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Numa confer\u00eancia de imprensa, esta ter\u00e7a-feira, John Kirby, porta-voz do Conselho Nacional de Seguran\u00e7a dos EUA, defendeu que\u00a0\u0022uma anexa\u00e7\u00e3o pela for\u00e7a seria uma viola\u00e7\u00e3o grosseira da Carta das Na\u00e7\u00f5es Unidas e n\u00e3o permitiremos que ela n\u00e3o seja contestada ou punida\u0022.\u00a0 De acordo com Kirby, os EUA v\u00e3o \u0022continuar a fornecer \u00e0 Ucr\u00e2nia n\u00edveis hist\u00f3ricos de assist\u00eancia em mat\u00e9ria de seguran\u00e7a\u0022.\u00a0 No final da semana, \u0022a istra\u00e7\u00e3o vai anunciar o pr\u00f3ximo pacote presidencial de armas e equipamento para a Ucr\u00e2nia. Ser\u00e1 o 16\u00ba levantamento de fundos para apoiar a Ucr\u00e2nia desde que o presidente tomou posse\u0022, acrescentou. Ucr\u00e2nia aperta controlo \u00e0s armas A ced\u00eancia de armamento \u00e0 Ucr\u00e2nia tem sido alvo de alguma preocupa\u00e7\u00e3o entre a NATO e pa\u00edses da Uni\u00e3o Europeia. 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Rússia quer anexar mais território na Ucrânia, revela Lavrov

Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia
Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia Direitos de autor Evgenia Novozhenina/AP
Direitos de autor Evgenia Novozhenina/AP
De Euronews com AFP
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Chefe da diplomacia russa confirmou que os objetivos de Moscovo estão para além da região do Donbass. Cidades mais a oeste estão agora na mira do Kremlin.

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A Rússia planeia anexar a Ucrânia além da região do Donbass. Depois dos receios manifestados pelos Estados Unidos da América (EUA), a confirmação chegou, esta quarta-feira, de Moscovo. Sergey Lavrov, chefe da diplomacia russa, afirmou durante uma entrevista que a "ofensiva militar" iniciada em fevereiro tem objetivos para lá do leste do país, com "Kherson, Zaporíjia e uma série de outros territórios" na mira do Kremlin.

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo alega que revisão de planos se deve ao fornecimento de armas por parte do Ocidente à Ucrânia, nomeadamente o envio de sistemas de mísseis "Himars", fabricados pelos EUA.

"Não podemos permitir que a parte da Ucrânia que Zelenskyy vai controlar, ou quem quer que o substitua, tenha armas que constituirão uma ameaça direta ao nosso território e ao território das repúblicas que declararam a sua independência", afirmou Lavrov.

EUA reforçam apoio a Kiev

O anúncio de Lavrov surge após a Casa Branca ter anunciado o envio de mais apoio bélicoa Kiev.

Numa conferência de imprensa, esta terça-feira, John Kirby, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, defendeu que "uma anexação pela força seria uma violação grosseira da Carta das Nações Unidas e não permitiremos que ela não seja contestada ou punida". 

De acordo com Kirby, os EUA vão "continuar a fornecer à Ucrânia níveis históricos de assistência em matéria de segurança". 

No final da semana, "a istração vai anunciar o próximo pacote presidencial de armas e equipamento para a Ucrânia. Será o 16º levantamento de fundos para apoiar a Ucrânia desde que o presidente tomou posse", acrescentou.

Ucrânia aperta controlo às armas

A cedência de armamento à Ucrânia tem sido alvo de alguma preocupação entre a NATO e países da União Europeia. Mas a possibilidade de armas estarem a cair no mercado negro foi já descartada por Kiev

No seu vídeo diário, o presidente Volodymyr Zelenskyy optou por responder diretamente aos rumores e anunciou mais controlo ao fluxo de armas no país.

"Os nossos parceiros são plenamente informados sobre a forma como utilizamos as armas que foram fornecidas. Mas a fim de remover quaisquer manipulações dos propagandistas russos e daqueles que os ajudam na Ucrânia ou em qualquer outro lugar, vai entrar em funcionamento um instrumento de controlo parlamentar adicional", disse.

Bombardeamento de Kharkiv mata civis

Há quase cinco meses em guerra, a Ucrânia continua a lidar diariamente com a perda, Ainda esta quarta-feira, três civis morreram na sequência de um bombardeamento russo a Kharkiv. Entre as vítimas, revela o governador local, estava um rapaz de 13 anos.

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