A Assembleia guardou um minuto de silêncio por milhões de vítimas de violações de direitos em todo o mundo.
A ONU exortou os líderes mundiais a reavivarem o espírito da Declaração Universal dos Direitos do Homem, numa altura em que o organismo internacional assinala o 75º aniversário do texto histórico.
A Declaração foi adotada após os horrores da Segunda Guerra Mundial, num esforço para estabelecer a supremacia dos direitos e liberdades individuais. Num discurso em Genebra, o Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos saudou o seu sucesso, mas reconheceu as suas falhas.
"A par dos progressos que transformaram muitas das nossas sociedades, também se registaram numerosos fracassos na defesa dos direitos humanos ao longo dos últimos 75 anos. Atualmente, vivemos entre esses fracassos - com o tumulto e o sofrimento que eles produzem: guerra", disse Volker Turk.
Turk disse que os seus pensamentos iam "para os milhões de pessoas que sofrem inavelmente no Território Palestiniano Ocupado, nomeadamente em Gaza, e em Israel; no Sudão; na Ucrânia; em Myanmar e em tantos outros locais".
A Assembleia guardou um minuto de silêncio por milhões de vítimas de violações de direitos em todo o mundo. Entre elas estão as pessoas envolvidas nas atuais guerras no Médio Oriente e na Ucrânia e noutros conflitos mundiais.