uma violação flagrante das leis internacionais e humanitárias.

Apelo urgente à comunidade internacional

O Hamas apelou à ONU, à comunidade internacional e aos países árabes e islâmicos para que tomem medidas imediatas para pôr termo a estas violações e responsabilizar os culpados.

O silêncio da comunidade internacional encoraja a continuação dos crimes contra os civis palestinianos, afirmou o Hamas, sublinhando a necessidade de assegurar a proteção internacional do povo palestiniano.

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