{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/11/25/eurodeputados-querem-usar-bens-russos-para-pagar-reconstrucao-da-ucrania" }, "headline": "Eurodeputados querem usar bens russos para pagar reconstru\u00e7\u00e3o da Ucr\u00e2nia", "description": "O Parlamento Europeu quer encontrar um enquadramento jur\u00eddico adequado que permita usar a riqueza russa congelada para ajudar a pagar a reconstru\u00e7\u00e3o da Ucr\u00e2nia.", "articleBody": "aram nove meses desde que a R\u00fassia lan\u00e7ou a invas\u00e3o da Ucr\u00e2nia, o ue suscitou uma resposta sem precedentes da Uni\u00e3o Europeia. Mas, o Parlamento Europeu exige mais medidas. Quer que a R\u00fassia seja apelidada de patrocinador estatal do terrorismo e quer usar a riqueza russa congelada para ajudar a Ucr\u00e2nia. Vamos abordar estas quest\u00f5es com Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno do Grupo Renovar a Europa, e Sergey Lagodinsky, dos Verdes alem\u00e3es. Euronews : \u201cQue impacto ter\u00e1, no futuro, o facto de o Parlamento Europeu apelidar a R\u00fassia de patrocinador estatal do terrorismo? Ser\u00e1 que isso nos aproxima do fim do conflito? Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno : \u201c Antes de mais, trata-se de reconhecer o que toda a gente j\u00e1 sabe. Que nome se d\u00e1 a um Estado que ataca cidad\u00e3os, que \u00e9 culpado de mais de 40 mil crimes de guerra documentados, um Estado que tenta matar civis congelando-os at\u00e9 \u00e0 morte, matando-os \u00e0 fome? Foi o que dissemos no Parlamento Europeu. Constamos esses factos e reconhecemo-los, politicamente. Euronews : \u201ensa que a R\u00fassia poder\u00e1 ser inclu\u00edda na lista oficial de terroristas da Uni\u00e3o Europeia?\u201d Sergey Lagodinsky, eurodeputado alem\u00e3o : \u201enso que ainda n\u00e3o cheg\u00e1mos a esse ponto. Vejo esta resolu\u00e7\u00e3o sobretudo como uma declara\u00e7\u00e3o pol\u00edtica, um sinal importante de solidariedade e de reconhecimento da conduta da R\u00fassia. Vou citar a resolu\u00e7\u00e3o: n\u00famero um, a R\u00fassia tem um comportamento terrorista. E n\u00famero dois, a R\u00fassia recorre a uma unidade terrorista. O grupo Wagner, por exemplo, ou algumas unidades do chamado ex\u00e9rcito checheno, agem como terroristas e a R\u00fassia patrocina esses terroristas. Nesta perspetiva, n\u00e3o h\u00e1 d\u00favidas em rela\u00e7\u00e3o a isso. Mas, n\u00e3o temos um instrumental legal para lidar com este tipo de situa\u00e7\u00e3o na Uni\u00e3o Europeia ou na cena internacional, exceto para os Estados Unidos. Esta resolu\u00e7\u00e3o apela para o desenvolvimento de uma dispositivo desse tipo. at\u00e9 termos uma base jur\u00eddica s\u00f3lida, \u00e9 de facto dif\u00edcil tirar conclus\u00f5es do que estamos a fazer em termos jur\u00eddicos\u0022. Euronews : \u201cA resolu\u00e7\u00e3o pede tamb\u00e9m que os bens russos congelados sejam transferidos para ajudar a Ucr\u00e2nia. Como \u00e9 que isso funcionaria concretamente?\u0022 Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno : \u201cCada decis\u00e3o tem de basear-se na lei. Estamos agora a redigir essa legisla\u00e7\u00e3o para que possamos obter os bens russos para reconstruir a Ucr\u00e2nia, porque precisamos de come\u00e7ar a reconstruir a Ucr\u00e2nia antes que a guerra termine, porque o povo precisa dessa ajuda. Em segundo lugar, \u00e9 preciso reembolsar o dinheiro sa\u00eddo dos nossos or\u00e7amentos para apoiar a Ucr\u00e2nia\u0022. 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O voto de hoje em que declar\u00e1mos que a R\u00fassia \u00e9 um Estado terrorista, serve de exemplo para todos os ditadores como Putin, para que pensem duas vezes sempre que quiserem fazer algo similar. Porque h\u00e1 outros ditadores no mundo para al\u00e9m de Putin que pensam em fazer algo similar. E sim, s\u00e3o precisas mais san\u00e7\u00f5es. E, sim, \u00e9 preciso refletir sobre um pre\u00e7o m\u00e1ximo para o petr\u00f3leo e o g\u00e1s russos, que s\u00e3o muito importantes como san\u00e7\u00f5es complementares. Isso \u00e9 tamb\u00e9m muito importante para a vida dos europeus, porque Putin est\u00e1 a travar uma guerra de pre\u00e7os da energia e precisamos de reagir\u0022. Euronews : \u0022Como \u00e9 que a Uni\u00e3o Europeia pode garantir que as pol\u00edticas em rela\u00e7\u00e3o a Ucr\u00e2nia continuem a ser apoiadas?\u0022 Sergey Lagodinsky, eurodeputado alem\u00e3o : \u0022Penso que os estados membros devem ajudar-se uns aos outros. N\u00e3o poderemos ar este Inverno e dar a necess\u00e1ria ajuda social e financeira aos cidad\u00e3os, se os Estados membros n\u00e3o se ajudarem uns aos outros. N\u00e3o seremos capazes de evitar contrair mais d\u00edvidas m\u00fatuas enquanto Uni\u00e3o Europeia, para termos um fundo de solidariedade que ajude os Estados membros. N\u00e3o somos Estados-na\u00e7\u00e3o. N\u00e3o damos assist\u00eancia social diretamente aos cidad\u00e3os. Mas apoiar os cidad\u00e3os, dar apoio social e apoio econ\u00f3mico \u00e0s empresas deveria ser uma prioridade este Inverno. \u00c9 importante. Mas, honestamente, o nosso fardo n\u00e3o \u00e9 compar\u00e1vel ao dos ucranianos que est\u00e3o a ser mortos, torturados e violados, neste momento. Penso que \u00e9 importante tomar consci\u00eancia de que temos o privil\u00e9gio de viver em paz, contrariamente aos nossos vizinhos que est\u00e3o a ser atacados\u0022. Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno : \u0022 Vou continuar a resposta de Sergei. A paz n\u00e3o tem pre\u00e7o. N\u00e3o se pode definir um pre\u00e7o para a paz. \u00c9 algo fundamentalmente necess\u00e1rio para todo o povo. N\u00f3s somos europeus. N\u00f3s temos essa paz. Agora percebemos como isso \u00e9 importante porque temos uma guerra nas nossas fronteiras. Por isso, sim, claro, temos de fazer mais pelos nossos cidad\u00e3os, pelos nossos cidad\u00e3os europeus. E estou convencido de que os nossos cidad\u00e3os v\u00e3o continuar a ser 100% solid\u00e1rios com os ucranianos, como j\u00e1 demostraram. Recordemos que os cidad\u00e3os europeus foram os primeiros a reagir \u00e0 guerra, n\u00e3o foram os Estados europeus. A nossa Uni\u00e3o \u00e9 forte se a liga\u00e7\u00e3o entre os Estados membros for forte. A nossa for\u00e7a reside na nossa solidariedade e unidade. Se perdermos isso, perdemos tudo para Putin\u0022. 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Eurodeputados querem usar bens russos para pagar reconstrução da Ucrânia

Eurodeputados querem usar bens russos para pagar reconstrução da Ucrânia
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O Parlamento Europeu quer encontrar um enquadramento jurídico adequado que permita usar a riqueza russa congelada para ajudar a pagar a reconstrução da Ucrânia.

aram nove meses desde que a Rússia lançou a invasão da Ucrânia, o ue suscitou uma resposta sem precedentes da União Europeia. Mas, o Parlamento Europeu exige mais medidas. Quer que a Rússia seja apelidada de patrocinador estatal do terrorismo e quer usar a riqueza russa congelada para ajudar a Ucrânia. Vamos abordar estas questões com Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno do Grupo Renovar a Europa, e Sergey Lagodinsky, dos Verdes alemães.

Euronews : “Que impacto terá, no futuro, o facto de o Parlamento Europeu apelidar a Rússia de patrocinador estatal do terrorismo? Será que isso nos aproxima do fim do conflito?

Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno: “ Antes de mais, trata-se de reconhecer o que toda a gente já sabe. Que nome se dá a um Estado que ataca cidadãos, que é culpado de mais de 40 mil crimes de guerra documentados, um Estado que tenta matar civis congelando-os até à morte, matando-os à fome? Foi o que dissemos no Parlamento Europeu. Constamos esses factos e reconhecemo-los, politicamente.

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O voto de hoje em que declarámos que a Rússia é um Estado terrorista, serve de exemplo para todos os ditadores como Putin: Pensem duas vezes sempre que quiserem fazer algo similar.
Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno, Renovar a Europa

Euronews : “A resolução pede também que os bens russos congelados sejam transferidos para ajudar a Ucrânia. Como é que isso funcionaria concretamente?"

Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno: “Cada decisão tem de basear-se na lei. Estamos agora a redigir essa legislação para que possamos obter os bens russos para reconstruir a Ucrânia, porque precisamos de começar a reconstruir a Ucrânia antes que a guerra termine, porque o povo precisa dessa ajuda. Em segundo lugar, é preciso reembolsar o dinheiro saído dos nossos orçamentos para apoiar a Ucrânia".

Euronews: “É um ponto muito interessante, afirmou que é preciso respeitar o Estado de direito, porque um dos pilares da civilização ocidental é o respeito pela propriedade privada e o respeito pela propriedade estatal. Há uma violação desse pilar?"

Sergey Lagodinsky, eurodeputado alemão: “Ambos somos relatores sobre confisco de bens, bens privados de oligarcas ou mafiosos na União Europeia , algo que iremos discutir e negociar no Parlamento. Para isso, é preciso que alguém tenha cometido um crime e que haja uma ligação entre essa pessoa e os bens. Estamos a tentar encontrar uma forma com base no Estado de direito para atingir esse objetivo. Quanto aos bens do Estado, há um longo caminho a percorrer. A chamada imunidade dos bens do Estado é reconhecida pelo direito internacional, mas pode haver, evidentemente, exceções. Devemos começar a falar com a comunidade internacional para ver se neste caso estamos perante uma excepção”.

Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno: “O objetivo a longo prazo é, evidentemente, encontrar formas legais, como disse o Sergei, de utilizar os bens russos para ajudar a reconstruir a Ucrânia. Um último aspeto. Estamos a falar de 40 mil milhões de euros em bens privados e cerca de 400 mil milhões em bens estatais. É uma diferença bastante grande".

Estamos agora a redigir essa legislação para que possamos obter os bens russos para reconstruir a Ucrânia.
Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno, Renovar a Europa

Euronews :"O Parlamento Europeu apela a uma nova ronda de sanções contra a Rússia. O que deve ser incluído? É uma boa altura para fazê-lo?"

Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno: “Sim, penso que é um bom momento. É um exemplo perfeito para todos os ditadores. O voto de hoje em que declarámos que a Rússia é um Estado terrorista, serve de exemplo para todos os ditadores como Putin, para que pensem duas vezes sempre que quiserem fazer algo similar. Porque há outros ditadores no mundo para além de Putin que pensam em fazer algo similar. E sim, são precisas mais sanções. E, sim, é preciso refletir sobre um preço máximo para o petróleo e o gás russos, que são muito importantes como sanções complementares. Isso é também muito importante para a vida dos europeus, porque Putin está a travar uma guerra de preços da energia e precisamos de reagir".

Euronews : "Como é que a União Europeia pode garantir que as políticas em relação a Ucrânia continuem a ser apoiadas?"

Sergey Lagodinsky, eurodeputado alemão: "Penso que os estados membros devem ajudar-se uns aos outros. Não poderemos ar este Inverno e dar a necessária ajuda social e financeira aos cidadãos, se os Estados membros não se ajudarem uns aos outros. Não seremos capazes de evitar contrair mais dívidas mútuas enquanto União Europeia, para termos um fundo de solidariedade que ajude os Estados membros. Não somos Estados-nação. Não damos assistência social diretamente aos cidadãos. Mas apoiar os cidadãos, dar apoio social e apoio económico às empresas deveria ser uma prioridade este Inverno. É importante. Mas, honestamente, o nosso fardo não é comparável ao dos ucranianos que estão a ser mortos, torturados e violados, neste momento. Penso que é importante tomar consciência de que temos o privilégio de viver em paz, contrariamente aos nossos vizinhos que estão a ser atacados".

Vlad Gheorghe, eurodeputado romeno: "Vou continuar a resposta de Sergei. A paz não tem preço. Não se pode definir um preço para a paz. É algo fundamentalmente necessário para todo o povo. Nós somos europeus. Nós temos essa paz. Agora percebemos como isso é importante porque temos uma guerra nas nossas fronteiras. Por isso, sim, claro, temos de fazer mais pelos nossos cidadãos, pelos nossos cidadãos europeus. E estou convencido de que os nossos cidadãos vão continuar a ser 100% solidários com os ucranianos, como já demostraram. Recordemos que os cidadãos europeus foram os primeiros a reagir à guerra, não foram os Estados europeus. A nossa União é forte se a ligação entre os Estados membros for forte. A nossa força reside na nossa solidariedade e unidade. Se perdermos isso, perdemos tudo para Putin".

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