{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/07/25/fixar-uma-temperatura-maxima-para-trabalhar" }, "headline": "Sindicatos querem que UE estipule uma temperatura m\u00e1xima para se trabalhar", "description": "Sindicatos pedem a Bruxelas que estabele\u00e7a uma temperatura m\u00e1xima para se poder trabalhar ao ar livre depois de mortes em Espanha", "articleBody": "Proteger as pessoas que trabalham ao ar livre, em especial das condi\u00e7\u00f5es climat\u00e9ricas mais extremas.\u00a0 \u00c9 o que pede a Confedera\u00e7\u00e3o Europeia de Sindicatos \u00e0 Comiss\u00e3o Europeia . Os sindicalistas querem que Bruxelas proponha uma legisla\u00e7\u00e3o comum aos 27 que estabele\u00e7a uma temperatura m\u00e1xima para se poder trabalhar, depois das mortes de trabalhadores em Espanha causadas pelo calor. A entidade recordou, ainda, a morte de 12 pessoas em Fran\u00e7a, devido a acidentes laborais causadas por altas temperaturas, em 2020. S\u00e3o poucos os Estados-membros da Uni\u00e3o Europeia que t\u00eam legisla\u00e7\u00e3o sobre a temperatura nos locais de trabalho. B\u00e9lgica , Hungria , Let\u00f3nia , Eslov\u00e9nia , Espanha e Portugal t\u00eam alguma regulamenta\u00e7\u00e3o, mas na sua maioria respeitante ao interior, ficando por regular os trabalhos ao ar livre. Na capital espanhola, por exemplo, os varredores de rua est\u00e3o agora proibidos de trabalhar durante o turno da tarde quando os term\u00f3metros chegarem aos 39 graus. O acordo entre os sindicatos e as empresas madrilenas surgiu este m\u00eas, dias depois da morte de um varredor de 60 anos, v\u00edtima de um golpe de calor. Segundo um estudo da Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade , a melhor temperatura para trabalhar situa-se entre os 16 e os 24 graus e que quando ultraa os 30, o risco de acidentes laborais aumenta entre 5 e 7%; quando ronda os 38 graus, a probabilidade de ocorrerem acidentes \u00e9 entre 10% e 15% maior. Segundo a Funda\u00e7\u00e3o Europeia para a Melhoria das Condi\u00e7\u00f5es de Vida e de Trabalho, na Uni\u00e3o Europeia 23% de todos os trabalhadores est\u00e3o expostos a temperaturas elevadas \u0022pelo menos um quarto do tempo\u0022, percentagem que sobe para 36% na agricultura e na ind\u00fastria e para 38% na constru\u00e7\u00e3o. ", "dateCreated": "2022-07-25T16:06:37+02:00", "dateModified": "2022-07-25T20:16:41+02:00", "datePublished": "2022-07-25T19:07:04+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F87%2F91%2F32%2F1440x810_cmsv2_e8b6049b-f785-5623-a307-75343a0aefaa-6879132.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Uma mulher, varredora de rua, caminha na rua L'Hospitalet del Llobregat, perto de Barcelona, a 19 de julho de 2022. Espanha", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F87%2F91%2F32%2F432x243_cmsv2_e8b6049b-f785-5623-a307-75343a0aefaa-6879132.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Sindicatos querem que UE estipule uma temperatura máxima para se trabalhar

Uma mulher, varredora de rua, caminha na rua L'Hospitalet del Llobregat, perto de Barcelona, a 19 de julho de 2022. Espanha
Uma mulher, varredora de rua, caminha na rua L'Hospitalet del Llobregat, perto de Barcelona, a 19 de julho de 2022. Espanha Direitos de autor PAU BARRENA/AFP
Direitos de autor PAU BARRENA/AFP
De euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Sindicatos pedem a Bruxelas que estabeleça uma temperatura máxima para se poder trabalhar ao ar livre depois de mortes em Espanha

PUBLICIDADE

Proteger as pessoas que trabalham ao ar livre, em especial das condições climatéricas mais extremas. É o que pede a Confederação Europeia de Sindicatos à Comissão Europeia.

Os sindicalistas querem que Bruxelas proponha uma legislação comum aos 27 que estabeleça uma temperatura máxima para se poder trabalhar, depois das mortes de trabalhadores em Espanha causadas pelo calor. A entidade recordou, ainda, a morte de 12 pessoas em França, devido a acidentes laborais causadas por altas temperaturas, em 2020.

São poucos os Estados-membros da União Europeia que têm legislação sobre a temperatura nos locais de trabalho. Bélgica, Hungria, Letónia, Eslovénia, Espanha e Portugal têm alguma regulamentação, mas na sua maioria respeitante ao interior, ficando por regular os trabalhos ao ar livre.

Na capital espanhola, por exemplo, os varredores de rua estão agora proibidos de trabalhar durante o turno da tarde quando os termómetros chegarem aos 39 graus. O acordo entre os sindicatos e as empresas madrilenas surgiu este mês, dias depois da morte de um varredor de 60 anos, vítima de um golpe de calor.

Segundo um estudo da Organização Mundial da Saúde, a melhor temperatura para trabalhar situa-se entre os 16 e os 24 graus e que quando ultraa os 30, o risco de acidentes laborais aumenta entre 5 e 7%; quando ronda os 38 graus, a probabilidade de ocorrerem acidentes é entre 10% e 15% maior.

Segundo a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho, na União Europeia 23% de todos os trabalhadores estão expostos a temperaturas elevadas "pelo menos um quarto do tempo", percentagem que sobe para 36% na agricultura e na indústria e para 38% na construção.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Calor extremo faz mais uma vítima entre varredores de Madrid

Onda de calor chega à França e à Grã-Bretanha

Onda de calor agrava fogos e obriga à deslocação de milhares de pessoas em França