{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/03/18/um-ano-de-covid-19-espalhada-por-todos-os-cantos-da-europa" }, "headline": "Um ano de Covid-19 espalhada por todos os cantos da Europa", "description": "Fran\u00e7a foi o primeiro pa\u00eds a registar um caso, em janeiro. Montenegro do o \u00faltimo, a 17 de mar\u00e7o. Apesar da vacina\u00e7\u00e3o em curso, o SARS-CoV-2 continua ativo, letal e a ser combatido em diferentes frentes", "articleBody": "Fez um ano , esta quarta-feira, que Montenegro se tornou no \u00faltimo pa\u00eds europeu a ser infetado pelo SARS-CoV-2. Fran\u00e7a tinha sido o primeiro , a 24 de janeiro de 2020. Quando os montenegrinos registaram os primeiros \u0022doentes covid \u0022 j\u00e1 grande parte do continente europeu impunha restri\u00e7\u00f5es para conter a galopante pandemia de Covid-19 , ent\u00e3o, com o epicentro em It\u00e1lia. Um ano volvido e j\u00e1 com a vacina\u00e7\u00e3o em curso por todo o continente, o ainda \u0022invenc\u00edvel\u0022 coronav\u00edrus continua bem ativo, letal e at\u00e9 a agravar-se em muitos pa\u00edses. A presidente da Comiss\u00e3o Europeia diz ser \u0022preocupante\u0022 ver \u0022a situa\u00e7\u00e3o epidemiol\u00f3gica a piorar\u0022. \u0022Vemos as variantes, sobretudo a B117 (a brit\u00e2nica); vemos a crista da terceira vaga a formar-se nos Estados-membros e sabemos que temos de acelerar o ritmo da vacina\u00e7\u00e3o\u0022, alerta Ursula von der Leyen. O plano europeu de imuniza\u00e7\u00e3o tem sido controverso e a maioria dos Estados-membros continuam a agir de forma isolada para tentar conter a epidemia dentro das pr\u00f3prias fronteiras, alguns indiferentes \u00e0s decis\u00f5es dos pa\u00edses vizinhos, dos parceiros europeus e da Comiss\u00e3o Europeia, como se v\u00ea agora com a vacina da AstraZeneca/Oxford. A Pol\u00f3nia, por exemplo, acaba de registar 25 mil novas infe\u00e7\u00f5es em 24 horas e s\u00e1bado imp\u00f5e de novo restri\u00e7\u00f5es a n\u00edvel nacional. \u0022Tom\u00e1mos a decis\u00e3o de voltar a implementar as restri\u00e7\u00f5es. Vamos limitar a atividade de centros comerciais em todo o pa\u00eds. Assim como de cinemas, teatros e museus. Vamos retomar o ensino e o trabalho \u00e0 dist\u00e2ncia\u0022, anunciou o ministro das Sa\u00fade polaco, Adam Niedzielski. Em Espanha , onde o combate \u00e0 epidemia tem sido gerido sobretudo a n\u00edvel regional, houve picos de infe\u00e7\u00e3o muito elevados, sobretudo na regi\u00e3o de Madrid, atualmente vista como um o\u00e1sis para quem quer fugir \u00e0s restri\u00e7\u00f5es nos respetivos pa\u00edses, por exemplo, para os ses. Quase um milh\u00e3o de pessoas perderam o trabalho em Espanha desde que o pa\u00eds imp\u00f4s o primeiro confinamento. O \u00faltimo boletim informativo sobre a Covid-19 no pa\u00eds vizinho de Portugal somou esta quarta-feira mais 6.092 novas infe\u00e7\u00f5es e um agravamento de 141, na ter\u00e7a-feira, para 228 mortes no espa\u00e7o de 24 horas. Em Fran\u00e7a , o pa\u00eds europeu h\u00e1 mais tempo \u0022infetado\u0022 pelo SARS-CoV-2, a epidemia mant\u00e9m-se agressiva em diversas regi\u00f5es, por exemplo, na regi\u00e3o de Paris. O Governo mant\u00e9m algumas medidas de conten\u00e7\u00e3o, como por exemplo um recolher obrigat\u00f3rio entre as 18 horas e as 06 horas da manh\u00e3 seguinte ou o fecho de bares, restaurantes e atividades l\u00fadicas. O Eliseu tenta resistir a agravar as restri\u00e7\u00f5es para n\u00e3o comprometer ainda mais a economia, mas a satura\u00e7\u00e3o dos hospitais pressiona a imposi\u00e7\u00e3o de mais medidas para reduzir as infe\u00e7\u00f5es. O porta-voz do Governo gaul\u00eas, Gabriel Attal, antecipou \u0022as novas medidas\u0022 em pondera\u00e7\u00e3o: \u0022Podemos imaginar que podem ir desde um refor\u00e7o muito forte da nossa pol\u00edtica de 'testar, alertar, proteger' para os departamentos vizinhos [dos mais afetados] at\u00e9 medidas adicionais como o confinamento em regi\u00f5es onde a situa\u00e7\u00e3o epidemiol\u00f3gica \u00e9 claramente mais preocupante\u0022. S\u00f3 esta quarta-feira, a Fran\u00e7a diagnosticou mais 38.501 novos casos e, nos \u00faltimos sete dias, somou 10.207 novas hospitaliza\u00e7\u00f5es, incluindo 2.277 nos cuidados intensivos. \u0022Corona-Brexit\u0022 No Reino Unido , desde janeiro um concorrente econ\u00f3mico da Uni\u00e3o Europeia, a vacina\u00e7\u00e3o foi precipitada pelo Governo de Boris Johnson em dezembro antes mesmo da valida\u00e7\u00e3o europeia das vacinas, numa medida vista como pol\u00edtica no culminar do processo do Brexit . O processo de vacina\u00e7\u00e3o parece estar adiantado e a epidemia controlada. De um recorde absoluto de casos di\u00e1rios estabelecido a oito de janeiro, nas 68 mil infe\u00e7\u00f5es registadas, a larga maioria da estirpe B117, o Reino Unido tem registado nos \u00faltimos cinco dias menos de 6 mil infe\u00e7\u00f5es di\u00e1rias . Os brit\u00e2nicos foram convidados pelo primeiro-ministro a associarem-se ter\u00e7a-feira, 23 de mar\u00e7o, \u00e0 iniciativa de um dia de reflex\u00e3o pelas v\u00edtimas da Covid-19. A proposta, que inclui um minuto de sil\u00eancio ao meio dia, hora local, partiu da Funda\u00e7\u00e3o Marie Curie e est\u00e1 a ser preparada com tiras amarelas penduradas nos ramos de \u00e1rvores, com as pessoas a serem encorajadas a acender \u00e0 noite uma luz na porta de entrada dos edif\u00edcios. O dia 23 de mar\u00e7o de 2020 marcou a primeira ordem do primeiro-ministro Boris Johnson para que os brit\u00e2nicos ficassem em casa devido \u00e0 propaga\u00e7\u00e3o do SARS-CoV-2. O chefe do Governo brit\u00e2nico foi um dos l\u00edderes europeus mais resistentes a ceder \u00e0 amea\u00e7a letal da Covid-19, at\u00e9 que ficou doente, teve de ser internado e foi assistido por dois enfermeiros, um deles portugu\u00eas, a quem agradeceu terem-lhe salvo a vida. A pol\u00edtica perante a epidemia no Reino Unido mudou desde ent\u00e3o. Os piores e os melhores pa\u00edses Tendo por base os dados do portal \u0022Worldometers\u0022 , a R\u00fassia \u00e9 o pa\u00eds europeu mais afetado pelo SARS-CoV-2, com 4,4 milh\u00f5es de casos confirmados, incluindo 93 mil mortes, seguido do Reino Unido (4,2 milh\u00f5es/125,8 mil) e da Fran\u00e7a (4,1 milh\u00f5es/91,4 mil), o Estado-membro da UE mais infetado. Em melhor situa\u00e7\u00e3o, est\u00e1 a Santa S\u00e9. O Vaticano soma um total de 27 infe\u00e7\u00f5es diagnosticadas, com as Ilhas Faro\u00e9 a manterem-se como o pa\u00eds europeu com menos mortes (1) ligadas \u00e0 Covid-19, entre 661 casos confirmados no territ\u00f3rio insular. Portugal soma 815 mil casos e 16.722 mortes, mantendo atualmente 34.829 casos ativos, 856 pessoas internadas, incluindo 205 em cuidados intensivos ( dados ados pela Dire\u00e7\u00e3o-geral de Sa\u00fade ). ", "dateCreated": "2021-03-17T21:28:20+01:00", "dateModified": "2021-03-18T10:51:56+01:00", "datePublished": "2021-03-18T10:44:32+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F45%2F96%2F60%2F1440x810_cmsv2_26ead4ed-33ae-5309-984d-8250a7bbdd67-5459660.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Vacina\u00e7\u00e3o avan\u00e7a lenta pela Europa e alguns pa\u00edses est\u00e3o a reimpor restri\u00e7\u00f5es", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F45%2F96%2F60%2F432x243_cmsv2_26ead4ed-33ae-5309-984d-8250a7bbdd67-5459660.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Um ano de Covid-19 espalhada por todos os cantos da Europa

Vacinação avança lenta pela Europa e alguns países estão a reimpor restrições
Vacinação avança lenta pela Europa e alguns países estão a reimpor restrições Direitos de autor AP Photo/Manu Fernandez
Direitos de autor AP Photo/Manu Fernandez
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

França foi o primeiro país a registar um caso, em janeiro. Montenegro do o último, a 17 de março. Apesar da vacinação em curso, o SARS-CoV-2 continua ativo, letal e a ser combatido em diferentes frentes

PUBLICIDADE

Fez um ano, esta quarta-feira, que Montenegro se tornou no último país europeu a ser infetado pelo SARS-CoV-2. França tinha sido o primeiro, a 24 de janeiro de 2020.

Publicação de há um ano após primeiros casos em Montenegro

Quando os montenegrinos registaram os primeiros "doentes covid" já grande parte do continente europeu impunha restrições para conter a galopante pandemia de Covid-19, então, com o epicentro em Itália.

Um ano volvido e já com a vacinação em curso por todo o continente, o ainda "invencível" coronavírus continua bem ativo, letal e até a agravar-se em muitos países.

A presidente da Comissão Europeia diz ser "preocupante" ver "a situação epidemiológica a piorar". "Vemos as variantes, sobretudo a B117 (a britânica); vemos a crista da terceira vaga a formar-se nos Estados-membros e sabemos que temos de acelerar o ritmo da vacinação", alerta Ursula von der Leyen.

O plano europeu de imunização tem sido controverso e a maioria dos Estados-membros continuam a agir de forma isolada para tentar conter a epidemia dentro das próprias fronteiras, alguns indiferentes às decisões dos países vizinhos, dos parceiros europeus e da Comissão Europeia, como se vê agora com a vacina da AstraZeneca/Oxford.

A Polónia, por exemplo, acaba de registar 25 mil novas infeções em 24 horas e sábado impõe de novo restrições a nível nacional.

"Tomámos a decisão de voltar a implementar as restrições. Vamos limitar a atividade de centros comerciais em todo o país. Assim como de cinemas, teatros e museus. Vamos retomar o ensino e o trabalho à distância", anunciou o ministro das Saúde polaco, Adam Niedzielski.

Em Espanha, onde o combate à epidemia tem sido gerido sobretudo a nível regional, houve picos de infeção muito elevados, sobretudo na região de Madrid, atualmente vista como um oásis para quem quer fugir às restrições nos respetivos países, por exemplo, para os ses.

Quase um milhão de pessoas perderam o trabalho em Espanha desde que o país impôs o primeiro confinamento.

O último boletim informativo sobre a Covid-19 no país vizinho de Portugal somou esta quarta-feira mais 6.092 novas infeções e um agravamento de 141, na terça-feira, para 228 mortes no espaço de 24 horas.

Em França, o país europeu há mais tempo "infetado" pelo SARS-CoV-2, a epidemia mantém-se agressiva em diversas regiões, por exemplo, na região de Paris.

O Governo mantém algumas medidas de contenção, como por exemplo um recolher obrigatório entre as 18 horas e as 06 horas da manhã seguinte ou o fecho de bares, restaurantes e atividades lúdicas.

O Eliseu tenta resistir a agravar as restrições para não comprometer ainda mais a economia, mas a saturação dos hospitais pressiona a imposição de mais medidas para reduzir as infeções.

O porta-voz do Governo gaulês, Gabriel Attal, antecipou "as novas medidas" em ponderação: "Podemos imaginar que podem ir desde um reforço muito forte da nossa política de 'testar, alertar, proteger' para os departamentos vizinhos [dos mais afetados] até medidas adicionais como o confinamento em regiões onde a situação epidemiológica é claramente mais preocupante".

Só esta quarta-feira, a França diagnosticou mais 38.501 novos casos e, nos últimos sete dias, somou 10.207 novas hospitalizações, incluindo 2.277 nos cuidados intensivos.

"Corona-Brexit"

No Reino Unido, desde janeiro um concorrente económico da União Europeia, a vacinação foi precipitada pelo Governo de Boris Johnson em dezembro antes mesmo da validação europeia das vacinas, numa medida vista como política no culminar do processo do Brexit.

O processo de vacinação parece estar adiantado e a epidemia controlada. De um recorde absoluto de casos diários estabelecido a oito de janeiro, nas 68 mil infeções registadas, a larga maioria da estirpe B117, o Reino Unido tem registado nos últimos cinco dias menos de 6 mil infeções diárias.

Os britânicos foram convidados pelo primeiro-ministro a associarem-se terça-feira, 23 de março, à iniciativa de um dia de reflexão pelas vítimas da Covid-19.

A proposta, que inclui um minuto de silêncio ao meio dia, hora local, partiu da Fundação Marie Curie e está a ser preparada com tiras amarelas penduradas nos ramos de árvores, com as pessoas a serem encorajadas a acender à noite uma luz na porta de entrada dos edifícios.

O dia 23 de março de 2020 marcou a primeira ordem do primeiro-ministro Boris Johnson para que os britânicos ficassem em casa devido à propagação do SARS-CoV-2.

O chefe do Governo britânico foi um dos líderes europeus mais resistentes a ceder à ameaça letal da Covid-19, até que ficou doente, teve de ser internado e foi assistido por dois enfermeiros, um deles português, a quem agradeceu terem-lhe salvo a vida. A política perante a epidemia no Reino Unido mudou desde então.

Os piores e os melhores países

Tendo por base os dados do portal "Worldometers", a Rússia é o país europeu mais afetado pelo SARS-CoV-2, com 4,4 milhões de casos confirmados, incluindo 93 mil mortes, seguido do Reino Unido (4,2 milhões/125,8 mil) e da França (4,1 milhões/91,4 mil), o Estado-membro da UE mais infetado.

Em melhor situação, está a Santa Sé. O Vaticano soma um total de 27 infeções diagnosticadas, com as Ilhas Faroé a manterem-se como o país europeu com menos mortes (1) ligadas à Covid-19, entre 661 casos confirmados no território insular.

Portugal soma 815 mil casos e 16.722 mortes, mantendo atualmente 34.829 casos ativos, 856 pessoas internadas, incluindo 205 em cuidados intensivos (dados ados pela Direção-geral de Saúde).

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Parte de França regressa ao confinamento

Corvo é zona livre de Covid-19

Itália assinala o dia em memória das vítimas da Covid-19