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Hamas rejeita negociações de reféns até Israel interromper ataques a Gaza

Palestinianos fazem fila para receber comida em Rafah, na Faixa de Gaza
Palestinianos fazem fila para receber comida em Rafah, na Faixa de Gaza Direitos de autor Fatima Shbair/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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O grupo islamita palestiniano não vai negociar a libertação de mais reféns até um cessar-fogo israelita. Votação no Conselho de Segurança da ONU voltou a ser adiada.

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Não há mais negociações sobre a libertação de reféns até que Israel pare os ataques a Gaza. Essa foi a posição transmitida pelo Hamas no final de quinta-feira.

O grupo islamita palestiniano já tinha recusado uma sugestão de Israel para uma trégua de 7 dias como aconteceu no final de novembro. Desta vez, o Hamas exige um cessar-fogo total.

Se isso vier a acontecer, dificilmente será por força de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas: na quinta-feira foi novamente adiada a votação do projeto. Embor, desta vez, a representante dos Estados Unidos tenha dito que "pode apoiá-lo", se for colocado em cima da mesa "como está". 

Os diplomatas não divulgaram detalhes sobre as mudanças que permitiram que Washington desse luz verde. Na imprensa internacional circula a informação de que o pedido para suspender as hostilidades de forma imediata foi retirado, e que agora o documento pede "medidas urgentes para permitir imediatamente a entrada de ajuda em Gaza e a criação de condições para uma cessação das hostilidades".

Segundo a AlJazeera, os Estados Unidos estão satisfeitos com a redação da resolução, mas os diplomatas palestinianos e russos não estão, razão pela qual a votação terá sido adiada novamente, apesar da declaração otimista da representante norte-americana.

Relativamente à situação humanitária, o presidente israelita Isaac Herzog, que está em Paris para se encontrar com senadores ses, afirmou que Israel "pode permitir a entrada de 300 ou até 400 camiões por dia, mas devido a uma falha decisiva da ONU são incapazes de trazer mais de 125 camiões por dia."

Esse argumento tem sido repetido há várias semanas. Israel acusa a ONU de ser incapaz de coordenar a ajuda necessária. Já a ONU diz que é puramente impossível de coordenar a logística corretamente quando se está constantemente sob bombardeamento.

De acordo com a ONU, mais de 90% da população da Faixa de Gaza, calculada em 2,2 milhões de pessoas, já se confronta com um nível de "crise", no limite inferior da escala da segurança alimentar.

Enquanto isso, Israel continua a ofensiva militar. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse esta quinta-feira que, desde o final de uma semana de trégua até agora, as tropas israelitas mataram cerca de 2000 militantes palestinianos, em operações terrestres, bem como durante ataques aéreos e navais.

O número total de mortos, de acordo com o Hamas, ultraou os 20.000.

O exército israelita continua a organizar pequenas operações na Cisjordânia também. Na quinta-feira à noite, unidades israelitas foram vistas em Ramallah.

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