Protestos em massa contra a corrupção derrubaram o governo da Bulgária em 2020. O país precisa urgentemente de um período de estabilidade governamental para acelerar o fluxo de fundos da UE.
Os búlgaros são chamados às urnas no domingo, pela sétima vez em quatro anos.
A Bulgária precisa urgentemente de um período de governação estável para acelerar o fluxo de fundos da UE nos pagamentos do Plano de Recuperação e Resiliência e para acelerar o processo de adesão ao euro.
Desde que os protestos em massa contra a corrupção, em 2020, derrubaram o governo de centro-direita da Bulgária, uma série de eleições levou a coligações instáveis e mal sucedidas, lideradas por partidos de centro e de direita.
Nikolay Denkov, antigo primeiro-ministro e líder do movimento “Continuamos a Mudança”, afirmou que uma série de leis relacionadas com o clima e a corrupção têm de ser aprovadas o mais rapidamente possível, e enviadas para a Comissão Europeia.
As últimas eleições realizaram-se em junho, altura em que a taxa de participação atingiu um mínimo histórico de 34%.
As últimas sondagens sugerem que não haverá grandes alterações, com os mesmos três partidos na liderança.
O partido Cidadãos para o Desenvolvimento Europeu (GERB), da atual coligação, cujo líder é o primeiro-ministro da Bulgária há mais tempo em funções desde a queda da União Soviética, deverá obter a maioria dos votos.
O partido de direita pró-russo Revival também está a crescer, com a aprovação da UE a atingir um mínimo histórico na Bulgária, com 46%.
Todos os líderes dos partidos candidatos fizeram as suas últimas apresentações antes da votação de domingo.