Alexander Stubb e Volodymyr Zelenskyy am um pacto de segurança para 10 anos em Kiev. Presidente finlandês anunciou envio de ajuda militar no valor de 188 milhões de euros e assegura envio de mais dois pacotes até ao final do ano.
A Finlândia assinou esta quarta-feira um pacto de segurança de 10 anos com a Ucrânia e enviará mais 188 milhões de euros em ajuda militar, anunciou o Presidente finlandês, Alexander Stubb, após reunir com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskiyy, em Kiev.
É o oitavo país a um acordo deste género com a Ucrânia, entre uma lista de países como o Reino Unido, França e Itália.
No pacote de ajuda militar anunciado por Helsínquia está previsto o envio de defesa aérea e armamento pesado.
"A mensagem é muito clara. Na Finlândia, acreditamos não apenas em ter o acordo de segurança mútua com a Ucrânia, mas também na adesão da Ucrânia à União Europeia e à NATO. Nunca devemos esquecer a visão alargarda de que o caminho para a adesão à UE e à NATO para a Ucrânia é, por definição, uma vitória para a Ucrânia e uma derrota para a Rússia e para Putin", declarou o Presidente finlandês numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano.
Zelenskyy falou sobre a nova lei na Ucrânia que reduz a idade para o recrutamento militar dos 27 para os 25 anos, num esforço para reabastecer a escassez de efetivos após dois anos de luta contra a invasão russa.
O Presidente ucraniano disse que, após a auditoria conduzida pelo novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Oleksandr Syrskyi, concluiu-se que a Ucrânia não precisa de mais 500 mil recrutas para o exército, em parte porque as tropas que serviram na retaguarda podem ser enviadas para a linha de frente.
Stubb e Zelenskyy concordaram também que não há razão para a Finlândia enviar tropas para a Ucrânia. Em vez disso, segundo o chefe de Estado ucraniano, o país precisa agora de mais equipamento militar.
De acordo com o pacto assinado, a Finlândia planeia também fornecer pelo menos mais dois pacotes de ajuda à Ucrânia ainda este ano.