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Dinamarca altera quotas para acolhimento de refugiados

Dinamarca altera quotas para acolhimento de refugiados
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De Euronews com REUTERS
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Governo defende aprovação da lei porque é "impossível prever" quantos refugiados vão chegar ao país no futuro.

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A Dinamarca vai deixar de aceitar uma quota de refugiados imposta pelas Nações Unidos, depois de mais uma lei aprovada pelo parlamento, no sentido de endurecer as condições de entrada no país.

De acordo com a lei, Copenhaga recupera plenos poderes no que ao estabelecimento de entradas anuais de migrantes diz respeito.

Em 1989, a Dinamarca aceitou acolher 500 refugiados por ano, de acordo com um programa da ONU, destinado a aliviar a tensão sofrida por países situados próximos de zonas de conflito.

Mas o Governo dinamarquês vê as coisas de outra forma, depois da chamada crise dos migrantes e refugiados, que começou em 2015. Na altura, quase 20 mil pessoas pediram asilo na Dinamarca.

A nova lei implica que o ministro da Migração possa decidir quantos refugiados serão aceites ao abrigo de qualquer programa das Naçoes Unidas - sendo 500 o máximo, com exceção feita para casos considerados "excecionais".

A ministra dinamarquesa da Migração e Integração, Inger Stojberg disse, quando propôs a lei ao parlamento, que a medida era importante porque "é difícil prever quantos refugiados e migrantes irão aparecer na fronteira para pedir asilo" e que todos sabiam o quanto era "difícil integrar os que já tinham chegado."

Para o Partido Social-Liberal, na oposição, a medida vai colocar mais pressão sobre países que já lidam com um elevado número de migrantes e refugiados.

Cerca de seis mil pessoas pediram o asilo à Dinamarca no ano ado.

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