O sobe e desce das infeções prossegue na Europa. No Reino Unido e Países Baixos estão a descer; na Roménia estão a subir, por efeito da variante delta
Os Países Baixos já estão na fase decrescente de mais uma vaga de infeções. O número de testes positivos caiu 44% na última semana, em comparação com a semana anterior.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde Pública, pouco mais de 21 mil pessoas testaram positivo; na semana anterior tinham sido mais de 37 mil. Isto é consequência das medidas rigorosas que foram reinstituídas apenas semanas após terem sido levantadas.
Susan Van den Hof do Instituto de Saúde Pública refere: "Acreditamos que o pico foi atingido ou será atingido muito em breve. Veremos também em breve uma diminuição do número de issões hospitalares... Sabemos que o número de issões hospitalares está sempre atrasado em relação à tendência que vemos nos testes positivos. Isto está de acordo com o que esperávamos".
A Grã-Bretanha está também a registar números decrescentes de novas infeções, com uma queda de 33% nos casos entre 25 e 31 de julho, em comparação com os sete dias anteriores.
Boas perspetivas, quando se espera que quase todas as restrições na Escócia terminem a 9 de agosto. É, no entanto, possível que algumas medidas mitigadoras, incluindo as máscaras faciais, se mantenham em vigor.
Em Itália, os serviços de saúde da região de Lazio prometem que as vacinas continuarão apesar de os seus sistemas informáticos terem sido pirateados.
A região, que inclui a capital - Roma -, anunciou que é temporariamente impossível fazer agendamentos, mas todas as pessoas que já tinham vacinas programadas, vão recebê-las.
60 por cento da população de Itália já está vacinada.
Na Roménia, os médicos dizem que a quarta vaga está agora em curso. 230 novas infeções foram registadas na segunda-feira, a maioria delas em Bucareste e no condado de Timis.
Este é o maior número de casos registados em 24 horas nos últimos 2 meses. A variante delta ganha terreno rapidamente no país. As autoridades multiplicam os apelos à vacinação. 80% das novas infeções são pessoas que ainda não estão vacinadas.