{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2019/08/13/greve-em-portugal-militares-ja-estao-no-terreno-a-substituir-motoristas" }, "headline": "Greve em Portugal: V\u00e1rios trabalhadores n\u00e3o cumpriram Requisi\u00e7\u00e3o Civil", "description": "O ministro do Ambiente e da Transi\u00e7\u00e3o Energ\u00e9tica, Jo\u00e3o Pedro Matos Fernandes, itiu esta tarde que 14 motoristas n\u00e3o cumpriram o decreto do Governo", "articleBody": "O ministro do Ambiente e da Transi\u00e7\u00e3o Energ\u00e9tica, Jo\u00e3o Pedro Matos Fernandes, disse hoje que 14 trabalhadores n\u00e3o cumpriram a requisi\u00e7\u00e3o civil decretada pelo Governo na greve dos motoristas. \u0022Foi-nos comunicado [pelas empresas] o n\u00e3o cumprimento da requisi\u00e7\u00e3o civil por parte de 14 trabalhadores\u0022, disse o ministro do Ambiente em confer\u00eancia de imprensa de balan\u00e7o do segundo dia da greve dos motoristas, no Minist\u00e9rio do Ambiente, em Lisboa. O ministro informou tamb\u00e9m que a 11 desses trabalhadores \u0022j\u00e1 foi feita a devida notifica\u00e7\u00e3o\u201d, referindo que primeiro \u00e9 feita a \u201cnotifica\u00e7\u00e3o do incumprimento e depois \u00e9 que h\u00e1 a notifica\u00e7\u00e3o de estarem a cometer um crime de desobedi\u00eancia\u0022. Em rela\u00e7\u00e3o aos restantes tr\u00eas trabalhadores, est\u00e3o ainda \u0022por encontrar e notificar\u0022, acrescentou Jo\u00e3o Pedro Matos Fernandes. O governante detalhou que dos trabalhadores que n\u00e3o cumpriram a requisi\u00e7\u00e3o civil \u0022foram formalmente comunicadas \u00e0 GNR as seguintes falhas: tr\u00eas do distrito de Faro, quatro do distrito de Lisboa e tr\u00eas do distrito de Set\u00fabal\u0022. De acordo com o ministro, \u0022todos alegaram baixa m\u00e9dica\u0022. J\u00e1 \u00e0 PSP \u0022foram formalizadas quatro queixas, uma no distrito de Set\u00fabal\u201d e \u201cas outras tr\u00eas est\u00e3o ainda por localizar\u0022. Militares j\u00e1 est\u00e3o atr\u00e1s do volante Os militares j\u00e1 est\u00e3o no terreno a substituir os profissionais, \u00e0 ordem do conselho de ministros que decidiu aplicar Requisi\u00e7\u00e3o Civil para travar a greve dos motoristas de mat\u00e9rias perigosos. A medida, tomada, segundo o governo, por n\u00e3o estarem a ser cumpridos os servi\u00e7os m\u00ednimos da greve, chega de forma amarga aos sindicatos, que garantem que o servi\u00e7os m\u00ednimos foram cumpridos, mas que os motoristas destacados para os servi\u00e7os m\u00ednimos n\u00e3o iam ultraar as oito horas de trabalho di\u00e1rias, como estipulado por lei. Pardal Henriques, porta-voz e advogado do Sindicato Nacional dos Motoristas de Mat\u00e9rias Perigosas, em declara\u00e7\u00f5es \u00e0 imprensa, disse que os motoristas est\u00e3o a trabalhar \u0022de pistolas apontadas \u00e0 cabe\u00e7a\u0022 e considerou de uma \u201cvergonha nacional\u201d, e de \u201cum ataque violent\u00edssimo \u00e0 lei da greve\u201d, o Governo substituir motoristas que j\u00e1 cumpriram oito horas di\u00e1rias de trabalho por militares. Em declara\u00e7\u00f5es \u00e0 ag\u00eancia Lusa, Pedro Pardal Henriques defendeu que \u201csubstituir estas pessoas, que j\u00e1 garantiram o trabalho delas, e colocar militares a trabalhar da parte da tarde \u00e9 uma vergonha nacional, \u00e9 um ataque violent\u00edssimo \u00e0 lei da greve\u201d, acrescentando que \u201raticamente 100%\u201d dos motoristas de mat\u00e9rias perigosas est\u00e3o a ser escalados pelas empresas, \u201csem o conhecimento do sindicato\u201d, para come\u00e7arem a trabalhar \u00e0s 06:00. \u201cDepois n\u00e3o venham o senhor ministro ou o respons\u00e1vel da Antram [Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Transportadores P\u00fablicos Rodovi\u00e1rios de Mercadorias] dizer que n\u00e3o existem pessoas para trabalhar da parte da tarde, porque elas j\u00e1 trabalharam de manh\u00e3, j\u00e1 esgotaram as oito horas de trabalho\u201d, acrescentou o assessor jur\u00eddico do Sindicato Nacional de Motoristas de Mat\u00e9rias Perigosas (SNMMP). ANTRAM diz que abastecimento a hospitais est\u00e1 em risco em menos de 24 horas Os abastecimentos a hospitais das zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra \u201cficam, nas pr\u00f3ximas 24 horas, seriamente comprometidos\u201d, disse hoje o advogado da associa\u00e7\u00e3o patronal Antram \u00e0 Lusa. Segundo um comunicado enviado pelo advogado da Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Transportadores P\u00fablicos Rodovi\u00e1rios de Mercadorias (Antram), Andr\u00e9 Matias de Almeida, os servi\u00e7os m\u00ednimos foram \u201cnovamente incumpridos esta manh\u00e3 na regi\u00e3o centro\u201d e s\u00f3 est\u00e1 garantido o abastecimento a hospitais de Lisboa, Leiria e Coimbra para cerca de mais 24 horas. Questionado pela Lusa sobre qual o tipo de abastecimento concreto que poder\u00e1 faltar, o advogado da Antram esclareceu que se trata de g\u00e1s criog\u00e9nico, utilizado em equipamentos m\u00e9dicos. \u201c\u00c9 urgente que o Governo decrete a requisi\u00e7\u00e3o civil total para quem, insens\u00edvel sequer ao abastecimento a hospitais, insiste em incumprir os servi\u00e7os m\u00ednimos\u201d, refere em nota enviada \u00e0 Lusa. Governo desconhece constrangimentos no abastecimento a hospitais O Minist\u00e9rio da Sa\u00fade afirma desconhecer constrangimentos no abastecimento de bens essenciais aos hospitais, como gases medicinais, lembrando que o fornecimento \u00e0s unidades de sa\u00fade est\u00e1 garantido nos termos da resolu\u00e7\u00e3o do Conselho de Ministros. A resposta do Minist\u00e9rio \u00e0 ag\u00eancia Lusa surgiu depois de um alerta da Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Transportadores P\u00fablicos Rodovi\u00e1rios de Mercadorias (Antram) que indicava que o abastecimento a hospitais das zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra \u201cficam, nas pr\u00f3ximas 24 horas, seriamente comprometidos\u201d, na sequ\u00eancia da greve de motoristas de mat\u00e9rias perigosas. \u201cO Minist\u00e9rio da Sa\u00fade n\u00e3o tem conhecimento, at\u00e9 ao momento, de constrangimentos no fornecimentos de quaisquer bens essenciais, designadamente gases medicinais, aos hospitais/centros de sa\u00fade, estando todas as unidades a funcionar normalmente\u201d, referiu a resposta oficial enviada \u00e0 ag\u00eancia Lusa. O Minist\u00e9rio recorda ainda que \u201co abastecimento aos hospitais e centros de sa\u00fade est\u00e1 garantido atrav\u00e9s do o \u00e0 REPA (Rede Estrat\u00e9gica de Postos de Abastecimento)\u201d e que \u201cest\u00e1 ainda garantido o o de todas as entidades, definidas como priorit\u00e1rias, que prestem servi\u00e7os de emerg\u00eancia m\u00e9dica e de transporte de medicamentos e dispositivos m\u00e9dicos\u201d, conforme a resolu\u00e7\u00e3o de Conselho de Ministros de 9 de agosto. Segundo um comunicado enviado pelo advogado e porta-voz da Antram, Andr\u00e9 Matias de Almeida, os servi\u00e7os m\u00ednimos foram \u201cnovamente incumpridos esta manh\u00e3 na regi\u00e3o centro\u201d e s\u00f3 est\u00e1 garantido o abastecimento a hospitais de Lisboa, Leiria e Coimbra para cerca de mais 24 horas. \u201c\u00c9 urgente que o Governo decrete a requisi\u00e7\u00e3o civil total para quem, insens\u00edvel sequer ao abastecimento a hospitais, insiste em incumprir os servi\u00e7os m\u00ednimos\u201d, refere na nota enviada \u00e0 Lusa. Questionado sobre qual o tipo de abastecimento concreto que poder\u00e1 faltar, o advogado esclareceu que se trata de g\u00e1s criog\u00e9nico, utilizado em equipamentos m\u00e9dicos. Greve est\u00e1 a causar preju\u00edzos de dezenas de milhares de euros por dia para empresas O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Mat\u00e9rias Perigosas (SNMMP), Francisco S\u00e3o Bento, disse hoje que as empresas de transporte de combust\u00edveis est\u00e3o a ter preju\u00edzo de dezenas de milhares de euros por cada dia de greve. \u201cAcredito que seja algumas dezenas de milhares de euros di\u00e1rios que as empresas est\u00e3o a abdicar\u201d, afirmou Francisco S\u00e3o Bento \u00e0 ag\u00eancia Lusa, em Aveiras de Cima, precisando que os motoristas s\u00f3 est\u00e3o a fazer oito horas de trabalho. De acordo com dirigente, o facto de os motoristas estarem apenas a cumprir oito horas de trabalho ter\u00e1 impacto negativo nas empresas. \u201cUma vez que s\u00f3 est\u00e3o a fazer oito horas, com certeza que est\u00e3o a ter algum impacto financeiro nas empresas\u201d, adiantou o presidente do SNMMP, indicando que n\u00e3o ser\u00e3o cumpridas \u201cas outras seis ou sete horas que costumavam fazer\u201d. A greve que come\u00e7ou na segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), com o objetivo de reivindicar junto da Associa\u00e7\u00e3o Nacional de Transportadores P\u00fablicos Rodovi\u00e1rios de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prev\u00ea uma progress\u00e3o salarial. 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Greve em Portugal: Vários trabalhadores não cumpriram Requisição Civil

Greve em Portugal: Vários trabalhadores não cumpriram Requisição Civil
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De Euronews com Lusa
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O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, itiu esta tarde que 14 motoristas não cumpriram o decreto do Governo

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O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, disse hoje que 14 trabalhadores não cumpriram a requisição civil decretada pelo Governo na greve dos motoristas.

"Foi-nos comunicado [pelas empresas] o não cumprimento da requisição civil por parte de 14 trabalhadores", disse o ministro do Ambiente em conferência de imprensa de balanço do segundo dia da greve dos motoristas, no Ministério do Ambiente, em Lisboa.

O ministro informou também que a 11 desses trabalhadores "já foi feita a devida notificação”, referindo que primeiro é feita a “notificação do incumprimento e depois é que há a notificação de estarem a cometer um crime de desobediência".

Em relação aos restantes três trabalhadores, estão ainda "por encontrar e notificar", acrescentou João Pedro Matos Fernandes.

O governante detalhou que dos trabalhadores que não cumpriram a requisição civil "foram formalmente comunicadas à GNR as seguintes falhas: três do distrito de Faro, quatro do distrito de Lisboa e três do distrito de Setúbal".

De acordo com o ministro, "todos alegaram baixa médica". Já à PSP "foram formalizadas quatro queixas, uma no distrito de Setúbal” e “as outras três estão ainda por localizar".

Militares já estão atrás do volante

Os militares já estão no terreno a substituir os profissionais, à ordem do conselho de ministros que decidiu aplicar Requisição Civil para travar a greve dos motoristas de matérias perigosos.

A medida, tomada, segundo o governo, por não estarem a ser cumpridos os serviços mínimos da greve, chega de forma amarga aos sindicatos, que garantem que o serviços mínimos foram cumpridos, mas que os motoristas destacados para os serviços mínimos não iam ultraar as oito horas de trabalho diárias, como estipulado por lei.

Pardal Henriques, porta-voz e advogado do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, em declarações à imprensa, disse que os motoristas estão a trabalhar "de pistolas apontadas à cabeça" e considerou de uma “vergonha nacional”, e de “um ataque violentíssimo à lei da greve”, o Governo substituir motoristas que já cumpriram oito horas diárias de trabalho por militares.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Pardal Henriques defendeu que “substituir estas pessoas, que já garantiram o trabalho delas, e colocar militares a trabalhar da parte da tarde é uma vergonha nacional, é um ataque violentíssimo à lei da greve”, acrescentando que “praticamente 100%” dos motoristas de matérias perigosas estão a ser escalados pelas empresas, “sem o conhecimento do sindicato”, para começarem a trabalhar às 06:00.

“Depois não venham o senhor ministro ou o responsável da Antram [Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias] dizer que não existem pessoas para trabalhar da parte da tarde, porque elas já trabalharam de manhã, já esgotaram as oito horas de trabalho”, acrescentou o assessor jurídico do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP).

ANTRAM diz que abastecimento a hospitais está em risco em menos de 24 horas

Os abastecimentos a hospitais das zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra “ficam, nas próximas 24 horas, seriamente comprometidos”, disse hoje o advogado da associação patronal Antram à Lusa.

Segundo um comunicado enviado pelo advogado da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram), André Matias de Almeida, os serviços mínimos foram “novamente incumpridos esta manhã na região centro” e só está garantido o abastecimento a hospitais de Lisboa, Leiria e Coimbra para cerca de mais 24 horas.

Questionado pela Lusa sobre qual o tipo de abastecimento concreto que poderá faltar, o advogado da Antram esclareceu que se trata de gás criogénico, utilizado em equipamentos médicos.

“É urgente que o Governo decrete a requisição civil total para quem, insensível sequer ao abastecimento a hospitais, insiste em incumprir os serviços mínimos”, refere em nota enviada à Lusa.

Governo desconhece constrangimentos no abastecimento a hospitais

O Ministério da Saúde afirma desconhecer constrangimentos no abastecimento de bens essenciais aos hospitais, como gases medicinais, lembrando que o fornecimento às unidades de saúde está garantido nos termos da resolução do Conselho de Ministros.

A resposta do Ministério à agência Lusa surgiu depois de um alerta da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) que indicava que o abastecimento a hospitais das zonas de Lisboa, Leiria e Coimbra “ficam, nas próximas 24 horas, seriamente comprometidos”, na sequência da greve de motoristas de matérias perigosas.

“O Ministério da Saúde não tem conhecimento, até ao momento, de constrangimentos no fornecimentos de quaisquer bens essenciais, designadamente gases medicinais, aos hospitais/centros de saúde, estando todas as unidades a funcionar normalmente”, referiu a resposta oficial enviada à agência Lusa.

O Ministério recorda ainda que “o abastecimento aos hospitais e centros de saúde está garantido através do o à REPA (Rede Estratégica de Postos de Abastecimento)” e que “está ainda garantido o o de todas as entidades, definidas como prioritárias, que prestem serviços de emergência médica e de transporte de medicamentos e dispositivos médicos”, conforme a resolução de Conselho de Ministros de 9 de agosto.

Segundo um comunicado enviado pelo advogado e porta-voz da Antram, André Matias de Almeida, os serviços mínimos foram “novamente incumpridos esta manhã na região centro” e só está garantido o abastecimento a hospitais de Lisboa, Leiria e Coimbra para cerca de mais 24 horas.

“É urgente que o Governo decrete a requisição civil total para quem, insensível sequer ao abastecimento a hospitais, insiste em incumprir os serviços mínimos”, refere na nota enviada à Lusa.

Questionado sobre qual o tipo de abastecimento concreto que poderá faltar, o advogado esclareceu que se trata de gás criogénico, utilizado em equipamentos médicos.

Greve está a causar prejuízos de dezenas de milhares de euros por dia para empresas

O presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, disse hoje que as empresas de transporte de combustíveis estão a ter prejuízo de dezenas de milhares de euros por cada dia de greve.

“Acredito que seja algumas dezenas de milhares de euros diários que as empresas estão a abdicar”, afirmou Francisco São Bento à agência Lusa, em Aveiras de Cima, precisando que os motoristas só estão a fazer oito horas de trabalho.

De acordo com dirigente, o facto de os motoristas estarem apenas a cumprir oito horas de trabalho terá impacto negativo nas empresas.

“Uma vez que só estão a fazer oito horas, com certeza que estão a ter algum impacto financeiro nas empresas”, adiantou o presidente do SNMMP, indicando que não serão cumpridas “as outras seis ou sete horas que costumavam fazer”.

A greve que começou na segunda-feira, por tempo indeterminado, foi convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM), com o objetivo de reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

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