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NATO quer colocar a Ucrânia numa posicão favorável para eventuais conversações de paz com a Rússia

Volodymyr Zelensky e Mark Rutte em Bruxelas
Volodymyr Zelensky e Mark Rutte em Bruxelas Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De Euronews com EBU
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, reuniu-se com o secretário-geral da NATO e com dirigentes europeus em Bruxelas, na quarta-feira, para discutir garantias de segurança para a Ucrânia.

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O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, sublinhou a importância de discutir estratégias para reforçar a Ucrânia em caso de futuras negociações de paz com a Rússia.

Durante uma reunião realizada esta quarta-feira com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e outros dirigentes europeus, Rutte afirmou que pretende explorar formas de reforçar as capacidades de defesa da Ucrânia e garantir que o país está bem preparado para eventuais negociações com a Rússia.

“Um dos pontos mais importantes da agenda é garantir que o presidente (Zelenskyy), a sua equipa e a Ucrânia, estejam na melhor posição possível quando, um dia, decidirem iniciar as conversações de paz”, afirmou.

Rutte sublinhou a necessidade de prestar uma assistência abrangente, incluindo sistemas de defesa aérea e outros sistemas de armamento, para reforçar a posição da Ucrânia.

No entanto, mostrou-se frustrado quanto à data de início das conversações de paz e quanto à eventual participação de forças de manutenção da paz europeias. Afirmou que os termos das negociações devem ser decididos pela Ucrânia, pela Rússia e por quaisquer outros intervenientes.

“Se começarmos agora a discutir entre nós o que poderia ser um acordo, estaremos a facilitar as coisas para os russos”, explicou.

Já Zelenskyy salientou a necessidade de uma posição europeia unida para reforçar a defesa da Ucrânia, proteger os civis e melhorar o exército. Sublinhou também a prioridade de garantir mais sistemas de defesa aérea, particularmente cruciais para os meses de inverno, para reforçar a segurança e a resistência do país.

No Telegram, publicou uma mensagem onde referia que iria manter conversações com os líderes da República Checa, França, Alemanha, Itália, Dinamarca, Países Baixos e Polónia, bem como com representantes do Reino Unido em Bruxelas.

"Penso que é uma boa oportunidade para falar sobre as garantias de segurança para a Ucrânia, para hoje e para amanhã”, acrescentou o líder de Kiev.

“A Europa precisa de uma posição forte e unida para garantir uma paz duradoura. Todas as questões fundamentais que afetam a Europa - e acabar com a guerra da Rússia contra a Ucrânia é, sem dúvida, uma delas - exigem um trabalho coordenado e eficaz dos países europeus”, escreveu Zelenskyy.

Encontro com Macron antes da cimeira

Volodymyr Zelenskyy esteve também com o homólogo francês, Emmanuel Macron, esta quarta-feira, em Bruxelas, no âmbito de uma série de encontros com vários líderes.

Para esta quinta-feira, está agendada aquela que será a primeira cimeira do Conselho Europeu presidida por António Costa. Durante esse encontro, que também contará com a participação do chefe de Estado ucraniano, os altos funcionários da UE deverão estudar formas de continuar a apoiar a economia de Kiev, devastada pela guerra.

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