O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou esta segunda-feira ao Uganda.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chegou esta segunda-feira ao Uganda.
No aeroporto de Entebbe, recordou o 40º aniversário da operação israelita de resgate dos ageiros do voo Tel Aviv-Paris, desviado para Entebbe em julho de 1976 por palestinianos e alemães, operação militar que custou a vida ao irmão, o comandante Yonatan Netanyahu.
Para o chefe de governo de Israel, em Entebbe, os comandos israelitas combateram pela humanidade e pela civilização: “Quando o terrorismo tem sucesso num lugar, contagia outros lugares e quando o terrorismo é derrotado num lugar é enfraquecido no mundo inteiro. Por isso Entebbe representa mais do que uma vitória israelita, foi também uma vitória de toda a humanidade no combate contra aqueles que ameaçam a nossa civilização”.
O avião da Air , sequestrado por palestinianos da Frente Popular de Libertação da Palestina e alemães das Células Revolucionárias, aterrou no Uganda a 28 de junho. Os sequestradores exigiam a libertação de 53 simpatizantes da causa palestiniana, 29 deles detidos em Israel. O governo israelita fingiu ceder às exigências, ganhando tempo para a operação das forças especiais israelitas Sayeret Matkal.
Na noite de 3 para 4 de julho 102 reféns foram libertados. Três morreram no ataque, assim como 20 soldados ugandeses, sete sequestradores, e o comandante israelita Yonatan “Yoni” Netanyahu.
O Uganda é a primeira etapa de uma viagem de quatro dias do chefe do governo israelita à África subsaariana. A seguir, Netanyahu visitará o Quénia, a Etiópia e o Ruanda.