{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2023/10/17/ataque-a-hospital-provoca-pelo-menos-500-mortes-na-faixa-de-gaza" }, "headline": "Centenas de mortos em ataque a hospital de Gaza gera revolta na Cisjord\u00e2nia", "description": "Uma escola gerida pela ONU como abrigo de refugiados tamb\u00e9m foi atingida. Milhares de palestinianos procuram ref\u00fagio dos ataques israelitas, em hospitais e escolas.", "articleBody": "Um bombardeamento atingiu o hospital Ahli Arab, na Faixa de Gaza, provocando mais de 200 mortos. O n\u00famero foi avan\u00e7ado pelas autoridades locais, revendo em baixa o primeiro balan\u00e7o de meio milhar de fatalidades, adiantado pouco depois do ataque, mas o n\u00famero tem vindo a ser agravado por diversas fontes. \u00c9 de esperar no entanto que o n\u00famero de \u00f3bitos se agrave porque, de acordo com o minist\u00e9rio da Sa\u00fade de Gaza, existem centenas de pessoas debaixo dos escombros.\u00a0 O \u00faltimo balan\u00e7o aponta para pelo menos 471 mortos. \u0022Entre 200 e 300 pessoas morreram num bombardeamento que atingiu a zona do hospital Ahli Arab. Centenas de v\u00edtimas est\u00e3o sob os escombros\u0022, adiantava de in\u00edcio a Press, citando um comunicado do mesmo Minist\u00e9rio da Sa\u00fade do territ\u00f3rio palestiniano controlado pelo Hamas. O portal Ahram citava uma fonte do Hamas que apontava para pelo menos 600 mortos no Ahli Arab e acusava Israel pelo alegado \u0022massacre\u0022 no hospital. Israel dizia ter\u00e7a-feira ser muito cedo para comentar o alegado bombardeamento do hospital.\u00a0 As For\u00e7as de Defesa israelitas (IDF) garantem ter investigado e acabaram por acusar o movimento Jiad Isl\u00e2mica Palestiniana, outro grupo sediado em Gaza e considerado terrorista pela Uni\u00e3o Europeia, como autores do disparo falhado que acabaria no estacionamento do hospital Ahli Arab. O Hamas pela voz de Ismail Hanyeh diz qu este ataque ao hospital marca \u0022o ponto de inflex\u00e3o no conflito com Israel\u0022. O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, decretou \u0022tr\u00eas dias de luto\u0022 pelas v\u00edtimas do ataque desta ter\u00e7a-feira ao hospital e interrompeu a desloca\u00e7\u00e3o \u00e0 Jord\u00e2nia, onde deveria reunir-se com Joe Biden esta quarta-feira. O encontro foi cancelado. Na Cisjord\u00e2nia, centenas de palestinianos manifestaram-se contra Abbas. Jornalistas da Press no local deram conta de confrontos entre manifestantes e for\u00e7as de seguran\u00e7a na Cisjord\u00e2nia. Em Israel, no centro do pa\u00eds, as sirenes de alerta para ataques a\u00e9reos fazem-se ouvir ap\u00f3s o disparo de uma chuva de rockets a partir da Faixa de Gaza. O governo de Benjamin Netanyahu emitiu uma recomenda\u00e7\u00e3o para os israelitas evitarem viajar para a Turquia ou Marrocos devido ao perigo de ataques antissemitas.\u00a0 Os que estiverem na Turquia devem sair de imediato, avisou o Conselho de Seguran\u00e7a israelita, elevando o n\u00edvel de alerta para \u00224\u0022 para o territ\u00f3rio turco e \u00222\u0022 para Marrocos. Entretanto multiplicam-se, nas capitais do mundo \u00e1rabe, as manifesta\u00e7\u00f5es frente a embaixadas israelitas ou de pa\u00edses que apoiam Israel. Ref\u00fagios sob ataque Os hospitais e as escolas geridas como abrigos pela ONU tinham-se tornado nos \u00faltimos dias tamb\u00e9m ref\u00fagio para milhares de palestinianos, que acreditavam estar a\u00ed a salvo dos bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza. Al\u00e9m do ataque ao hospital Ahli Arab, a ONU denunciou tamb\u00e9m um pouco antes o bombardeamento de uma escola que servia de abrigo a cerca de quatro mil palestinianos em\u00a0al-Maghazi. De acordo com as Na\u00e7\u00f5es Unidas, o ataque provocou pelo menos seis mortes. ", "dateCreated": "2023-10-17T17:47:12+02:00", "dateModified": "2023-10-18T21:51:10+02:00", "datePublished": "2023-10-17T22:10:57+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F97%2F47%2F70%2F1440x810_cmsv2_e2db7e69-336a-5ec3-9b09-dec0544b2630-7974770.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Palestinianos feridos ap\u00f3s bombardeamento de hospital na Faixa de Gaza", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F07%2F97%2F47%2F70%2F432x243_cmsv2_e2db7e69-336a-5ec3-9b09-dec0544b2630-7974770.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Centenas de mortos em ataque a hospital de Gaza gera revolta na Cisjordânia

Palestinianos feridos após bombardeamento de hospital na Faixa de Gaza
Palestinianos feridos após bombardeamento de hospital na Faixa de Gaza Direitos de autor AP Photo/Abed Khaled
Direitos de autor AP Photo/Abed Khaled
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Uma escola gerida pela ONU como abrigo de refugiados também foi atingida. Milhares de palestinianos procuram refúgio dos ataques israelitas, em hospitais e escolas.

PUBLICIDADE

Um bombardeamento atingiu o hospital Ahli Arab, na Faixa de Gaza, provocando mais de 200 mortos. O número foi avançado pelas autoridades locais, revendo em baixa o primeiro balanço de meio milhar de fatalidades, adiantado pouco depois do ataque, mas o número tem vindo a ser agravado por diversas fontes.

É de esperar no entanto que o número de óbitos se agrave porque, de acordo com o ministério da Saúde de Gaza, existem centenas de pessoas debaixo dos escombros. 

O último balanço aponta para pelo menos 471 mortos.

"Entre 200 e 300 pessoas morreram num bombardeamento que atingiu a zona do hospital Ahli Arab. Centenas de vítimas estão sob os escombros", adiantava de início a Press, citando um comunicado do mesmo Ministério da Saúde do território palestiniano controlado pelo Hamas.

O portal Ahram citava uma fonte do Hamas que apontava para pelo menos 600 mortos no Ahli Arab e acusava Israel pelo alegado "massacre" no hospital.

Israel dizia terça-feira ser muito cedo para comentar o alegado bombardeamento do hospital. 

As Forças de Defesa israelitas (IDF) garantem ter investigado e acabaram por acusar o movimento Jiad Islâmica Palestiniana, outro grupo sediado em Gaza e considerado terrorista pela União Europeia, como autores do disparo falhado que acabaria no estacionamento do hospital Ahli Arab.

O Hamas pela voz de Ismail Hanyeh diz qu este ataque ao hospital marca "o ponto de inflexão no conflito com Israel".

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, decretou "três dias de luto" pelas vítimas do ataque desta terça-feira ao hospital e interrompeu a deslocação à Jordânia, onde deveria reunir-se com Joe Biden esta quarta-feira. O encontro foi cancelado.

Na Cisjordânia, centenas de palestinianos manifestaram-se contra Abbas. Jornalistas da Press no local deram conta de confrontos entre manifestantes e forças de segurança na Cisjordânia.

Em Israel, no centro do país, as sirenes de alerta para ataques aéreos fazem-se ouvir após o disparo de uma chuva de rockets a partir da Faixa de Gaza.

O governo de Benjamin Netanyahu emitiu uma recomendação para os israelitas evitarem viajar para a Turquia ou Marrocos devido ao perigo de ataques antissemitas. 

Os que estiverem na Turquia devem sair de imediato, avisou o Conselho de Segurança israelita, elevando o nível de alerta para "4" para o território turco e "2" para Marrocos.

Entretanto multiplicam-se, nas capitais do mundo árabe, as manifestações frente a embaixadas israelitas ou de países que apoiam Israel.

Refúgios sob ataque

Os hospitais e as escolas geridas como abrigos pela ONU tinham-se tornado nos últimos dias também refúgio para milhares de palestinianos, que acreditavam estar aí a salvo dos bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza.

Além do ataque ao hospital Ahli Arab, a ONU denunciou também um pouco antes o bombardeamento de uma escola que servia de abrigo a cerca de quatro mil palestinianos em al-Maghazi.

De acordo com as Nações Unidas, o ataque provocou pelo menos seis mortes.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ataque israelita na Cisjordânia faz pelo menos oito mortos

"Apenas Deus está connosco, mais ninguém, porque nós somos palestinianos"

O que é o Hamas, o grupo terrorista por detrás do ataque sem precedentes a Israel?