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Sul-coreanos divididos perante visita inédita de Kim Jong-un

Caricaturas e cartazes contra Pyonyang num protesto em Paju
Caricaturas e cartazes contra Pyonyang num protesto em Paju Direitos de autor REUTERS/Kim Hong-ji
Direitos de autor REUTERS/Kim Hong-ji
De lusa
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Não muito longe do local da reunião entre os líderes de ambas as Coreias, decorreu um protesto contra o vizinho do norte

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Os sul-coreanos dividiram-se esta sexta-feira perante a inédita visita ao país de Kim Jong-un. Uns celebraram a histórica aproximação, outros insurgiram-se contra a presença no território do l~´ier norte-coreano.

Numa estação ferroviria de Seul, muitos assistiram por um ecrã gigante ao aperto de mão entre Moon Jae-in e Kim Jong-un como se fosse a final de um mundial de futebol.

Boa parte dos sul-coreanos têm esperança nesta aproximação, mas há também algum cepticismo em relação à Coreia do Norte.

Lee Sang-jung, tem 70 anos, reside na capital de Seul e disse ter visto a forma como "os dois líderes se encontraram como se a unificação já tivesse acontecido".

"Também me preocupa que a Coreia do Norte nos queira enganar. Espero que o escontro seja um sucesso mas, ao mesmo tempo, estou preocupado", reforçou Lee Sang-jung.

Com a maioria dos sul-coreanos em festa pela histórica reunião, ao mesmo tempo, não muito longe de onde os dois líderes coreanos apertavam as mãos e firmavam um acordo de paz para a região, decorreu um protesto anti-nortecoreano.

As ruas de Paju, encheram-se de críticos do regime da Coreia do Norte. Caricaturas dos dois líderes, cartazes a pedir o bombardeamento imediato do país vizinho e até panfletos com a bandeira norte-coreana em chamas deram expressão ao descontentamento pela aproximação dos dois líderes.

Portugal antecipa fim forma da guerra entre Coreias

O ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou em Bruxelas que "o gelo está quebrado" entre as duas Coreias, mas alertou que os gestos protagonizados pelos dois líderes são apenas o primeiro o no sentido da paz na península.

"O gelo está quebrado. Nestes processos o primeiro o é o mais difícil e esse primeiro o está dado. Portanto, estou otimista", assumiu Augusto Santos Silva.

O chefe da diplomacia portuguesa, que falava à margem da reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, a decorrer em Bruxelas, sublinhou que "os gestos são muito importantes em política externa e nas relações diplomáticas, mas ainda são gestos".

"Há aqui um ato refundador, que é a possibilidade de ter havido uma reunião face a face dos líderes das duas Coreias, mas agora é preciso avançar no sentido de termos resultados concretos, no sentido da paz e da estabilidade na região", completou.

Santos Silva disse que há vários resultados concretos que podem ser alcançados com esta aproximação e o primeiro será o fim formal da guerra da Coreia.

"Mas mais importante é que haja um espaço para que as conversações necessárias entre a Coreia do Norte e outros países muito importantes, como os Estados Unidos, possam fazer-se em condições produtivas e a breve trecho e que possamos avançar todos no sentido da desnuclearização da península da Coreia", indicou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português defendeu ainda que é "muito importante" que a comunidade internacional, designadamente através das Nações Unidas, possa acompanhar este processo

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