Azerbaijão e Arménia reafirmam a intenção de chegar a um tratado de paz
Num comunicado conjunto, a Arménia e o Azerbaijão anunciaram que "partilham a opinião de que existe uma oportunidade histórica para alcançar a paz há muito esperada na região".
No documento lê-se que "os dois países reafirmam a sua intenção de normalizar as relações e de chegar a um tratado de paz com base no respeito pelos princípios da soberania e da integridade territorial".
Decisão tomada na "sequência das conversações entre a istração Presidencial da República do Azerbaijão e o Gabinete do Primeiro-Ministro da República da Arménia". Neste encontro "foi alcançado um acordo sobre a tomada de medidas concretas para reforçar a confiança entre os dois países".
Os dois países concordaram em iniciar a "libertação recíproca" de prisioneiros de guerra. Até agora, foi alcançado um acordo para a libertação de 32 arménios e dois azerbaijaneses.
O primeiro-ministro arménio, Nikol Pashinyan, manifestou a intenção de trocar "todos por todos", mas há uma grande discrepância no número de prisioneiros de guerra. As autoridades azeris dizem ter 33 prisioneiros de guerra arménios As autoridades arménias dizem haver 55, incluindo 41 militares. Os defensores dos direitos humanos arménios afirmam que existem pelo menos 80 para além dos 55.
Baku sublinha que não libertará seis ex-líderes do Nagorno-Karabakh, condenados no Azerbaijão após a guerra.
Não se sabe de que prisioneiros de guerra azeris se trata, mas em abril a Arménia deteve dois militares que alegadamente tinham atravessado a fronteira para território arménio.