{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/10/27/amigos-ou-inimigos-eua-escolhem-nas-urnas-os-aliados-no-mundo" }, "headline": "Amigos ou inimigos? EUA escolhem nas urnas os aliados no mundo", "description": "Coreia do Norte, China, R\u00fassia e Uni\u00e3o Europeia foram alvo de aproxima\u00e7\u00f5es e animosidades por parte de Donald Trump. Joe Biden promete uma postura diferente, mas o pa\u00eds parece mais interessado nos problemas internos do que nas rela\u00e7\u00f5es com o exterior.", "articleBody": "Sob o lema \u0022Am\u00e9rica Primeiro\u0022, Donald Trump assumiu, desde o primeiro dia como presidente, uma linha mais dura em rela\u00e7\u00e3o aos inimigos dos EUA. A atitude chegou mesmo a refletir-se em algumas mensagens trocadas no Twitter com o l\u00edder da Coreia do Norte. Mas, num volte-face que apanhou o m undo de surpresa, a ret\u00f3rica belicosa deu lugar a uma aproxima\u00e7\u00e3o hist\u00f3rica. Ao longo do mandato, Trump encontrou-se tr\u00eas vezes com Kim Jong-Un. \t A rela\u00e7\u00e3o diplom\u00e1tica provavelmente n\u00e3o encontrar\u00e1 em Joe Biden um seguidor; e , na pr\u00e1tica, resultou mais em palavras do que em desarmamento nuclear. J\u00e1 no que diz respeito \u00e0 China, as rela\u00e7\u00f5es que se degradaram com uma contenda comercial, azedaram ainda mais depois de Trump culpar Pequim pela propaga\u00e7\u00e3o de covid-19 nos Estados Unidos. Com as conversa\u00e7\u00f5es congeladas. Biden diz que optaria por uma abordagem multilateral, envolvendo aliados norte-americanos. Mas talvez seja sobre a R\u00fassia que os dois candidatos mais diferem. Trump pareceu relutante em, por vezes, criticar o presidente Putin, mesmo depois de os servi\u00e7os secretos americanos terem conclu\u00eddo haver interven\u00e7\u00e3o do Kremlin nas elei\u00e7\u00f5es de 2016. J\u00e1 Biden defende uma posi\u00e7\u00e3o mais firme em rela\u00e7\u00e3o a Moscovo. A alegada falta de capacidade de Trump para confrontar a R\u00fassia chegou mesmo a ser destacada em debate, no final de setembro, pelo candidato democrata, que acusou o presidente norte-americano de ser \u0022o c\u00e3ozinho do Putin\u0022. Com Joe Biden na presid\u00eancia fica por se saber se volta atr\u00e1s um dos marcos da pol\u00edtica externa de Trump; a transfer\u00eancia da embaixada de Washington em Israel de Tel Aviv para Jerusal\u00e9m. Por outro lado, estima-se que, caso seja eleito, tente restabelecer os la\u00e7os os aliados europeus, fortemente criticados por Trump. As prioridades nas rela\u00e7\u00f5es com o exterior raramente s\u00e3o uma prioridade eleitoral, e atualmente tudo indica que ainda menos, sobretudo quando a n\u00edvel interno, o pa\u00eds v\u00ea-se a bra\u00e7os com uma dura crise sanit\u00e1ria e econ\u00f3mica. ", "dateCreated": "2020-09-30T08:12:51+02:00", "dateModified": "2020-10-27T19:01:14+01:00", "datePublished": "2020-10-27T19:00:14+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F01%2F82%2F40%2F1440x810_cmsv2_ec2097ed-ae71-5584-bed2-3e2e2a96f6e5-5018240.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Coreia do Norte, China, R\u00fassia e Uni\u00e3o Europeia foram alvo de aproxima\u00e7\u00f5es e animosidades por parte de Donald Trump. Joe Biden promete uma postura diferente, mas o pa\u00eds parece mais interessado nos problemas internos do que nas rela\u00e7\u00f5es com o exterior.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F01%2F82%2F40%2F432x243_cmsv2_ec2097ed-ae71-5584-bed2-3e2e2a96f6e5-5018240.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Amigos ou inimigos? EUA escolhem nas urnas os aliados no mundo

Amigos ou inimigos? EUA escolhem nas urnas os aliados no mundo
Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Nial O'Reily & Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Coreia do Norte, China, Rússia e União Europeia foram alvo de aproximações e animosidades por parte de Donald Trump. Joe Biden promete uma postura diferente, mas o país parece mais interessado nos problemas internos do que nas relações com o exterior.

PUBLICIDADE

Sob o lema "América Primeiro", Donald Trump assumiu, desde o primeiro dia como presidente, uma linha mais dura em relação aos inimigos dos EUA.

A atitude chegou mesmo a refletir-se em algumas mensagens trocadas no Twitter com o líder da Coreia do Norte.

Mas, num volte-face que apanhou o m undo de surpresa, a retórica belicosa deu lugar a uma aproximação histórica. Ao longo do mandato, Trump encontrou-se três vezes com Kim Jong-Un.

A relação diplomática provavelmente não encontrará em Joe Biden um seguidor; e , na prática, resultou mais em palavras do que em desarmamento nuclear.

Já no que diz respeito à China, as relações que se degradaram com uma contenda comercial, azedaram ainda mais depois de Trump culpar Pequim pela propagação de covid-19 nos Estados Unidos. Com as conversações congeladas. Biden diz que optaria por uma abordagem multilateral, envolvendo aliados norte-americanos.

Mas talvez seja sobre a Rússia que os dois candidatos mais diferem. Trump pareceu relutante em, por vezes, criticar o presidente Putin, mesmo depois de os serviços secretos americanos terem concluído haver intervenção do Kremlin nas eleições de 2016.

Já Biden defende uma posição mais firme em relação a Moscovo. A alegada falta de capacidade de Trump para confrontar a Rússia chegou mesmo a ser destacada em debate, no final de setembro, pelo candidato democrata, que acusou o presidente norte-americano de ser "o cãozinho do Putin".

Com Joe Biden na presidência fica por se saber se volta atrás um dos marcos da política externa de Trump; a transferência da embaixada de Washington em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. Por outro lado, estima-se que, caso seja eleito, tente restabelecer os laços os aliados europeus, fortemente criticados por Trump.

As prioridades nas relações com o exterior raramente são uma prioridade eleitoral, e atualmente tudo indica que ainda menos, sobretudo quando a nível interno, o país vê-se a braços com uma dura crise sanitária e económica.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

À espera de Biden

Relação dos EUA com Ásia vai obrigar UE a rever parceria

"Borat" regressa com estrondo aos EUA