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O Lifeline é mais uma embarcação sem rumo no Mediterrâneo

O Lifeline é mais uma embarcação sem rumo no Mediterrâneo
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De António Oliveira e Silva com ´REUTERS
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O barco de resgate, com mais de 200 pessoas a bordo, viu a entrada recusada por Malta e por Itália.

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Menos de uma semana depois do chamado Caso Aquarius, que enfrentou Itália com as autoridades sas, há mais um barco de resgate no Mar Mediterrâneo com mais de 200 pessoas a bordo, o Lifeline.

Na manhã deste sábado, o Lifeline continuava à espera de uma solução diplomática para chegar a um possível destino.

As autoridades maltesas recusaram a entrada do barco de restage, justificando a decisão com o facto de a embarcação não se encontrar em perigo e não precisar de assistência.

Roma também recusou entrada do Lifeline, mas não sem criticar a posição tomada pelas autoridades maltesas, que classificou de "desumana," de acordo com palavras utilizadas pelo ministro italiano dos Transportes, Danilo Toninelli.

Itália ameaçou com arrestar o barco de resgate e fazer o mesmo com outras embarcações do mesmo tipo, como seria o caso do Seefzchs, da ONG See Eye.

O novo Governo de coligação, liderado por Giuseppe Conte, mantém a promessa lutar contra a imigração.

Roma acusou a Organização Não Governamental Lifeline de ter violado o Direito Internacional, já que terá acolhido, a bordo do barco de resgate, os migrantes, quando as autoridades líbias tentavam, alegadamente, intervir.

Mas a ONG insiste em que o que fez foi salvar um conjunto de pessoas que se encontrava em risco de vida, referindo que eram 230 pessoas, entre as quais 14 mulheres e quatro crianças.

De acordo com Axel Steier, representante na Alemanha da organização de resgate, as discussões continuavam este sábado entre os diferentes Estados.

Steirer falou ainda numa possível assistência da parte de Malta, que deverá fornecer "mantas, medicamentos e alimentos".

Mas o Lifeline deverá permanecer em Águas Internacionais até que seja encontrada uma solução.

Matteo Salvini, ministro do Interior (istração Interna) homem forte do novo Executivo, formado pelos eurocéticos e antimigração do seu partido, a Liga (antiga Liga Norte) e pelos antissistema do Movimento Cinco Estrelas, disse recentemente que Itália "não pode transformar-se num campo de refugiados."

Durante os dias de tensão com Paris e Madrid, Salvini chegou a comparar o Aquarius, barco de resgate com mais de 600 pessoas a bordo, a um "cruzeiro".

Outras fontes • RAI

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