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Fome por causa de seca extrema espalha morte pelo Corno de África

Secas extremas colocam cada vez mais em causa a segurança alimentar
Secas extremas colocam cada vez mais em causa a segurança alimentar Direitos de autor Jerome Delay/Copyright 2022 The AP. All rights reserved.
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Situação não dá sinais de abrandamento e gera preocupação acrescida numa altura em que se assinala o Dia Mundial da Alimentação, este domingo

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Uma morte a cada 36 segundos até ao final do ano no Quénia, Etiópia e Somália. A organização humanitária Oxfam Itermón prevê um cenário dantesco por causa da fome, agravada pela pior seca na região em 40 anos.

As Nações Unidas deixaram outro alerta: pelo menos 41% da população da Somália deve ar por uma situação de insegurança alimentar aguda até dezembro.

A ONU apela à ação, antes que seja tarde.

“Não devemos esperar por uma declaração de fome para agir porque depois será tarde demais. Sabemos, desde 2011, quando enfrentámos uma situação e uma declaração de fome, que no momento em que a fome foi declarada, metade das 260 mil pessoas que morreram já tinham, na verdade, morrido”, sublinhou Etienne Peterschmitt, representante na Somália da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

A Somália é o país do Corno de África mais castigado.

As previsões meteorológicas não preveem precipitação em níveis aceitáveis para tão cedo.

“A atual seca é a pior das últimas quatro décadas. Afetou cerca de 7,8 milhões de pessoas, quase metade da população da Somália. 90% do país enfrenta seca extrema", acrescentou Etienne Peterschmitt.

De acordo com as Nações Unidas, as mulheres e as crianças estão entre os grupos mais vulneráveis.

Dados alarmantes que dão que pensar numa altura em que se assinala o Dia Mundial da Alimentação, este domingo.

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