Presidente da Venezuela pediu a "libertação" do território, que é um Estado associado e não-incorporado dos Estados Unidos.
A governadora de Porto Rico, Jenniffer González, pediu esta segunda-feira ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para não se vergar “a ditadores mesquinhos e assassinos”, em referência ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que apelou à “libertação” do território não-incorporado e Estado associado dos Estados Unidos.
González considerou que as palavras de Maduro são uma “ameaça aberta” à segurança nacional norte-americana e dirigiu uma carta a Trump, que tomará posse na próxima segunda-feira, na qual manifestou a sua confiança de que “a sua istração responderá rapidamente e deixará claro ao regime de Maduro que os Estados Unidos protegerão as vidas e a soberania norte-americanas e não se curvarão perante ameaças de ditadores mesquinhos e assassinos”.
Maduro tinha dito no domingo, na cerimónia de encerramento do Festival Internacional Mundial Antifascista, na Venezuela, que queria a “libertação” de Porto Rico e que seria apoiado por “tropas do Brasil”.
Na carta enviada a Trump, a governadora porto-riquenha sublinha que, “contrariamente aos apelos à independência feitos por Maduro e outros adversários, o povo de Porto Rico rejeitou repetidamente essa opção”.
Em vez disso, diz ela, “votámos para reforçar a nossa união com os Estados Unidos através da ‘condição de Estado’, mais recentemente no plebiscito de 5 de novembro de 2024 realizado em conjunto com as nossas eleições gerais”.