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Netanyahu será o primeiro líder estrangeiro a visitar Trump na Casa Branca

ARQUIVO - O Presidente Donald Trump e o Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu apertam as mãos no Museu de Israel, em Jerusalém, a 23 de maio de 2017.
ARQUIVO - O Presidente Donald Trump e o Primeiro-Ministro israelita Benjamin Netanyahu apertam as mãos no Museu de Israel, em Jerusalém, a 23 de maio de 2017. Direitos de autor AP Photo/Sebastian Scheiner, File
Direitos de autor AP Photo/Sebastian Scheiner, File
De Oman Al Yahyai com AP
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A nova istração dos EUA, que reivindica o mérito pelo atual cessar-fogo em Gaza, apelou a um fim permanente da guerra entre Israel e o Hamas.

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O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, será o primeiro líder estrangeiro a visitar a Casa Branca durante o segundo mandato presidencial de Donald Trump.

De acordo com uma carta da Casa Branca, partilhada pelo gabinete de Netanyahu, os dois irão manter conversações em Washington na próxima semana.

"Estou ansioso por discutir como podemos trazer a paz a Israel e aos seus vizinhos, e os esforços para combater os nossos adversários comuns", escreveu o presidente dos EUA ao seu homólogo israelita.

"Será uma honra recebê-lo como o meu primeiro líder estrangeiro durante o meu segundo mandato", acrescentou.

A visita ocorre numa altura em que a istração Trump espera exercer influência sobre Israel para pôr termo à guerra em Gaza.

O conflito começou há 15 meses, depois de o Hamas ter matado 1200 pessoas e raptado 251 outras nos seus mortíferos ataques de 7 de outubro. Na guerra que se seguiu, Israel matou mais de 47.000 palestinianos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, dirigido pelo Hamas.

Um frágil cessar-fogo, iniciado em 19 de janeiro, ainda está em vigor em Gaza, mas Trump já afirmou anteriormente que "não está confiante" de que irá durar.

Recentemente, o presidente dos EUA provocou indignação quando sugeriu que o Egito e a Jordânia acolhessem os palestinianos de Gaza, uma proposta que ambos os países rapidamente rejeitaram.

Nas primeiras seis semanas do acordo de cessar-fogo, espera-se que o Hamas liberte 33 reféns, enquanto Israel deverá libertar cerca de 2.000 prisioneiros palestinianos. Ambas as partes já iniciaram este processo.

A pausa nos combates permitiu que mais de 375.000 palestinianos regressassem ao norte de Gaza para o que resta das suas casas, segundo as Nações Unidas.

Os fluxos de ajuda humanitária para Gaza aumentaram ao abrigo do acordo de cessar-fogo, que prevê a entrada diária de 600 camiões de ajuda no território.

"Só na semana ada, cerca de 4.200 camiões de ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza após as inspeções", declarou Sharren Haskel, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel.

A segunda fase do cessar-fogo será discutida em breve, incluindo propostas para uma retirada total de Israel de Gaza.

Netanyahu já deixou claro que Israel retomará a sua campanha militar se o Hamas não cumprir as suas exigências.

Durante a sua visita a Washington, Netanyahu, que é procurado pelo Tribunal Penal Internacional por alegados crimes de guerra, deverá instar Trump a tomar uma posição mais dura em relação ao Irão.

O líder israelita deverá também apelar a novos esforços para alcançar um acordo histórico de normalização entre o seu país e a Arábia Saudita.

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