Autoridades húngaras têm poucas esperanças de encontrar ainda sobreviventes do naufrágio desta quarta-feira a curta distância do Parlamento, em Budapeste
As autoridades húngaras têm poucas esperanças de encontrar ainda com vida outros sobreviventes do naufrágio de um barco com turistas sul-coreanos no Danúbio.
A embarcação, com 35 pessoas a bordo, ava sob uma ponte a curta distância do Parlamento húngaro, em Budapeste, quando colidiu com outro barco, afundado-se rapidamente.
O último balanço oficial aponta para sete mortos confirmados, todos de nacionalidade sul-coreana, e sete pessoas resgatadas, incluíndo os dois tripulantes húngaros. Vinte e uma pessoas estão dadas como desaparecidas.
O coronel Adrián Pál, da polícia de Budapeste, explicou que "as condições meteorológicas não facilitam as operações. O nível das águas do Danúbio está a subir e a distância que os mergulhadores conseguem ver, debaixo de água, é muito curta. E a chuva continua."
Com o avançar das horas, cada vez mais se teme o pior, como explica a jornalista da euronews, Anna Flori, que sublinha que é possível "ver como o rio está alto e a corrente é forte, junto à ponte Margaret, onde ocorreu o acidente, por isso é cada vez mais improvável encontrar alguém com vida, tantas horas depois do sucedido".
As autoridades húngaras têm estado em o permanente com Seul. A Coreia do Sul ofereceu toda a assistência possível, como explica o presidente Moon Jae-In, que ordenou "a utilização de todos os canais diplomáticos disponíveis para cooperar com o governo húngaro, para acelerar as operações de resgate", bem como "colaborar na investigação do acidente".
Algumas das vítimas mortais já foram identificadas e a polícia húngara abrir um inquérito criminal para tentar apurar as causas e circunstâncias exatas da colisão.
Este naufrágio é já um dos mais graves no país. O último registado no Danúbio aconteceu em 1996, perto de Viena, e saldou-se na morte de oito pessoas, que viajavam num barco de bandeira eslovaca.