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Milhares de pessoas no funeral da jornalista maltesa assassinada

Milhares de pessoas no funeral da jornalista maltesa assassinada
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A família da jornalista assassinada fez saber publicamente que não queria quaisquer governantes ou membros da oposição no funeral.

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Foi com flores e aplausos que milhares de malteses se despediram esta sexta-feira de Daphne Caruana Galizia, a jornalista de investigação assassinada a 16 de outubro, com a explosão de uma bomba no seu automóvel.

Num funeral onde não tiveram lugar quaisquer governantes ou membros da oposição, por vontade expressa da família, o dia foi ainda assim de luto nacional.

Apesar de já terem ado três semanas sobre o atentado, ainda ninguém reivindicou a autoria ou foi acusado neste crime. E mesmo sem a justiça dos homens, o arcebispo Charles Scicluna, que presidiu à cerimónia, lembrou que os responsáveis nunca irão fugir à justiça de Deus. Sob o olhar emocionado do marido e dos filhos, o carro fúnebre deixou a igreja ao som do hino nacional maltês.

Considerada uma jornalista de prestígio no seu país, Daphne Caruana Galizia estava envolvida na investigação dos Panama Papers. Entre as últimas revelações no seu blog – ‘Running Commentary’ – estava a existência de um alegado esquema de corrupção que implicava o primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat.

O assassinato da jornalista motivou já o repúdio do governo, que ofereceu uma recompensa de um milhão de euros por informações sobre o caso. A investigação da polícia maltesa conta já também com o contributo do FBI norte-americano e da Europol.

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