{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2024/08/12/festival-de-musica-hungaro-procura-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia" }, "headline": "Festival de m\u00fasica h\u00fangaro procura inclus\u00e3o de pessoas com defici\u00eancia", "description": "A sensibiliza\u00e7\u00e3o \u00e9 um dos principais focos do Festival Sziget, onde os festivaleiros podem aprender como \u00e9 viver com necessidades especiais, desde andar de cadeira de rodas a pintar sem as m\u00e3os.", "articleBody": "Duante cerca de uma semana o festival Sziget anima a cidade de Budapeste, naquele que \u00e9 um dos maiores festivais de m\u00fasica a acontecer na Europa. Mas nem s\u00f3 de m\u00fasica vive este evento. Um dos locais mais singulares do Sziget \u00e9 a XS Land, um local onde os festivaleiros podem experienciar, por momentos, o que \u00e9 viver como uma pessoa com necessidades especiais. Existem v\u00e1rias atividades, que v\u00e3o desde a esgrima em cadeira de rodas e outros desportos, at\u00e9 \u00e0 pintura sem m\u00e3os, que pretendem sensibilizar os festivaleirios.\u0022\u00c9 uma experi\u00eancia, \u00e9 divertido experimentar outra coisa, mas tamb\u00e9m nos faz perceber como \u00e9 dif\u00edcil fazer algo sem as m\u00e3os, algo que na vida quotidiana seria muito f\u00e1cil e n\u00e3o pensamos nisso no dia-a-dia\u0022, explica uma jovem festivaleira.Para al\u00e9m do entretenimento proporcionado pelo evento, as ONG presentes no local t\u00eam como objetivo moldar as atitudes que quem visita o festival.\u0022Um dos nossos principais objetivos \u00e9 quebrar tabus na mente das pessoas, para que, da pr\u00f3xima vez que se encontrarem com uma pessoa com defici\u00eancia, seja na rua, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar, que as conhe\u00e7am atrav\u00e9s de uma lente diferente, olhem para elas de uma forma diferente\u0022, explicou Panna Horv\u00e1th, que trabalha para a Associa\u00e7\u00e3o Desportiva Recreativa de Pessoas com Defici\u00eancia Visual e para a Funda\u00e7\u00e3o I'm Not Giving Up.No local, os programas variam tendo em conta o n\u00famero de participantes, existindo atividades individuais, a pares e para grupos, tal como o futebol jogado com guizo. Jogar e trabalhar em conjunto aproxima as pessoas e muda at\u00e9 a vida de quem trabalha nesta \u00e1rea. \u0022Comecei como volunt\u00e1rio no terreno porque a escola anunciou a oportunidade. E fiquei t\u00e3o envolvido no esp\u00edrito de angaria\u00e7\u00e3o de fundos que disse: 'Meu Deus, quero fazer isto para o resto da minha vida. Por isso, agora \u00e9 de facto o meu trabalho\u0022, \u00a0explicou \u00c1kos S\u00f3s, que trabalha como professor orientador na Funda\u00e7\u00e3o Don't Give Up.Festival procura sensibiliza\u00e7\u00e3o e ajudar pessoas com defici\u00eancia a desfrutar do eventoEntre as atividades mais populares est\u00e1 uma pista de obst\u00e1culos em cadeira de rodas e um labirinto, realizado pelos festivaleiros de olhos vendados e percorrido com recurso a uma bengala branca.\u0022No in\u00edcio, pensei que me estava a sair muito bem, mas depois cheguei \u00e0s partes mais estreitas e perdi-me completamente. Eles mostram-nos, de forma l\u00fadica, como \u00e9 a vida deles, mas n\u00e3o consigo imaginar como deve ser dif\u00edcil fazer isto todos os dias\u0022, explicou uma cidad\u00e3 brasileira ao festival.Para al\u00e9m do entretenimento e da aprendizagem l\u00fadica, o espa\u00e7o tem outra fun\u00e7\u00e3o muito importante: \u00e9 na XS Land, que s\u00e3o recebidas as pessoas com necessidades especiais que podem requerer alguns servi\u00e7os. Podem ser alugadas cadeiras de rodas e pessoas com defici\u00eancia visual podem solicitar um guia.", "dateCreated": "2024-08-12T09:35:30+02:00", "dateModified": "2024-08-12T11:40:12+02:00", "datePublished": "2024-08-12T11:40:12+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F64%2F64%2F52%2F1440x810_cmsv2_cc542350-7260-575a-aec7-083d86534d5a-8646452.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Festival de m\u00fasica h\u00fangaro abre a porta \u00e0 inclus\u00e3o de pessoas com defici\u00eancia", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F08%2F64%2F64%2F52%2F432x243_cmsv2_cc542350-7260-575a-aec7-083d86534d5a-8646452.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "\u00c1d\u00e1m", "givenName": "Magyar", "name": "Magyar \u00c1d\u00e1m", "url": "/perfis/1232", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@euronewshu", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue hongroise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Festival de música húngaro procura inclusão de pessoas com deficiência

Festival de música húngaro abre a porta à inclusão de pessoas com deficiência
Festival de música húngaro abre a porta à inclusão de pessoas com deficiência Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Magyar ÁdámEuronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A sensibilização é um dos principais focos do Festival Sziget, onde os festivaleiros podem aprender como é viver com necessidades especiais, desde andar de cadeira de rodas a pintar sem as mãos.

PUBLICIDADE

Duante cerca de uma semana o festival Sziget anima a cidade de Budapeste, naquele que é um dos maiores festivais de música a acontecer na Europa. Mas nem só de música vive este evento.

Um dos locais mais singulares do Sziget é a XS Land, um local onde os festivaleiros podem experienciar, por momentos, o que é viver como uma pessoa com necessidades especiais. Existem várias atividades, que vão desde a esgrima em cadeira de rodas e outros desportos, até à pintura sem mãos, que pretendem sensibilizar os festivaleirios.

"É uma experiência, é divertido experimentar outra coisa, mas também nos faz perceber como é difícil fazer algo sem as mãos, algo que na vida quotidiana seria muito fácil e não pensamos nisso no dia-a-dia", explica uma jovem festivaleira.

Para além do entretenimento proporcionado pelo evento, as ONG presentes no local têm como objetivo moldar as atitudes que quem visita o festival.

"Um dos nossos principais objetivos é quebrar tabus na mente das pessoas, para que, da próxima vez que se encontrarem com uma pessoa com deficiência, seja na rua, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar, que as conheçam através de uma lente diferente, olhem para elas de uma forma diferente", explicou Panna Horváth, que trabalha para a Associação Desportiva Recreativa de Pessoas com Deficiência Visual e para a Fundação I'm Not Giving Up.

No local, os programas variam tendo em conta o número de participantes, existindo atividades individuais, a pares e para grupos, tal como o futebol jogado com guizo. Jogar e trabalhar em conjunto aproxima as pessoas e muda até a vida de quem trabalha nesta área.

"Comecei como voluntário no terreno porque a escola anunciou a oportunidade. E fiquei tão envolvido no espírito de angariação de fundos que disse: 'Meu Deus, quero fazer isto para o resto da minha vida. Por isso, agora é de facto o meu trabalho",  explicou Ákos Sós, que trabalha como professor orientador na Fundação Don't Give Up.

Festival procura sensibilização e ajudar pessoas com deficiência a desfrutar do evento

Entre as atividades mais populares está uma pista de obstáculos em cadeira de rodas e um labirinto, realizado pelos festivaleiros de olhos vendados e percorrido com recurso a uma bengala branca.

"No início, pensei que me estava a sair muito bem, mas depois cheguei às partes mais estreitas e perdi-me completamente. Eles mostram-nos, de forma lúdica, como é a vida deles, mas não consigo imaginar como deve ser difícil fazer isto todos os dias", explicou uma cidadã brasileira ao festival.

Para além do entretenimento e da aprendizagem lúdica, o espaço tem outra função muito importante: é na XS Land, que são recebidas as pessoas com necessidades especiais que podem requerer alguns serviços. Podem ser alugadas cadeiras de rodas e pessoas com deficiência visual podem solicitar um guia.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Maior festival do Reino Unido celebra a criatividade dos artistas com deficiência

Campo de férias para jovens com deficiência regressa ao Lago Balaton

Sziget Festival de portas abertas para receber mais de 100 mil festivaleiros