Foi o primeiro homem a correr a maratona abaixo da marca de duas horas e um minuto e era o grande favorito para os próximos Jogos Olímpicos.
O recordista mundial da maratona, Kelvin Kiptum, morreu aos 24 anos num acidente de automóvel no Quénia, país de onde era natural. O acidente custou ainda a vida ao treinador e deixou uma mulher ferida em estado grave.
Kiptum arrebatou o recorde mundial da maratona em Chicago, em outubro, ao compatriota Eliud Kipchoge, ao tornar-se no primeiro atleta a correr os 42 quilómetros em menos de duas horas e um minuto, naquela que foi apenas a sua terceira maratona. Para abril, em Roterdão, tinha agendado a tentativa de ar, pela primeira vez, abaixo da marca das duas horas. Era o grande favorito para os Jogos Olímpicos de Paris, este verão.
A morte de Kiptum está a ser lamentada por personalidades que vão do desporto à política, como o ex-recordista Kipchoge ou o presidente do Quénia, William Ruto.
No caso de Kipchoge, são várias as críticas no X (antigo Twitter) por ter sido rápido em lamentar a morte de Kiptum, mas não lhe ter dado os parabéns quando bateu o recorde.