Autoridades falam num provável ajuste de contas, que teve lugar numa praça do centro da capital mexicana, muito apreciada pelos turistas.
As autoridades mexicanas procuram respostas para o tiroteio que teve lugar no centro da capital, no sábado, e que deixou cinco mortos (três homens e duas mulheres) e pelo menos oito feridos.
De acordo com testemunhas citadas pelos media locais, três homens, vestidos com trajes tradicionais de músicos mariachis - um popular género musical mexicano - dispararam à queima-roupa sobre vários indivíduos, no que parece ter sido um ajuste de contas em plena Praça Garibaldi, no coração da Cidade do México.
O número de homicídios tem vindo a subir na capital mexicana, mas zonas turísticas e de atividades culturais têm sido, até agora, poupadas a este tipo de episódios violentos.
O mesmo não acontece com cidades como Cancún, Los Cabos e Acapulco, conhecidas estâncias turísticas.
A Cidade do México deverá registar um número recorde de homicídios este ano, no que constitui um desafio para o recentemente eleito presidente Andés Manuel López Obrador, que prometeu atacar de frente o problema da criminalidade violenta naquele país latino-americano.
Novas estratégias de combate ao crime
López Obrador, que assume o cargo dia um de dezembro, referiu uma estratégia para combater o crime violento no México, que am na luta contra a corrupção na polícia e por reformas na Justiça, tendo em conta, certos aspetos do sistema judicial dos Estados Unidos.
A polícia da Cidade do México diz que o crime, em especial o crime violento, se relacionam com o tráfico de drogas - um problema estrutural e que o México deve ainda enfrentar.
Os agentes de autoridade queixam-se da falta de meios para lutar com gangues violentos, especialmente quando se trata de cartéis de droga mais poderosos, como o de Jalisco.