Novo governo de Donald Tusk destituiu antiga direção da televisão pública, conotada com o governo anterior, e nomeou uma nova. Mas antigos dirigentes recusam-se a abandonar os postos de trabalho e alegam que a destituição é ilegal.
Não há entendimento na estação pública polaca TVP: o novo governo de Donald Tusk destituiu a antiga direção, nomeada pelo executivo liderado pelo partido ultraconservador Lei e Justiça (PIS), em dezembro ado, mas os membros recusam-se a abandonar os postos de trabalho, considerando a ação do atual governo ilegal.
As ONG's e os peritos salientam que, embora fossem necessárias mudanças nos meios de comunicação social públicos na Polónia, há dúvidas jurídicas e políticas sobre a forma como foi feita a mudança na direção da emissora nacional.
De acordo com Maciej Nowicki, líder do conselho de istração da Fundação de Helsínquia para os Direitos Humanos, “os órgãos de comunicação social polacos tornaram-se porta-vozes da maioria governamental”, mas a mudança feita pelo governo de Tusk pode não ser legal.
“Nos últimos anos, os órgãos de comunicação social públicos tornaram-se porta-vozes da maioria governamental a uma escala sem precedentes e isso precisava mesmo de mudar. O que é duvidoso, no entanto, é a forma legal como as mudanças foram introduzidas - na ordem constitucional polaca não é um ministro, não é um político que está encarregado de nomear os diretores dos órgãos de comunicação social públicos”, explica Maciej Nowick.
A nova equipa que vai dirigir a televisão pública, contratada em dezembro, diz estar a tentar criar um meio de comunicação social que esteja à altura das melhores práticas jornalísticas. No entanto, devido à situação legal questionável, às divisões sociais e ao o incompleto às infraestruturas e edifícios da televisão, o processo constitui um desafio, item.
Os apoiantes do PIS marcaram um protesto para esta quinta-feira em Varsóvia, contra as mudanças feitas pelo governo de Donald Tusk nos órgãos de comunicação social públicos.