O antigo presidente elogiou o líder húngaro durante o seu discurso na Convenção Republicana e referiu que Orbán quer tê-lo de volta à presidência dos EUA.
A Convenção Nacional Republicana chegou ao fim na quinta-feira, 18 de julho, com a aceitação da nomeação presidencial do partido pelo antigo Presidente Donald Trump.
Durante o seu discurso de encerramento - que durou mais de uma hora e meia - Trump abordou vários temas de cariz doméstico, mas também falou do seu aliado, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.
No palco, Trump elogiou Orbán, chamando-lhe defensor da "democracia iliberal" no seu próprio país. "Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, é um homem muito duro", disse Trump.
O Presidente afirmou que Orbán, um visitante recorrente do complexo de Trump em Mar-a-Lago, na Florida - incluindo uma visita na semana ada, pouco depois de uma reunião com o Presidente russo Vladimir Putin - foi questionado sobre a razão pela qual o mundo parecia estar num caos.
Trump citou a resposta de Orbán. "Só há uma maneira de resolver. Têm de trazer o Presidente Trump de volta".
"A Rússia tinha medo dele. A China tinha medo dele", disse Trump, citando o primeiro-ministro húngaro. "O mundo inteiro estava em paz."
Orbán, que apoiou Trump, é o aliado mais próximo da Rússia na União Europeia e também mantém laços estreitos com Pequim.
A sua istração também tem lutado contra a imigração e os direitos LGBTQ+, e o seu partido reescreveu a Constituição do país para lhe dar o controlo dos meios de comunicação social e do poder judicial.