A Itália desempenhará um papel de liderança da missão Aspides, na medida em que o país será responsável pelo comando tático das operações.
O debate parlamentar sobre a missão naval europeia Aspides, que servirá para proteger os navios comerciais dos ataques dos rebeldes Houthi no Mar Vermelho, representa um o crucial. Isto porque não só formaliza a participação italiana na missão, mas também porque a Itália desempenhará um papel de liderança, na medida em que o país será responsável pelo comando tático das operações.
A missão foi oficialmente aprovada no ado dia 19 de fevereiro pela União Europeia. A Itália é o último país a ter um papel primordial na aprovação da missão no Parlamento, apesar de o navio italiano já estar operacional no Mar Vermelho, onde permanecerá durante 12 meses.
O atraso na votação parlamentar suscitou críticas dos partidos da oposição, sobretudo porque o navio se viu nos últimos dias obrigado a abater um drone dos rebeldes Houthi, apesar de não fazer oficialmente parte da missão.
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano explicou que o atraso não foi intencional e que, acima de tudo, a missão é necessária porque 40 por cento das atividades de importação-exportação italianas usam o Canal do Suez.
O ministro disse que os danos para o comércio não só do Mali, mas também global, são significativos e lembrou que a missão tem principalmente tarefas defensivas. Os navios não vão participar diretamente no conflito e, segundo o ministro, este é um o importante na construção de uma defesa europeia.