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Seis corpos recuperados após naufrágio de um barco de migrantes no Mediterrâneo

Uma embarcação da Guarda Costeira italiana, que transporta migrantes dos centros de tratamento de asilo na Albânia para Itália, deixa o porto albanês de Shengjin a 1 de fevereiro de 2025.
Uma embarcação da Guarda Costeira italiana, que transporta migrantes dos centros de tratamento de asilo na Albânia para Itália, deixa o porto albanês de Shengjin a 1 de fevereiro de 2025. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Rory Sullivan com AP
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A guarda costeira italiana disse, na quarta-feira, que ainda estava à procura de 40 pessoas desaparecidas.

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Seis corpos foram recuperados da zona central do Mediterrâneo pela guarda costeira italiana, depois de um bote insuflável se ter afundado na zona, informou a agência da ONU para os refugiados.

As autoridades italianas anunciaram na quarta-feira que ainda estavam a procurar cerca de 40 migrantes desaparecidos. O incidente ocorre um dia depois de 10 outras pessoas terem sido resgatadas de uma embarcação e levadas para a ilha italiana de Lampedusa.

Os sobreviventes estavam em boas condições físicas e estavam a receber cuidados psicológicos, disse a Cruz Vermelha.

Segundo a representante italiana do ACNUR, Chiara Cardoletti, 56 pessoas dos Camarões, da Guiné, da Costa do Marfim e do Mali viajavam no barco em direção à Europa. Segundo o ACNUR, a embarcação de borracha deixou a cidade tunisina de Sfax na segunda-feira à noite e começou a esvaziar-se poucas horas depois do início da viagem.

No sábado, um barco que transportava refugiados sírios afundou-se ao largo da costa de Chipre, tendo as autoridades da ilha afirmado que tinham recuperado pelo menos sete corpos. Acrescentaram que duas pessoas tinham sido resgatadas e que pelo menos mais 11 pessoas estavam desaparecidas.

Milhares de pessoas morrem todos os anos ao tentar atravessar o Mediterrâneo em direção à Europa. Pensa-se que os dados oficiais subestimam o verdadeiro número de vítimas, uma vez que muitas mortes não são registadas.

O número de pessoas que morreram ou desapareceram no mar entre 2014 e 2024 foi de pelo menos 24.506, de acordo com o Projeto de Migrantes Desaparecidos da ONU.

No ano ado, mais de 2.200 migrantes morreram ou desapareceram no Mediterrâneo, de acordo com a ONU. Até agora, este ano, 8.963 migrantes chegaram a Itália, informou o Ministério do Interior do país na quarta-feira.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, tem tentado reduzir as partidas de barcos através de acordos económicos com os países do Norte de África.

Meloni afirmou esta semana que os acordos foram responsáveis por uma queda de quase 60% no número de migrantes que chegam a Itália. No ano ado, 66.317 chegaram ao país, contra 157.651 em 2023.

"O que é que estes números significam? Dizem-nos que reduzir as partidas e travar o negócio dos traficantes é a única forma de reduzir o número de migrantes que perdem a vida a tentar chegar a Itália e à Europa", afirmou Meloni na terça-feira.

O Governo de Meloni tem sido alvo de críticas pela sua decisão de abrir centros de tratamento de asilo na Albânia, uma medida contestada por um tribunal italiano e remetida para o Tribunal de Justiça Europeu.

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