Primeiro-ministro holandês lamenta ações "insuficientes" dos seus antecessores para minimizar a dimensão da tragédia
O primeiro-ministro holandês pediu desculpa pelas ações insuficientes do antigo governo do seu país em relação às vítimas do holocausto.
Mark Rutte lamentou o fracasso das autoridades holandesas durante a Segunda Guerra Mundial em fazer mais para impedir a deportação e o assassinato de cerca de 100 mil judeus. Na celebração anual do Holocausto, em Amesterdão, Rutte fez um pedido de desculpas histórico.
"Peço desculpa por saber que nenhuma palavra pode conter algo tão grande e horrível quanto o Holocausto. Cabe a nós, gerações pós-guerra, continuar a celebrar, a honrar os mortos com os seus nomes completos e assumirmos as nossas responsabilidades e permanecermos firmes aqui e agora".
Dos 140 mil judeus que viviam na Holanda no início da Segunda Guerra Mundial, apenas 38 mil sobreviveram.
A companhia ferroviária holandesa anunciou no ano ado que vai indemnizar judeus, ciganos e outras minorias, que transportou para campos de concentração no país e de onde mais tarde foram enviados para os campos de extermínio nazi.