Aproximadamente 4500 alemães participaram, sábado, numa marcha da extrema-direita em Chemnitz. A maior das manifestações da esquerda reuniu aproximadamente 4 mil pessoas. 1200 polícias fizeram a segurança.
Aproximadamente 4500 alemães participaram, sábado, numa marcha da extrema-direita em Chemnitz.
Mas a marcha acabou por ser interrompida após uma hora quando uma contramanifestação da esquerda bloqueou a estrada.
Durante os protestos, extremistas dos dois campos tentaram afastar-se, romper as linhas da polícia e entrar em confronto direto.
A marcha tinha sido organizada pelo partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) e o movimento xenófobo Patriotas Europeus Contra a Islamização do Oeste (PEGIDA).
Mais de 1.200 policias vigiaram as manifestações para evitar incidentes como os que aconteceram durante a semana.
A maior das manifestações da esquerda reuniu aproximadamente 4 mil pessoas e foi preparada por uma aliança de 70 organizações sob o slogan "coração em vez de ódio" à qual se juntaram políticos do Partido Social Democrata (SPD), Verdes e A Esquerda.
“Levamos a sério a mensagem do Dia Mundial da Paz, o começo da Segunda Guerra Mundial, 79 anos atrás. Ninguém que viva aqui pode dizer que não sabe onde o radicalismo de direita, onde o nacional-socialismo nos podem levar,”declarou a Presidente da Câmara de Chemnitz, Barbara Ludwig (SPD).
Em Chemnitz, as profundas divisões sobre a decisão de Angela Merkel de receber requerentes de asilo foram inflamadas desde o assassinato de um alemão de origem cubana, supostamente por dois emigrantes, no domingo da semana ada.