A visita limita-se à capital, Maputo.
O avião que leva o Papa Francisco até África já descolou em direção a Moçambique e chega a Maputo durante a tarde. Moçambique é a primeira paragem de um périplo que inclui também Madagáscar e a ilha Maurícia. A visita do Papa ao país lusófono é curta e resume-se à capital, como o próprio Francisco disse numa mensagem aos moçambicanos, mas é repleta de significado, apenas um mês depois da do tratado de paz e quando o país está ainda a levantar-se da devastação causada pelo ciclone Idai em março.
O Papa vai rezar uma missa campal para 80 mil pessoas. Maxwell vem, de propósito, do Malawi para ver o Papa: "Dissemos que fazer 2000 quilómetros não seria difícil. Assim podemos fazer parte desta celebração", conta.
O Papa chega a um país que, apesar de alguma melhoria nos últimos anos, continua a ser marcado pelas condições de vida precárias. Segundo o último estudo do Banco Mundial, a pobreza extrema vai persistir nos próximos anos e que o governo pode conseguir, na melhor das hipóteses, reduzir para pouco menos de 22% até 2030. A lixeira de Maputo, onde vivem 700 famílias, não deve fazer parte do itinerário do Papa Francisco.