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Na Polónia, Starmer pediu mais apoio para a Ucrânia e ouviu Tusk pedir um "Breturn"

Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido (à esquerda) e Donald Tusk, primeiro-ministro da Polónia (á direita)
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido (à esquerda) e Donald Tusk, primeiro-ministro da Polónia (á direita) Direitos de autor Czarek Sokolowski/The AP
Direitos de autor Czarek Sokolowski/The AP
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Antes do encontro com Tusk na capital polaca, o primeiro-ministro britânico esteve no local do antigo campo de concentração nazi de Auschwitz, tendo prometido lutar contra o antissemitismo que diz estar em crescimento, incluindo no Reino Unido

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De visita à Polónia, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, fez um apelo aos líderes mundiais para que intensifiquem os esforços no sentido de aumentar o apoio à Ucrânia.

"Como duas das maiores potências militares da Europa e com as nossas tropas a servir em conjunto, guardando o flanco oriental, partilhamos um compromisso inquebrável com a NATO e um compromisso inquebrável com a Ucrânia”, afirmou Starmer.

“Estamos convencidos de que o caminho para uma paz justa e duradoura a pela força, pela força para garantir essa paz nos termos da Ucrânia e pela força para a manter", acrescentou o líder do executivo britânico, pedindo aos aliados ocidentais que se unam de forma a garantir que "a Ucrânia será capaz de se defender e deter a Rússia no futuro.”

Em Varsóvia, Starmer falou numa conferência de imprensa ao lado do primeiro-ministro polaco Donald Tusk, depois de ambos terem mantido conversações sobre um novo pacto conjunto de defesa e segurança entre o Reino Unido e a Polónia.

O primeiro-ministro britânico deixou claro que o Reino Unido partilha a visão da Polónia sobre as ameaças que a Europa enfrenta, e destacou a importância da cooperação ao nível da segurança entre Londres e Varsóvia.

"Breturn"

A reunião entre Tusk e Starmer foi dominada pelas questões da defesa e segurança, mas o líder do governo polaco lançou para cima da mesa um tema sensível, pedindo um "Breturn", ou seja, o regresso do Reino Unido à União Europeia.

"Não se trata apenas de emoções e sentimentos - estou consciente de que este é um sonho meu, que em vez de um Brexit tenhamos um Breturn", atirou Tusk, que era o presidente do Conselho Europeu quando o Reino Unido votou a favor da saída do bloco comunitário.

“Talvez esteja a trabalhar sob uma ilusão. Prefiro ser um otimista e guardar estes sonhos no meu coração - por vezes, eles tornam-se realidade na política”, acrescentou.

"Horror absoluto"

Antes de chegar a Varsóvia, Keir Starmer visitou o local do antigo campo de concentração nazi de Auschwitz na Polónia e prometeu lutar contra o antissemitismo que diz estar em crescimento, incluindo no Reino Unido.

“Nada me poderia preparar para o horror absoluto do que vi neste sítio. É absolutamente angustiante. Os montes de cabelo, os sapatos, as malas, os nomes e os pormenores, tudo o que foi tão meticulosamente guardado, exceto a vida humana". 

As lições deste crime mais sombrio são o derradeiro aviso para a humanidade de onde o preconceito pode levar”, alertou.

"A verdade que vi hoje aqui ficará comigo para o resto da minha vida”, frisou Starmer. 

"Tal como a minha determinação em defender essa verdade, em combater o veneno do antissemitismo e do ódio em todas as suas formas e em fazer tudo o que estiver ao meu alcance para que o nunca mais' signifique o que diz e o que deve realmente significar: nunca mais”. 

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