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Mesmo depois de os militares israelitas terem autorizado uma entrega na parte mais a norte de Gaza - praticamente sem o a alimentos h\u00e1 mais de um m\u00eas devido a um cerco israelita - as Na\u00e7\u00f5es Unidas afirmaram que n\u00e3o podiam entregar a maior parte da ajuda devido aos tumultos e \u00e0s restri\u00e7\u00f5es impostas pelas tropas israelitas no terreno.No sul, centenas de cami\u00f5es carregados de ajuda est\u00e3o parados na fronteira do lado de Gaza porque a ONU diz que n\u00e3o consegue chegar at\u00e9 ao local para distribuir a ajuda - mais uma vez devido \u00e0 amea\u00e7a de ilegalidade, roubo e restri\u00e7\u00f5es militares israelitas.Israel anunciou uma s\u00e9rie de medidas, embora o seu efeito n\u00e3o seja claro. 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EUA não limitam transferências de armas para Israel após alegadas melhorias na ajuda a Gaza

Palestinianos reúnem-se no local de um ataque israelita no pátio do Hospital Al-Aqsa, onde as pessoas deslocadas vivem em tendas, em Deir al-Balah, Faixa de Gaza, 9 de novembro de 2024
Palestinianos reúnem-se no local de um ataque israelita no pátio do Hospital Al-Aqsa, onde as pessoas deslocadas vivem em tendas, em Deir al-Balah, Faixa de Gaza, 9 de novembro de 2024 Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
De Euronews com AP
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Trump prometeu acabar com as guerras no Médio Oriente sem dizer como. Foi um acérrimo defensor de Israel durante o seu anterior mandato e Netanyahu diz que falaram três vezes desde que Trump ganhou a Casa Branca na semana ada.

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A istração Biden afirmou, na terça-feira, que Israel fez progressos positivos mas limitados no aumento do fluxo de ajuda humanitária a Gaza e que, por conseguinte, não vai limitar as transferências de armas para Israel, como ameaçou fazer há um mês.

No entanto, os grupos de ajuda humanitária dizem que as condições são piores do que em qualquer outro momento da guerra de 13 meses.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Vedant Patel, defendeu que os progressos alcançados até à data devem ser complementados e sustentados, mas que “neste momento a avaliação conclui que os israelitas não estão a violar a lei dos EUA”.

Esta lei exige que os beneficiários de assistência militar respeitem o direito humanitário internacional e não impeçam a prestação dessa ajuda.

“Não estamos a dar um salvo-conduto a Israel”, disse Patel, acrescentando que "queremos que a situação humanitária melhore na sua totalidade e pensamos que algumas destas medidas vão permitir criar condições para que a situação continue a progredir".

A decisão dos EUA - o principal aliado de Israel e o maior fornecedor de armas e de outro tipo de ajuda militar - surge apesar de as organizações internacionais de ajuda humanitária terem declarado que Israel não cumpriu as exigências da Casa Branca no sentido de permitir um maior o humanitário à Faixa de Gaza. Especialistas alertaram que a região norte pode já estar a atravessar uma situação de fome severa.

No mês ado, a istração Biden estabeleceu um prazo, que termina na terça-feira, para que Israel “enviasse” mais alimentos e outras ajudas de emergência para o território palestiniano ou arriscaria a uma eventual redução do apoio militar, uma vez que Israel está a realizar ofensivas contra o Hamas, em Gaza, e o Hezbollah, no Líbano.

Problemas na distribuição de ajuda

Os obstáculos que se colocam à distribuição da ajuda humanitária foram evidentes esta semana. Mesmo depois de os militares israelitas terem autorizado uma entrega na parte mais a norte de Gaza - praticamente sem o a alimentos há mais de um mês devido a um cerco israelita - as Nações Unidas afirmaram que não podiam entregar a maior parte da ajuda devido aos tumultos e às restrições impostas pelas tropas israelitas no terreno.

No sul, centenas de camiões carregados de ajuda estão parados na fronteira do lado de Gaza porque a ONU diz que não consegue chegar até ao local para distribuir a ajuda - mais uma vez devido à ameaça de ilegalidade, roubo e restrições militares israelitas.

Israel anunciou uma série de medidas, embora o seu efeito não seja claro. Na terça-feira, abriu uma nova agem no centro de Gaza, nos arredores da cidade de Deir al-Balah, para a entrada de ajuda.

Anunciou também uma pequena expansão da sua “zona humanitária” costeira, onde centenas de milhares de palestinianos estão abrigados em campos de tendas, e ligou a eletricidade a uma central de dessalinização em Deir al-Balah.

Entretanto, oito organizações internacionais de ajuda humanitária afirmaram, num relatório publicado, na terça-feira, que “Israel não só não cumpriu os critérios dos EUA”, como também tomou medidas “que pioraram drasticamente a situação no terreno, particularmente no norte de Gaza”. “A situação é ainda mais grave hoje do que há um mês”, alertaram.

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