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Embaixador alemão avisa que Trump vai pôr à prova a ordem constitucional dos EUA

ARQUIVO - Angela Merkel, ex-chanceler alemã, fala com Donald Trump, presidente dos EUA, sentado à direita, na Cimeira do G7 em La Malbaie, Quebeque, Canadá, 9 de junho de 2018.
ARQUIVO - Angela Merkel, ex-chanceler alemã, fala com Donald Trump, presidente dos EUA, sentado à direita, na Cimeira do G7 em La Malbaie, Quebeque, Canadá, 9 de junho de 2018. Direitos de autor Jesco Denzel/German Federal Government via AP
Direitos de autor Jesco Denzel/German Federal Government via AP
De Daniel Bellamy com AP
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O embaixador Andreas Michaelis afirmou no seu relatório diplomático confidencial que a agenda de Trump iria privar o poder legislativo, as forças da ordem e os meios de comunicação social da sua independência.

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O embaixador alemão em Washington escreveu, num relatório enviado a Berlim, que espera que a segunda presidência de Donald Trump mine em grande medida o sistema de controlo democrático nos Estados Unidos, noticiou no domingo a agência noticiosa alemã dpa.

O embaixador Andreas Michaelis afirmou, no seu relatório diplomático confidencial, que a agenda de Trump iria privar o poder legislativo, as forças policiais e os meios de comunicação social da sua independência.

A sua nota diplomática foi enviada ao Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão e ao gabinete do chanceler Olaf Scholz em Berlim na semana ada, informou a dpa.

O relatório foi disponibilizado a vários meios de comunicação social, incluindo a dpa, e estava a ser noticiado na Alemanha na véspera da tomada de posse de Trump, esta segunda-feira.

Michaelis escreveu que esperava que a agenda de Trump trouxesse uma "concentração máxima de poder nas mãos do presidente à custa do Congresso e dos Estados".

A sua política "de máxima perturbação, a rutura da ordem política estabelecida e das estruturas burocráticas, bem como os seus planos de vingança, significam, em última análise, uma redefinição da ordem constitucional", escreveu Michaelis.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que, por princípio, não comenta documentos internos, análises ou relatórios da embaixada. No entanto, disse que é claro que os EUA são um dos aliados mais importantes da Alemanha.

"Os americanos escolheram o presidente Trump numa eleição democrática. É claro que também trabalharemos em estreita colaboração com a nova istração dos EUA no interesse da Alemanha e da Europa", disse fonte diplomática, de acordo com a dpa.

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